O Valor do ser Humano Rubem Alves
Para um pensante, toda questão que envolve o ser, deveria ser bem vinda, pois não há enunciado que parta do além, sempre somos nós, os humanos, os protagonistas ou antagonistas da situação, quando não, seremos porta vozes.
Chama-me Estrela, mais vale ser pulverizado pelo calor de suas entranhas do que viver no labirinto, onde as pedras dizem me amar.
Não adianta ter dois olhos ou até usar óculos, pois o ouro para ser visto tem que ser bem polido e ainda dependerá, do valor atribuído.
Dois olhos e acessórios podem ainda não revelar o que está escondido, veja quem se esforçar e ouça se tiver ouvido.
Viva a introspecção!! Devo ser doutor de mim e em mim!! Ninguém deve saber mais de mim que eu mesmo!!
"Nascer em meio à pobreza pode ser a escola mais severa e valiosa para o espírito, mas permanecer nela, quando há em si a força de transcendê-la, é renunciar ao próprio poder."
Ser prisioneiro com privilégios excessivos ou com falta de dignidade não ressocializa ou reabilita o condenado. No primeiro caso a arrogância continua a imperar e, no segundo, a injustiça imposta geralmente faz nascer mais um marginal. As penas para os fracos são rigorosas, para os poderosos benesses e a justa medida não existe. 22/05/2019
Para ser feliz e grato pela sua vida aqui na Terra, você precisa tentar viver sempre o agora, o momento presente. Pois, quando vivemos no passado, algo que não podemos mudar, caímos em depressão. E quando vivemos no futuro, algo que ainda não aconteceu e não sabemos se ocorrerá da forma que gostaríamos, ficamos ansiosos, agitados e sem paciência. Por isso, viva o agora com gratidão e amor, pois é no presente que você define o momento de sorrir ou chorar.
Do nada veio a vontade.
Da vontade nasceu o ser.
Do ser nasceu o amor.
Do amor nasceu você.
E em você, tudo retorna à Fonte Da Criação
O poder de nossas palavras e gestos não precisa nunca ser subestimado, eles são sementes de compreensão que se plantam nas vidas alheias e podem florescer em formas inesperadas.
O fino véu da inocência rápida e facilmente pode ser rompido, a venda da ignorância possui espessas e resistentes camadas, e muitas vezes estão ligadas ao âmago do ser.
cansa lutar pra está no coração de alguém, cansa tentar ser especial pra alguém. sempre vem aquela maltida voz perguntar, por que ninguém luta por você? Ninguém faz questão da sua presença?...Talvez seja melhor assim, somente eu e a solidão...bons amigos inseparáveis. Cansa sempre ser a pessoa que demonstra sentimentos que manda mensagem, a que vai atrás e quando finalmente você cansa e aceita a realidade... você vira o vilão sem coração...
Uma hora a gente cansa,cansa de lutar
"À Deriva"
À deriva em um mar sem fim,
Sem rumo, sem destino, assim,
Um ser perdido, sem saber o que quer,
Buscando algo que nem pode descrever.
Caminha sem rumo pela estrada da vida,
Sem encontrar a paz tão desejada, querida.
Como folha ao vento, vai sendo levado,
Sem saber para onde está sendo guiado.
Na imensidão do universo, vagueia sem direção,
Procurando respostas, buscando a razão.
Mas o que procura, ele mesmo não sabe,
Um vazio profundo em sua alma invade.
À deriva, perdido em seu próprio ser,
Sem compreender o que o faz sofrer.
Tateando na escuridão da incerteza,
Em busca de uma luz, de uma clareza.
Quem és tu, alma errante e confusa?
O que buscas nessa jornada obtusa?
Que rumo tomarás, que caminho seguirás?
À deriva, quem és, só tu sabrás.
No sonho nasce a obra que há-de ser,
Por génios concebida, além do ver,
Visão sublime, além do nosso ser,
Imaginada antes do amanhecer.
Mas vem o lutador, sem hesitar,
Com força, a persistir, a trabalhar,
Nos braços leva o sonho a edificar,
Vence os desafios, faz o ideal brilhar.
E eis que o fruto, então, se faz luzir,
Os felizes desfrutam, vão sorrir,
Na obra pronta, vão-se deliciar,
No prazer de quem viu o sonho abrir.
Mas sempre há-de vir a crítica vil,
Dos velhos do Restelo, senil,
Que nada cria, só sabe obstruir,
Em sua sombra, o novo a reprimir.
Assim se faz a história, em ciclo eterno,
Do génio ao lutador, prazer fraterno,
Passando pelo crivo deste inferno,
Dos inúteis crónicos, sem inverno.
Uma despedida difícil
É amar e ver que não pode ser.
Como a árvore que não cresce
No solo que não a nutre.
Ficar seria esperar pelo impossível,
Tolerar a ferida que não sara,
Aceitar o pouco, perder-se
Na tentativa de não perder o outro.
A natureza não espera,
Não hesita, não sofre.
O rio corre sempre para o mar,
Mesmo que deixe a montanha para trás.
Sabemos que deixar ir dói,
Mas é o caminho para a cura.
Às vezes, partir é amar,
Não por falta de amor ao outro,
Mas por amor a nós mesmos.
Com a simplicidade do vento
Que sopra sem mágoa,
Partimos, porque tudo é como deve ser,
E no amor-próprio encontramos a paz.