O Ultimo Poema
A vida as vezes bate forte demais. O problema é que não aprendemos a esquivar e muito menos absorver com um sorriso de deboche.
Você é o que acredita e define ser e NÃO aquilo que te chamam, o que falam de você ou como te tratam.
Ou obedecemos a lógica fisiológica e nossos alarmes até explícitos ou adoecemos e NÃO poderemos reclamar e nos queixarmos.
Quando vou chegando a mais uma nova decisão, depois de questionar e refletir bastante, "meto o louco" mesmo, blindo-a e vão ficando APENAS as pessoas que RESPEITAM, sem precisar concordar.
Esperança e Otimismo compõem o sangue que corre nas minhas veias e artérias, abastecidos da mais pura, consistente e insistente fé raciocinada
Seja o que quiser MAS NÃO imponha suas ideias e modo de viver a ninguém, E MAIS, não condene quem pensa e age diferente e muito menos se ache melhor ou especial.
A vida é um rio que segue de diversas formas, com trechos lentos ou rápidos, com águas barrentas ou limpas, as vezes parece interrompido e nos obriga a encontrar o mar, nosso destino lindo e vasto.
Entender a dimensão das águas, sua força e o curso de um rio é preciso, primeiro, conhecer as suas nascentes. Algumas pessoas levarão dias, meses, anos, outras, uma vida inteira.
Como as águas escuras do rio negro, cheio de mistérios, é como eu te imagino. Me desconcerto nos seus encantos, de beleza estonteante, me faz simples, me deixo levar. Até pode me chamar de Solimões, só meu prazer.
Ainda gela meu peito o sentimento da sua fragrância de Acqua fresca, embora a pouca habilidade de entender os motivos que a fizera se afastar de mim naquele momento, o que me fez tão pequeno, mas não menor que a capacidade de compreender o fato de que, nem todas as coisas nas quais nos empenhamos deem certo.
Que sigamos nossos destinos incertos, mas ainda que eu caminhe nos trilhos que a vida reserva para mim, eu não me surpreendo em sentir a essência de Acqua fresca que você deixou no tempo e que o vento às vezes insiste em trazer de volta para mim.
Às vezes seja esse o nosso refúgio, se perder na mansidão deste oceano azulado, observando a calma das ondas, desprovido da minha inquietude que eu me misturo a natureza, me move, me comove. A orla me faz sentir parte dessa natureza infinita.
Quando as flores do seu jardim já não têm o mesmo brilho, a mesma cor o mesmo perfume... Não adianta regar, deve-se primeiro mudar suas raízes.
Já é madrugada, o sono é leve para os caminhantes noturnos, embora nem todo encanto seja feitiço, meus pensamentos ainda tocam os seus, troquei as frases, os pronomes para proteger o seu nome, enquanto eu me afogo nesse silêncio, você chega como uma febre que não passa, a cor do seu vestido, ainda que como um filme, a torna a mais linda da noite.
É verão de dezembro. O sol foi tão gentil, enquanto eu buscava as palavras de alguns versos. Estes que mexiam com a minha inquietude, que não doma esse mundo selvagem lá fora, mas é o suficiente para me fazer vagante.
Ainda que eu esqueça, minha consciência reconhece: uma dose de loucura não desaparece. Apenas criamos um espaço para repousar, até o despertar de simplesmente ouvir o seu nome.
Por mais diferentes lugares por onde vagueiam os meus pensamentos, além de aqui dentro de mim, sempre encontram os teus que acolhem o melhor do meu eu.
Palavras ao vento, que varrem para tão distante mas também são capazes de trazer para bem mais perto quando se permitir compreende-las.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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