O Tempo tudo Devora
Não adianta fazer jejum de carne vermelha na 'sexta-feira santa' se, no cotidiano, você 'devora' o próximo com mentiras, injustiças e corrupção...
Existe algo que me devora. Trata-se de uma questão incognoscível. A maneira de como são superficiais as pessoas, de como são apegadas a coisas sem valor algum, sem sentido algum, sem nenhum tipo de mérito. Nossa sociedade está cada vez mais insuportável, cada vez mais impossível de se viver no meio de tanta gente que só pensa em dinheiro, em mansões, em carro do ano, em roupas de grife, em bebidas e comidas caras que são na maioria das vezes prejudiciais ao nosso organismo e o resultado delas é se tornar um monte de xixi e de cocô. Pra quê que eu quero joias? Pra quê tanta competição? Qual a necessidade de se obter títulos, reconhecimentos? O homem se interessa tanto por tanto, por quê? Isso me devora, me assombra. Não entendo como as pessoas são tão dadas aos seus vazios egoístas, tão preocupadas com aparências, com conveniências, com regras elegantes de etiquetas que não passam de imposições comportamentais. Onde vamos chegar, onde queremos chegar? Eu sei onde eu quero chegar e sei para onde estou caminhando. O meu lamento é por estar sozinha na minha estrada. Não há com quem compartilhar o meu sonho de transformar a vida em amor e arte. Há algo que me devora: a frieza humana, a insensibilidade dos homens, o desamor ao seu semelhante. Não consigo entender.
Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.
Paixão reciproca
Ela me devora com aqueles grandes olhos castanhos, coroados por longos cílios curvados e com os lindos lábios carnudos em tom bordô, pronuncia palavras entre nós.
Acaricia cada linha do meu corpo pálido com seus dedos longos e mãos frias, por fim abraça-me carinhosamente num gesto suave de gratidão. Cuidadosamente me põe pra dormir ao seu lado e sonha com as minhas narrativas... "Dorme anjo moreno que repouso feliz em sua cabeceira na esperança de vê-la em breve".
Tenho a sensação de que cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás?
Se hoje fosse um dia normal, não haveria problema. Mas… Esqueci que hoje era um dia de azar. É estranho, mas vou morrer. Hoje é meu último dia. Se soubesse, teria acordado mais cedo.
(...) insinuava em mim duas suspeitas terrivelmente dolorosas. A primeira era de que a minha vida tinha já começado (quando todos os dias me considerava como que no limiar da minha vida ainda intacta, e que só começaria no dia seguinte de manhã), mais ainda, que o que se ia seguir não seria muito diferente do antecedente. A segunda suspeita, que a bem dizer não passava de outra forma da primeira, era de que não estava situado fora do Tempo, antes sujeito às suas leis (…) Teoricamente sabe-se que a terra gira, mas de facto não damos por isso, o chão que pisamos parece que não se mexe e vivemos tranquilos. É o que se passa com o Tempo na vida.
Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás.
Eu tinha que voltar, mas, antes que percebesse, era verão. Estar com vocês dois… era tão divertido. Foi a primeira vez que vi um rio na superfície. A primeira vez que andei de bicicleta. A primeira vez que descobri quão vasto é o céu. E, acima de tudo, a primeira vez que vi tanta gente num só lugar.
Havia uma pintura que eu queria ver. Não importa quão longe… Nem onde estivesse… Não importa quão perigoso fosse… Eu queria vê-la. Na minha época, ela já tinha sido destruída num incêndio. Sua localização antes dessa época era desconhecida. Só foi confirmada sua existência nessa época, nesse local, nessa estação. Eu só precisava vê-la. Eu ia me lembrar dela pelo resto da vida.
Pessoas do passado não podem aprender sobre o salto temporal. Eu quebrei essa regra. Por isso, não vou mais te ver.
Eu quero achar uma prova concreta de que você não me amava tanto. Eu quero muito achar para que eu finalmente consiga te esquecer. E se eu não fizer isso, como é que eu vou conseguir te esquecer?
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