O Tempo tudo Devora
Sinto que não é perda de tempo
acreditar na humanidade
e que tudo tem jeito na verdade.
Posso doar meu tempo a quem é
desamor, mas acredito que ainda
essas pessoas possam ser flor...
A cada dia vou plantando carinho
e espalhando o amor e quem sabe
amanhã, tudo pode se recompor
e se fazer novamente um mundo
de mais amor..
Não fique ai parado, futuramente você vai se perguntar: "por que eu não aproveitei quando tinha tempo lá trás?"
Não se coloca curativo em feridas abertas, a gente tem que esperar cicatrizar para se curar!
Não é colocando sal, muito menos assoprando, é se expondo sol a sol que ela vai cicatrizando 🧭
O tempo de João Carlos Campos
De tempo ao tempo, mas não espere muito tempo, porque o tempo passa rápido e logo ficamos sem tempo!
Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
TODO TEMPO O TEMPO TODO
Majestosa é a natura
Que apresenta fauna e flora!
Coloração se mistura
No Vergel a toda hora!
Eu que sou um nordestino
Que tem força igual bambu,
Meu contemplar vespertino
Exalta o mandacaru!
Sobre o bem viver das aves
Quase sempre me debruço...
Porque vivem sem entraves,
Com Deus controlando o pulso!
Todo tempo o tempo todo
Pulsa a vida em nosso ser,
Não importa, se no lodo,
Ou onde o ente viver!
"A Poesia é" mui bela...
Nos eleva às alturas...
E nos faz navegar nela
Sobre mares de ternuras!
O que somos hoje se transformará em uma breve recordação, guardada na memória das pessoas por um curto lapso de tempo.
A Costura do Tempo
No concerto do tempo, onde a memória ressoa,
a roda da costura torna-se volante,
em mãos infantis, nervosas de esperança.
Ali, sob a mesa antiga de madeira,
um mundo se desenha em trilhas e trilhos,
na imaginação fértil que a tudo acolhe.
De ferro e linhas, nascem sonhos motorizados,
o silêncio da máquina transforma-se em estrada,
levando a alma a paragens nunca dantes vistas.
A cada giro, a promessa de um novo destino,
na simplicidade do brincar, a vastidão do universo.
Ah, os primeiros carros, feitos de nada
e de tudo que o coração de uma criança possui.
Éramos inventores, pilotos, aventureiros,
com um fragmento de mundo nas mãos,
tecendo histórias que o tempo jamais apagará.
A criança antevê a felicidade,
não espera que ela chegue para ser feliz.
Hoje, ao lembrar desse recinto sagrado,
onde o riso desafiava o impossível,
sinto a saudade suave como brisa estival,
acariciando o peito, evocando a magia
de quando podia costurar o tempo no chão da sala, meu infinito caminho.
[O TEMPO DOS HISTORIADORES E O TEMPO DO CALENDÁRIO]
Um sinal evidente da necessidade de diferenciar enfaticamente o tempo cronológico e o tempo da história é a não-coincidência entre os séculos dos historiadores e os séculos da cronologia, estes últimos contados de cem em cem anos. A proposta historiográfica que encontra mais respaldo entre os historiadores atuais, por exemplo, atribui novos limites ao século “XX”, que não os do calendário secular tradicional. Ao invés de começar em 1901, o “século XX dos historiadores” inicia-se em 1914 – data de eclosão da primeira das duas grandes guerras mundiais, as quais encaminham a devastadora crise dos imperialismos europeus e preparam todo o contexto da Guerra Fria e do estabelecimento de uma política internacional bipolarizada entre os Estados Unidos e a URSS. Este mesmo século que começou um pouco mais tarde termina um pouco mais cedo, em 1989 ou 1991, conforme se queira – já que estas são as datas, respectivamente, da queda do Muro de Berlim e da desagregação da União Soviética, encerrando o período de bipolarização política. Ao mesmo tempo, os anos 1990 já introduzem uma verdadeira reconfiguração tecnológica. Por isso, o historiador Eric Hobsbawm subtitulou seu livro sobre o século passado (a Era dos Extremos, 1994) como “o breve século XX”.
De igual maneira, os limites entre duas “eras” são sempre móveis, de acordo com a análise de cada historiador. Quando se encerra a Antiguidade Romana? Com o saque de Roma em 410, com a invasão vândala em 455, ou com a deposição de Rômulo Augusto em 476? Ou, mesmo antes, será que não devemos considerar, para finalidades de datação do fim da era antiga, a vitória devastadora dos godos sobre as legiões romanas em 378 d.C? Ou talvez, quem sabe, rejeitando todas estas datas pontuais, o fim da antiguidade não será melhor assinalado pelo novo papel que passa a desempenhar o Cristianismo nas sociedades agrupadas sob a égide do Império Romano? Os tempos dos historiadores, enfim, não precisam fazer nenhuma concessão, se não quiserem, aos limites bem arrumadinhos dos séculos cronológicos.
[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2013p.26].
Tudo passa... desde o mais humilde plebeu até o reino mais poderoso passarão... Os feitos, as alegrias, as vitorias e derrotas, passarão... E os anos passarão: o tempo devorará tudo... Ficarão as marcas; de tudo que foi bom e deu certo; e tambem todos os arrependimentos... (Victor Antunes).
A idade chega, o tempo fugaz...
Hoje troco qualquer peleja por um "tanto faz"
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