O Sol e o Vento
Eu acreditava que levaria uma vida inteira para entender o coração humano. No final, só foi preciso um único dia.
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...
Um abraço, um beijo, um afago, o sol de toda manhã, um almoço em família, o vento no rosto, um sorriso, uma boa lembrança, um bom amigo, um jogo de futebol, chocolate, a praia, uma festa, dançar, cantar, gritar, comemorar, ... tão simples né? Tão simples, e tão necessário! Mas tão esquecido pela rotina. Ninguém mais aproveita as coisas simples da vida; Ninguém dá o devido valor... Preguiça? Eu diria acomodação. Há solução? Simples. É só olhar em volta, e perceber o quão maravilhoso é estar vivo. Ver que existem tantas coisas no mundo, e sobretudo, ter vontade de olhar, ver e descobri tudo o que for possível. Saber viver! Eu diria... aproveitar. Crer. Sentir. Perceber. Aceitar. Sonhar... amaaaaar. Amar o mundo, amar o dia, a noite, o canto dos pássaros e sobretudo, amar a vida! Amar viver, e crer que tudo pode sempre melhorar.
Sou filha do Sol, trazida pelo vento.
Sou verdadeira Bruxa por dentro.
Bruxa nascida do fogo,
meu espirito é soberano.
Sou a transformação,
a destruição e também
sou a criação.
Vivo com liberdade, criatividade e lealdade.
Assim vão me encontrar.
E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela
Os meus olhos vão achar
na chama daquilo que queima
o meu espirito, estará lá.
Mas logo vos aviso,
se mau intencionado estás,
não procurarás.
Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos,
E, até que nos encontremos, de novo...
Que Deus lhe guarde nas palmas de suas mãos!
Quando o sol se põe
e um vento soturno começa a soprar,
tudo pode acontecer.
E é bem provável que logo se descubra
o verdadeiro sentido da palavra desespero.
Ela, Cigana.
Sou mulher do tempo, guiada pelo vento;
sou mulher do Sol e amante da Lua;
sou mulher da rua.
Sou mulher da luz e da escuridão,
minha casa é a imensidão.
Sou feiticeira antigamente perseguida,
mas ainda, por muitos, temida.
Sou andarilha sempre em busca,
guerreira sempre na luta.
Sou mulher de escolhas e de opinião,
vejo o destino na palma da mão.
Sou mulher de muitas diretrizes,
traçadas por minhas cicatrizes.
Sou mulher de corpo frágil,
mas de alma forte.
Sou a força de toda uma vida
e prova da inexistência da morte.
Se um dia eu cruzar seu caminho agradeça, moço,
poucos têm essa sorte.
Que o caminho seja brando a teus pés
O vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face
As chuvas caiam serenas em teus campos
E até que eu de novo te veja
que os Senhores te guardem
nas palmas de Suas mãos.
O Vento e o Sol
"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se.
O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o paletó."
Moral da história:
O amor constroi, a violência arruína.
Que o vento esteja sempre as suas costas e o sol em seu rosto , e que os ventos do destino te levem a dançar nas estrelas
Soneto de despedida
De repente, do sol fez-se tempestade
A serenidade do dia ensolarado tornou-se vento violento
E da mesma forma a felicidade se converteu em sofrimento,
Como a segurança de ter-se um amor ao lado, saudade.
De repente, a bondade transformou-se em maldade,
E toda história de amor, não passou de um romance de cinema
E tudo isto virou saudade,
E a saudade virou verso, rima e poema.
E de repente o verdadeiro amor acaba num dilema
Os dois amantes separam-se como a clara da gema
E transforma-se em poema.
Fez-se da proximidade, a distância
Fez-se de um romance, um amor sem importância
De repente, tudo de acaba como a infância.
(interpretação de "Soneto de separação", de Vinícius de Moraes).
O porto é o lugar mais seguro para um barco, mas ele não foi feito para ficar lá; seu destino é navegar.
(…) E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.
