O Sol e o Vento
Sabe, embora às vezes pareça, algumas pessoas - aquelas bonitas como nuvens em dia de vento solar - não são assim, tão impossíveis de tocar.
(espera, eu vou contigo)
A flor cor de rosa
Uma flor no meio da calçada
Tão delicada que poderia ser levada pelo vento
Nasceu ali mesmo, do nada
De uma rachadura que se abriu no cimento
Flor raquítica de talo fino
Que temia ser pisada
Qual seria o seu destino?
Foi nascer justo no meio da calçada!
Os humanos trafegavam perto dela
Rostos sérios ou risonhos e nem olhavam para ela
De repente a flor rosa ficou amarela de medo
Pois quase foi pisoteada,
a coitada não queria morrer tão cedo!
Ah sorte dela foi o olhar sensível de uma criança
Que a viu de longe e a levou dali
e a plantou num vaso de esperança
Então a flor rosa se desenvolveu muito frondosa
Mostrava toda a sua beleza e estava orgulhosa!
Ela parecia dizer a todo mundo:
-Olha estou aqui,
eu sobrevivi por causa do amor de uma criança!
E dizia aos quatros ventos,
” que quem espera sempre alcança”!
Queria dizer a todos que estava feliz da vida!
E que nós temos que ter fé, mesmo sendo rosa,
cravo, crisântemo ou margarida!
No jardim imenso que é a vida, nós somos como as flores
Que nascem das sementes e são de todas as cores
Que sobrevivem em meio a uma tempestade de verão
Pois quem luta e se agarra no ultimo fio,
sempre encontra uma solução!
Se você for uma pessoa que se sente abandonada
e só encontra obstáculos na sua estrada,
faça como a flor que não se entregou!
Desviou, desviou ...
E mesmo com a tristeza de ter nascido no meio do cimento
Sofreu, lutou, venceu
e para as outras flores se tornou um exemplo!
Hoje a flor rosa está sorrindo e já sofreu até demais
E vive num vaso de esperança, numa vida de paz
Ela está radiante e se sente revigorada
Porque mostrou o quanto é resistente,
sobreviveu as agruras de uma calçada!
❝
Roda mundo, roda vida, roda vento.
Passa tudo, passa tanto, passa tempo.
Rodopiam as cores
na eterna reticência do momento.
Entre uma volta e outra do destino,
continuo apenas um menino
a soprar meu gira-sonho como um cata-vento.
O luar enche a terra de miragens
E as coisas têm hoje uma alma virgem,
O vento acordou entre as folhagens
Uma vida secreta e fugitiva,
Feita de sombra e luz, terror e calma,
Que é o perfeito acorde da minha alma.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
Nosso maior inimigo é o Tempo,
Esse covarde voa como o vento.
Uma batalha contra ele nunca será ganha,
Ninguem nunca obterá essa façanha.
Se voce tem algo a fazer vá e faça,
Pois ou nós o perdemos ou ele simplismente passa.
Quero balançar no vento... da vida ...
As vezes silencioso...as vezes barulhento.
E que sempre anuncia a chegada de um novo tempo.
´´ Chutei o vento, sorri para o nada,
lembrei dos momentos,das conversas na madrugada.
você é o verso Oceano do Djavan,
é a poesia que decanto pela manhã,
é o motivo do sorriso no meu rosto
me abraca é de graça não paga imposto,
vem! Deita a cabeça no meu peito e calma
bem, deixa eu acalmar sua alma.
Leonardo Kerigma - Romance
É tão bom acordar sentindo seu cheiro, sua pele... O vento traz consigo o cheiro dos seus cabelos lisos e esvoaçantes... Parece uma flor de tão cheirosa.
Oscilo ao sabor do vento e estremeço sob o trovão. Mas… não temo as intempéries. Nem me dobro perante ninguém.
Quando vier um vento forte, somos nós, meros navegantes quem vamos escolher içar velas para seguir novos rumos, ou não, para permanecermos onde estamos... Já o vento, é indiferente às nossas escolhas e segue sempre adiante...
Deixe o vento levar...
Se não acrescenta,se não emociona,
Deixe que vá.
Se agarre ao que te aquece os sentidos,te ferve os sentimentos.
A vida é sem graça demais quando se vive um marasmo por dentro!
Velha Lágrima
Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.
Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.
Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?
Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?
Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?
Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?
Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...
Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...
Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Deus zela por nós, ele é a voz que ouvimos no silêncio, o olhar cuidador que nunca cansa, o vento calmo que sopra esperanças,
a doce companhia que afaga o coração.
O abraço certo que nos protege, o caminho certo que nos rege,
a resposta das preces, a chave certa para a felicidade.
Deus é a nossa força, a cura da alma, a paz que veste nossos sonhos, adoça nossos sorrisos.
É ele a providência, o socorro e a presença no momento preciso.
05-03-19
Existe um universo girando dentro de você. Você tem que aprender a ser sua própria terra, vento, fogo e água. Você é um fenômeno natural - não um desastre natural.
Menino!
Amar é para os tolos
Que amam como o vento
Ao bater numa flor
Há num peito um calor
Naquele menino
Um sorriso bonito
Num mundo de dor
Várias almas perdidas
Sofridas,amargas e feridas
A procura de amor
E uma vida com cor
E nessa vida paralela
Aquele menino
Encontra o amor
Procuro estar na felicidade que brota com um murmúrio de vento, na alegria mansa das manhãs ...
Nas flores que perfumam o coração, nos olhares de paz, na luz interior que acende entre nós.
Em tudo que remete o bem...é bem ali que quero sempre estar...
