O Silencio de uma Tela em Branco
não enterrarei as minhas mãos
não enterrarei
as minhas mãos
por não caberem
na terra dos outros.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "não enterrarei as minhas mãos")
malmequer negro
percorro pulsante o corredor
de pés mudos como muros
ergo o intransponível crânio
nascendo e dormindo prescrito
adio a translúcida sibilância
malmequer fulgente e negro
que levo ao peito como um sabre
recito pelo adejar rítmico dos lábios
salmos rituais ossos barro pó
fulgurante translação das veias
arde-me o míope sangue vertical
escorrendo pelo lantânio e lutécio
hei-de criar pedra sobre pedra
farei da luz dois vítreos ciclopes
pousarei nos pilares de hércules
a incorpórea maldição dos deuses
e levitando andarão as testas
dos homens e deuses
dos deuses homens
sit tibi terra levis[1]
requievit in pace.[2]
[1] que a terra te seja leve
[2] descansa em paz
(Pedro Rodrigues de Menezes, "malmequer negro")
Se olhar como me formaste, verei que sou pó e do voltarei, mas quando eu respirar... eu vou me lembrar... que o fôlego é Todo Teu.
O ser humano foi criado para amar. Amar a família, as crianças, os jovens, os idosos; foi criado para amar os animais, a natureza e acima de tudo, amar o seu Criador,
Nessa torcida organizada do anonimato, por mais que os sonhos pareçam inalcançáveis, sempre existe aquele um por cento de esperança lutando para que as coisas possam dar certo, para que as lágrimas sejam transformadas em força e tudo possa ser uma conquista para o atual portal do coração, eu sou seu torcedor, você vai conseguir.
Talvez você seja a personagem principal da minha peça de teatro solitária, no final só sobramos eu e você, dois loucos fanáticos por amor e música.
Hoje só por hoje eu queria voltar no tempo e dizer pra mim mesma, você não deve perder sua sanidade mental com pessoas tão egoístas.
O fantasma de Ani ( nas ruínas de 1001 igrejas).
De longe eu vejo as ruínas
Se eu pudesse ver mais
Eu veria as mil e uma igrejas
Oh Ani! Tu foste grande!
Seda, reis e riquezas tiveste
Se eu pudesse saber mais
Basalto em vermelho e amarelo
Oh Ani! Tu foste tão linda!
Oh Ani!
O quê resta-me de ti?
Oh Ani!
Apenas teu perfume!
Oh Ani!
O quê resta-me de ti?
Oh Ani!
Apenas teu perfume!
De longe eu vejo as ruínas
Se eu pudesse ver mais
Eu veria a sua decadência
Oh Ani! Tu foste destruída!
Morte, invasores e terremotos
Se eu pudesse viver mais
Eu veria seus restos mortais
Oh Ani! Tu és um fantasma!
Oh Ani!
O quê resta-me de ti?
Oh Ani!
Apenas teu perfume!
Oh Ani!
O quê resta-me de ti?
Oh Ani!
Apenas teu perfume!
"Insana "
Eu sou a fúria que arranca a pele
A sede que queima
Rasgando a garganta
A dor fervente , abrindo a ferida
Eu sou inevitável
Aos corações quebrados
Eu me parto a pele sangrenta
Eu esfolo
A dor corroída insípida
Cuspida , escarnecida
Aos cacos de vidro
Mastigados engolidos
A fome negra , a fúria intermitente
A tempestade regida
A chuva de mim
Que sai pra fora
De que não ver a hora
De derramar espinhos
Em te , desapareça
Desapareça
De mim
"VENCENDO NA VIDA! Todos nós precisamos de um estímulo para vencer na vida. Você jovem; que ao invés de estudar com afinco para melhorar os seus conhecimentos e tornar-se competitivo, prefere perder o seu tempo com JOGOS ELETRÔNICOS, baladas, práticas de maldades vícios e desobediência aos seus pais. Porquê não busca o exemplo no 2° maior presidente dos EUA; que para ESTUDAR percorria 20 quilômetros a pé todos os dias. Abraham Lincoln nos deixou centenas de orientações, mas cito uma: -- Podemos enganar poucas pessoas, por pouco tempo, mas não muitas pessoas por muito tempo. Lincoln, depois de sua obra foi assassinado, mas nos deixou um legado; -- A democracia e o capitalismo jamais desaparecerão da fase da terra"
A Regeneração do Planeta passa pela mudança de comportamento do ser humano e quando a humanidade entender que compartilhar é melhor que competir, terá dado um grande passo.
Requiem for Adílio Lopes
Adília e Adílio, ambos Lopes
oferecer-te um poema
em forma de livro
de receitas
cozer-te pão
para o coração
há tanta falta de pão
para o coração.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XV)
Adília
e
Adílio
comem
pão
de ló
pelos pés
Lopes.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVI)
imagino-te
como vieste
ao mundo
de pano do pó
na mão
e sem mais nada
por cima
por baixo
mas cheia
de coração.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVII)
Herberto Helder
convida
Adília Lopes
para jantar
duas solidões
uma doméstica
não domesticada
outro uma artéria
sem pressão arterial
ponto de interrupção.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVIII)
o teu cabelo
Adília
o teu cabelo
Adília
é uma rosa
de ventos
ventania
poesia.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XIX)
os capítulos
capitulam
esta história
no fim triste
cumpriu o destino
de Adílio Lopes
morreu nos braços
de Adília Lopes
no dia em que se conheceram
consta que morreram
Adílio Lopes
os gatos
e só sobreviveu
Adília Lopes
e as suas baratas
mas sobre os gatos
assassinos
que esgatanharam
(não confundir com esgadanhar)
o corpo de Adílio Lopes
ninguém escreveu.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XX)
Nota: termina a história de Adília e Adílio, ambos Lopes.
RESPONSABILIDADE: --- coloque a responsabilidade em relação a trabalho, estudo e pagar os compromissos em dia em primeiro lugar, às pessoas que colocam o laser em primeiro lugar (ociosidade), podem ter muitos dissabores na vida"
Deus criou o homem para ser feliz e disponibilizou todos os meios, ele só precisar saber e usar esses meios.
A afirmação de que Deus nos criou à sua imagem e semelhança, não referiu-se à cor da pele ou qualquer outra caraterística física e sim à sua essência, sua centelha.
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