O Silencio de uma Tela em Branco
( 008 )
MOMENTOS
Jenário de Fátima
Muito mais que momentos excitantes,
Que ousamos trocar todo momento.
Muito mais que este deslumbramento,
Tão comum à loucura dos amantes.
Muito mais que o delírio dos instantes
Que me ocupa e me toma o pensamento.
Muito mais que os sonhos delirantes
Que passeiam pelos versos que invento.
Muito mais que isso tudo que me toma.
Isso tudo que adere, gruda, soma,
Ao desejo que aflora entre nós dois
É a certeza do que conta é o presente.
Porque o resto assim, pura e simplesmente
Simplesmente a gente deixa pra depois.
( 009 )
Balanço
Jenário de Fátima
Tudo passa, enfim tudo é passageiro.
Passa o tempo e as vezes nem percebemos.
Que as rugas que nos cobrem, que nós temos
São as provas de que o tempo anda ligeiro.
Vai dezembro, vem ai novo janeiro,
Repetindo a dança d tantos anos.
E de novo o mesclar de tantos planos
Nos confunde em o que fazer primeiro.
Entretanto, quando olhamos lá pra trás.
Ao saber que o que passou não volta mais,
No produto entre o que foi choro ou riso.
Muitas dúvidas ainda permanecem.
Pois os nossos valores sempre crescem
Quando na soma do amor há prejuízo
Por muito tempo eu acreditei em lei do retorno, acreditei em karma, em céu, inferno... Mas hoje percebo que tudo não passou de pura imaginação fantasiosa. Não existe recompensa ou punição. E pensar diferente disso é viver num eterno ciclo de devaneios.
Pense fora da "caixa" para se destacar da multidão, para progredir e fazer coisas extraordinárias para o seu bem- estar e para o bem- estar de todos. Pensar fora da "caixa" é questionar tudo, é pensar diferente da multidão, é pensar de forma inteligente e criativa, é seguir um caminho diferente da maioria. Pense fora "caixa", não para ser melhor do que a multidão, pelo contrário, pense assim para ajudar a multidão a pensar igual à você e crescer também.
Data:09/07/2021
Márcio de Medeiros
Questione tudo e todos, questione o sistema político, econômico e social, questione a sua vida, os seus pensamentos, as suas atitudes, as suas decisões, questione o meio social em que você vive, questione os métodos de ensino, questione o que você aprendeu até hoje, questione o mundo de todas as formas, questione o seu conhecimento religioso, filosófico, político, cultural e social. Questione tudo e todos. Questione para o bem e não para o mal, questione com o intuito de promover transformação, progresso e bem-estar social. Questione com sabedoria que vem do alto, e questione com inteligência e criatividade.
Data:09/07/2021
Márcio de Medeiros
Preciso respirar
Sentir o cheiro do mar
Com a brisa leve e suave
Que trás alívio pra alma
Acalma o coração
Na esperança
Do dia continuar
Na alegria ou na dor
Na força do mar
Descarrego e recarrega
Me desconstruo por dentro
E modifico meu pensar
Me alimento do novo
Para outra pessoa
Encontrar
@zeni.poeta
Sentir-se verdadeiramente amado, talvez seja mais difícil que saber se ama. Pois o que você sente você sabe, mas tentar entender o que o outro sente realmente dentro de si e compreender se aquelas ações configura ou não amor, são dúvidas que possivelmente nunca terão resposta.
Mais
(Clovis Ribeiro)
Mais
Mereço mais
Do amor gostoso
Que você faz.
Mais
Eu quero mais
Amor e paz
Mais.
Meu coração apertado
Pede mais.
No apartamento apertado
Quero mais.
Mais amor na vida
Mais amor e sorte
Mais.
Dedicado à HB
Tema Para Téia
(Clovis Ribeiro)
Seja meu sol
Meu céu
Meu farol
Minha amada.
Venha brincar de viver
Um conto de fadas.
Téia desejo tê-la
Na minha tela
Coisa mais bela
Uma aquarela
No meu coração.
Dedicada à HB
Deusa
(Clovis Ribeiro)
Se poeta eu não fui
Poeta eu não fui
Certeza tenho de ter vivido
Rimas perfeitas e frágeis
Que o tempo dissolveu no ar.
Se poeta eu não fui
Poeta eu não fui
Como foi-me possível
Amar e cultivar o amor
Amar e cultivar amigos.
Meu coração não tem olhos
Coração não tem olhos
Nem vergonha na cara
Não para
Não pira
E não vê
Que minha Deusa é você.
Dedicado á HB
Quero a liberdade vinda das minhas entranhas que apertam meu peito infinitamente, pois sou alma, esperança e os sentimentos do mundo que me guiam, por ser amor minha necessidade em renovação do mundo.
A mulher samaritana foi apenas buscar água para seu dia a dia no poço de Jacó e acabou sendo abordada por Jesus e recebendo da própria fonte de Água Viva. Isso mudou para sempre a sua vida e, de tão bom que foi, que compartilhou com uma cidade inteira.
( 011 )
RESUMO
Tudo, tudo, o que nos sempre vivemos,
Pelos rumos que tomaram nossas vidas
Na insônia das noites mal dormidas
Na quebra das promessas que fizemos.
No rosto dos amigos que perdemos,
Nas canções que ouvimos repetidas
No gosto das saudades escondidas
De amores dos quais nunca esquecemos.
Tudo isso, faz parte de nossa história.
História que escrevemos dia a dia,
Editada em um livro na memória
E a minha, pra lhe ser sincero e franco,
Dá- me um aperto, uma angústia, uma agonia
Quando olho tantas páginas em branco.
Jenário de Fátima
( 012 )
CANTIGA PARA LIANA
Jenário de Fátima
Um riso infinitamente puro,
Na mais perfeita obra de Deus fez.
Como o sol que cortando o escuro
Vem clareando a terra em alva tez
Você é qual a estrela sobre o muro
Que mesmo em tão distante pequenez.
Tem um pulsar constante mas seguro
Igual o amor que vence a insensatez.
Ó pequetita e doce LIANA
Que vida que lhe chega venha plana
E sempre seja tépido o seu ninho
E que lhe cubra de força e coragem
Pra superar agruras da viagem
Que está no marco zero do caminho.
Jenário de Fátima
( 013 )
Jenário de Fátima
ANJO MORTO
Cuidem você que aí estejam fora
O vento impedir de bater a porta
Cá precisamos silencio agora
Na casa tem uma criança morta
Um fio d'agua em cada olhar aflora
Todo ambiente pesa e desconforta
Quanta tristeza à volta se incorpora
Nesta que a vida já tão cedo aborda
E diz a mãe, em todo desespero
"Por que meu Deus eu não fui primeiro
Do mundo agora, nada mais importa."
E cabisbaixo, circunspecto, mudo
Também um pouco, morro em meio a tudo
Sempre que vejo uma criança morta.
Jenário de Fàtima
( 014 )
Jenário de Fátima
ALGO NOVO
Tu despertas em mim coisas estranhas.
Que estavam há muito adormecidas
Guardadas...sepultadas escondidas...
Lá bem no fundo de minhas estranhas.
E agora já não tenho hora vãs...
Me apanho em risadas descabidas
Ou meio as canções indefinidas
Que vivo a cantarolar pelas manhãs...
Aonde isso vai dar não sei ao certo
Só sei que neste estranho riso aberto
Me sinto criança com novo brinquedo...
E já não mais vislumbro céus escuros
Há tantas estrelas, tantas sobre os muros
Demolindo um a um meus velhos medos...
Jenário de Fátima
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