O Silencio de uma Tela em Branco
Soneto: noites escuras
Em noites escuras eu clamo
Meu pensamento flutua sem destino
Sinto a tua companhia como bálsamo
Na madrugada quando perco o sono
E vivo em forma de pesadelo
O passado que ficou tão presente
Que minha memória não anula
O amor que em mim cravaste
Nas noites intermináveis eu rogo
Que amanheça bem rápido e urgente
Para eu sair logo do vazio do âmago
Para o raio de sol cravar minha pele
E a alegria tomar conta de mim
E a desilusão por hora não se instale
@zeni.poeta
Amor de inverno
Quero um amor de inverno
E nos teus braços me jogar
Sem preocupar com o destino
Para no teu calor me aconchegar
Quero um amor de inverno
Que dure com a estação
Pois não precisa ser eterno
Mas, que faça bem ao coração
Quero um amor de inverno
Me embriagar no teu carinho
Com um amor genuíno
E nas lembranças eu me atenho
@zeni.poeta
Noé, é a metáfora do homem que se revestiu da fé e convidou a todos a entrarem pela porta estreita.
A luz que me abriu os olhos
para a dor dos deserdados
e os feridos de injustiça,
não me permite fechá-los
nunca mais, enquanto viva.
Mesmo que de asco ou fadiga
me disponha a não ver mais,
ainda que o medo costure
os meus olhos, já não posso
deixar de ver: a verdade
me tocou, com sua lâmina
de amor, o centro do ser.
Não se trata de escolher
entre cegueira e traição.
Mas entre ver e fazer
de conta que nada vi
ou dizer da dor que vejo
para ajudá-la a ter fim,
já faz tempo que escolhi.
Se são vários passos lassos
Passam-me um rastro
Um lastro, alastro
O salto que outrora
Era tão alto
Agora apenas há o ressalto
Sobre o sobressalto ao ato do sobresalto
Ao equilíbrio que auguría
O medo de cair
Porque a luz
A luz resolveu acender
Sua noite ao poente
Para nos lembrar
De como nós éramos normais
E de repente
Não havíamos mais
José, proprietário de um estabelecimento comercial, não gostava nada do João.
Daí, quando João morreu em um incerto domingo, José, em seu dia de folga, fez questã (rs) de abrir o seu estabelecimento, colocando na parte externa uma placa: ABERTO POR MOTIVO DE LUTO!
Quando o homem deixa desonhar,
perde consigo ovislumbre, a capacidade deespanto, e a admiração pela vida.
Um grande amor transcende dimensões intransponíveis à matéria (corpo físico) e alcança paraísos inefáveis! (Roberto Rodrigues – 15/01/2020).
O tempo de Deus é diferente do tempo do homem porque Deus é imortal, sua essência infinitamente misteriosa não vive, pulsa em illo tempore.
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