O Senhor Falou e eu Ouvi o duas vezes
Acordei com uma saudade sem destinatário, uma saudade genérica. Ouvi dizer que esta é a saudade de mim mesma.
Ouvi que há problemas de mais de um tipo. Alguns vêm de frente e alguns vêm de trás. Mas eu comprei um grande taco. Eu estou pronto, vê? Agora meus problemas vão ter problemas comigo!
Livre Arbítrio
Certa vez ouvi dizer que quando estamos indecisas devemos parar e ouvir o coração. Juro que estou a um tempão tentando ouvi-lo, mas acho que ele deu pra ficar mudo por esses dias.
Indecisão sobre que atitude ter, indecisão sobre qual caminho escolher, indecisão sobre quem será melhor para minha vida. Acho que elas se reuniram e decidiram vir todas de uma vez só.
Indecisão também vem quando temos medo de errar, medo de apostar. Mas apostas fazem parte da vida, se não a fizermos estamos estacionando na vida. Em tudo na vida é assim, na escolha de um curso pra faculdade, na escolha de um namorado, na escolha de um programa pra um fim de semana. Tudo isso influencia em uma decisão.
Nada acontece por acaso, ou será que acontece? Recordar é viver? Tudo que é difícil é mais recompensador? Dúvida, cruel dúvida. Esse tal desse livre arbítrio deixa em nossas mãos toda a culpa.
Muitas vezes temos que “deixar a vida nos levar” para a resposta vir naturalmente. Mas algumas vezes temos que agir para poder descobri-la.
Nesse caso, opto pela opção número dois e vou agir, pois não é de bom tom estacionar na vida.
Ontem, ouvi o mundo desabar e você estava nele. Magnífica, imensamente magnífica, feito uma águia que cruza pela primeira vez a primavera dos céus de Paris. Exuberante, imensamente exuberante. E esperançosa. Sim, imensamente esperançosa. Quem ama (ou voa) sempre encontra uma sobra de esperança que cobra nossas atitudes e cobre os nossos medos com lençóis abençoados de coragem.
Eu ainda espero as suas sobras de esperança e coragem.
Somos imbecis, meu amor. Dois belíssimos imbecis vagando por este mundo que desaba, interpretando os sinais vitais e os eteceteras e tais que a vida nos dá: o amor, por exemplo.
Nos escombros, seus ombros feridos ainda me dão aquela esperança. Sim, aquela magnífica e corajosa esperança.
Paris, em ruínas, continua iluminada.
Às vezes, o destino dá um nó(s). É aí que os nossos caminhos se cruzam.
Química... Ouvi falar que algumas pessoas a têm. Uma atração que não pode ser quantificada ou explicada. Será a razão por trás disso? Perda de controle. Talvez haja algo que eu possa fazer, para haver um modo de negar o que ela provoca em mim. E agora?
Uma coisa eu já ouvi de um amigo meu: nunca tenha ingratidão com quem já te fortaleceu.
Meu coração disparou quando ouvi falar de você, meus olhos encheram de lágrimas, nosso amor era maior que tudo, não nos separávamos por nada, mas como toda história tem um começo, um meio e um fim, a nossa não seria diferente!
O Sentido que Não Ouvi
Lamento profundamente que talvez eu nunca saiba, verdadeiramente, o impacto da minha vida. Não vou ouvir o que minha presença significou para os que me conheceram — familiares, amigos, todos aqueles que cruzaram meu caminho.
Sei que um dia, quando eu partir, minhas palavras serão lidas com mais atenção, minhas fotografias serão vistas com outro olhar, e alguém dirá: "Agora entendo o que ela quis dizer." Talvez nesse momento reconheçam a profundidade do que eu tentei transmitir, mas eu não estarei lá para escutar.
E esse é o peso que carrego: saber que muitas coisas só farão sentido tarde demais. Que aquilo que dei de mim — cada palavra, cada imagem, cada pedaço do meu ser — será valorizado apenas na minha ausência.
Mas, ainda assim, eu continuo. Deixo minha alma registrada nesses fragmentos, porque acredito que viver é também espalhar pedaços de significado, mesmo que nunca saibamos exatamente onde eles florescerão.
Ouvi dizer que toda tragédia na vida é uma comédia se vista de longe. Isso significa que temos que viver como se estivéssemos nos vendo de longe.
amor, conheço?
Já ouvi falar do amor, mas não o conheço pessoalmente, eu acho que já o vi por algumas vezes, acho que já tirei os olhos dele, fingi não vê-lo, já fingi revê-lo, fingi, apenas fingir, o amor têm medo de mim da mesma forma que eu tenho medo dele, mas não se esconde de mim o quanto eu me escondo dele, eu tenho um poder imensurável pra amar, mas eu não quero amar, o amor é imensurável, mas ele também não me quer, na verdade, talvez sejamos inimigos mortais, mas, o amor não é mortal, mortal é apenas eu, o amor nunca morreu, ele está dentro de tudo, inclusive dentro de espaços vazios, o amor é o som do silêncio, o amor preenche a vácuo, o amor é sublime, suas conseqüências são inimagináveis, eu mataria por amor mas de amor eu não morro, eu não sou imune à ele, mas ele é impune, por isso o temo, o respeito e às vezes até o compreendo, o amor te faz crescer e ficar pequeno, te derruba e o te faz grande, o amor que pode ser descrito é pequeno, o amor com um feliz fim não é eterno, o amor que te prende não te condena, o amor que constrói não imagina o que corrói, o amor é simplesmente indescritível mas eu sou tão insano à ponto de tentar descrevê-lo.
Pra mim a mulher deve ser admirada e bem tratada na maneira possível que merece. Tem que saber ouvir ela de modo que dê atenção. Mulher gosta de carinho e de ser surpreendida. E também tem momentos que deve ser respeitado o espaço dela. Mulher é incrível!
Alô?
Olha, desculpa te ligar assim 'derrepente'
É que eu ouvi alguém chamar meu nome,
pensei que fosse você...
Amigo
Sabe calar à hora certa
Meu desabafo escuta
Fala a sábia palavra
Aquela que preciso ouvir
É o sepulcro onde deposito meus segredos
É a fonte
Onde reabasteço meu ego
Acolhe minhas mágoas
Me reanima
Ri comigo
O riso mais sem graça
Escancara a boca
Com a minha gargalhada
Vara comigo noites
As alegres noitadas
Chora comigo
A lágrima sentida
Nas noites mal dormidas
Companheiro de solidões
O prório bolso abre,repartindo
Quando o meu está vazio
Amigos são tão poucos
Se restar apenas um
Que seja tão grande
Que me baste.
Sempre que eu ouço aquela música...
Poderia ter dito todas as coisas que você gostaria de ouvir, poderia ter comprado aquela bala que você gosta e usado aquela blusinha lilás que você me comprou. Poderia ter guardado aquele porta-retrato com a nossa foto e não ter jogado fora aquelas flores (artificiais) que você trouxe com um pedido de desculpas. Eu poderia sim ter guardado as cartas, as fotos e aquele cobertor colorido que você sempre usava. Eu poderia ter tentado não ver os seus defeitos e aceitar suas declarações com um bilhete no meu criado mudo. Eu poderia ter ouvido sempre as mesmas músicas, visto sempre os mesmos programas e até comer no mesmo restaurante todos os dias. Mas eu escolhi o contrário. Escolhi ouvir as músicas que eu quero e assistir qualquer porcaria na TV; dormir com qualquer cobertor e usar a blusa que eu quiser. Escolhi não aceitar suas desculpas e rasgar todos os bilhetes e cartas.
Eu sei que escolhi bem. Escolhi a mim. Escolhi um tempo que sei que não será perdido; e, se for, será apenas por minha causa. Eu não vou te culpar pelas minhas escolhas, vou te agradecer por me mostrar que as pessoas não são sempre aquilo que esperamos e que não podemos nos entregar por completo a quem nos dá apenas a metade. E aprendi tanta coisa. Aprendi a escolher discos e usar as minhas próprias roupas pra dormir. Aprendi a amar a minha companhia e não confiar mais em elogios, acredito apenas no espelho.
Foi o melhor, foi o mais seguro. Nossas vidas estavam tão distantes, mesmo tão próximas... Nossos amigos tinham se perdido e nossas vontades nunca eram iguais. Eu pensava em nós e você pensava em apenas
você mesmo. Nunca te julguei, não desse jeito. Eu sempre acreditei que pudesse ser diferente. Sempre preferi acreditar que estava tudo perfeito (quando na verdade não estava). Foi necessário.
Guardei apenas uma foto. Daquele dia em que fomos ao parque e compramos bebidas, ficamos olhando para o céu e fazendo planos. E sabe por quê eu guardei? Porque quero lembrar todos os dias de não fazer planos nos quais eu não esteja incluída. Percebi que aqueles planos eram os seus, percebi que aquela era a sua vida e que eu estava perdida nela. Percebi que quero estar comigo antes de estar com alguém. Não corro mais riscos por confiar. Eu não confio mais. Em ninguém.
E guardei apenas uma música. Pra lembrar disso tudo e não me deixar repetir.
Às vezes, confiar demais em alguém é deixar de confiar em si mesma. Esperar demais de alguém, pode fazer você se decepcionar bastante e perder muito tempo. Nunca viva sua vida esperando que alguém que você goste faça tudo que você quer, porque isso nunca acontecerá. Em algum momento, você irá perceber que esses planos são impossíveis e que sentimentos mudam. Nunca corra o risco de perder você.
ANTE O NATAL
Ouvi falar de um menino
Que nasceu na manjedoura
Plantou amor no caminho
Que ora colhemos na Terra toda.
Ouvi dizer que era santo
E que cresceu ante a pobreza
Ouvi dizer que na humildade
Mostrava a real nobreza.
Ouvi então coisas tristes
Que me fizeram chorar
Que numa cruz foi erguido
Por pregar o verbo amar.
Então rezei ao menino
De joelhos senti suas mãos
E ouvi que disse macio
Não temas sou teu irmão.
Segue e plante comigo
A eterna e bela verdade
Protegida por forte casca
Nas sementes da caridade.
Você tocando é o melhor argumento que já ouvi para a existência de Deus, porque realmente não acredito que um ser humano possa fazer isso sozinho.
(sobre Yo Yo Ma que tocaria no seu funeral)
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