O que os Olhos não Vêem
Metade de mim.
Eu sou um pouco daquilo que seus olhos conseguem enxergar.
Um pouco do que o seu cérebro consegue detectar.
Sou um pouco fera e um pouco felina, às vezes madura e às vezes menina.
Em parte sou o que quero ser, às vezes calada, às vezes risonha.
Não procuro malícia e nem tão pouco desprezo.
Não sou de falar de mim porque gosto que as pessoas me conheçam.
Vivo o presente relembrando o passado e projetando o futuro.
Porque metade de mim é razão e a outra metade é emoção.
Não machuque alguns para agradar a outros, seja parcial consigo mesmo e veja a verdade nos olhos de quem te ama!
Paradoxo
Foi com os olhos pequenos que ela viu um mundo gigante. E deixou para trás todas as coisas menos importantes.
Meus Olhos Transparecem o Brilho dos Seus... Se eles Pararem de brilhar... Os Meus Simplesmente se Fecharão...
Amargura duma figura tão atraente a outros olhos, lembranças marcantes de um passado rápido, este que não é meu, mas me faz pensar.
E no silêncio, permanece a lembrança.
" do abraço, do riso, do cheiro e dos olhos brilhando".
Do amor feito no calor da tua presença.
Na despedida dos momentos de felicidades mútuas.
Da vez... Em que teu corpo cobria minhas vontades.
E clamavam em versos o teu nome.
Quem derá que todo amigo fosse como o escuro. Bastasse fechar os olhos, e ele sempre estaria contigo.
Quero te ver,
Quero olhar nos teus olhos,
Só para minha vida voltar ao que era antes,
Toda vez que olho nos teus olhos eu vivo,
Quando estou longe deles fico apagado e precisando
de você comigo...
Que eu ame muito além do que meu coração, que meus olhos, minha boca, minhas mãos amem ao infinito imprevisível.
Eu fecho os olhos e imagino um abraço teu, eu escuto tua voz, eu sinto seus lábios.
Pois parte de você, ainda está viva dentro de mim.
Brasiiiiiiillllll
Todos os peixes e pássaros
Dançam iluminando meus olhos
As corujas da noite
Os abutres com asas ávidas
Os galinheiros produzindo em série
Fartam a mesa de estrangeiros
E os meus olhos iluminam um cotidiano do avesso
As misérias
As favelas
O menino encardido
As mãos pedintes
Turvam a minha visão com sangue
A mulher caótica
Noite à dentro
Desfia filhos quatro por quatro
O lixo publicado
O arroz com feijão sem prato
A casa sem esgoto
Diante destes meus olhos impudentes
A raiz antiga
Digerindo a mesma ambição
Do rico cada vez mais rico
E do pobre iludido
Cavando a terra que não lhe acolherá
Nem o redimirá do sofrimento
Com olhos da indiferença
A palavra vendida como remissão
O pouco caso
A víscera exposta no ensino
O sino
O sino sem destino
Das religiões enganadoras
Sem olhos que as condenem
O serviço mal remunerado
A educação enfastiada
A violência estimulada
No breu
De olhos indiferentes
Esses focos de encenação
Congressual
Judicial
Invertem o homem que quer pão
E só recebe pão
Pão/pão seco
Sem remédios para curar seus olhos em chagas
À vista das lavouras do entretenimento
Os privilégios enganam
O peão sente-se também dono
Nas novelas
E encolhido vê o filho morrer de tiro
Os ovos
As asas
As pessoas
São miragens sem sentido
Distribuídas ao arbítrio desses poucos
Que conseguem enxergar o mundo cor de rosa
Sem amanhã meus olhos estão fechados
Não respiro
Não amo
O veio foi coberto
O mistério é incompreendido:
Quem pode viver sem estar vivo?
Postado por milton às 08:32
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
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