O que os Olhos não Vêem

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Palavras para que?
Nossas mãos falam
Nossos olhos se beijam
Nossas almas revelam o "todo" que nossos
próprios corpos des(conhecem) ...

QUANDO CHOVE

Quando olho nos teus olhos
Não vejo a luz do amor
Só as sombras do passado
Só um fogo que se apagou

A vida é assim
Nosso espelho se quebrou
É hora de se guardar
Os segredo no coração

Se chove lá fora
Queima aqui dentro
De vontade de te abraçar
Amor
Quando chove
Fica mais triste esperar
Por alguém que não vai chegar

Quando ouço teu silêncio
Escuto meu coração
Bater apressado e urgente
Te querendo sem querer
Cansado de sofrer
Mais agora já é hora
Dessa chuva ir embora

Fechei os olhos para ver.

Quando teus olhos brilharem perto de mim o bastante para te alcançar com meus braços, tu vais esquecer a dor, a espera que machuca.

A alma humana é um oceano, e por mais que você olhe nos olhos, jamais vai conhecer o fundo!

Hoje acordei com meus sentimentos na ponta do lápis e com minhas lembranças enxarcando meus olhos...

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Fecho os olhos na tentativa de esquecer, mas o som do rock invade meus ouvidos, em músicas que nunca havia ouvido.

A vida é um sopro, um abrir e fechar de olhos, pois em um momento vemos o mundo pela primeira vez e no outro fechamos os olhos eternamente.

Mulher, você é linda!

Quando abre os olhos ao acordar, você é linda.
Quando se espreguiça mostrando toda a extensão do teu corpo e sai cambaleando descalça pela casa... Você é linda!
Quando cochila no sofá e acorda assustada, quando está ensaboada e de cabelos molhados você é linda.
Quando arqueia a sobrancelha e joga o cabelo para o lado, quando sobe no salto e quando desce dele você é linda.
Quando está calor você prende o cabelo bem alto, deixando seu pescoço à mostra, alguns fios de cabelo caem sobre ele... E ah! Como você é linda!
Quando está frio, deita-se como um caracol, como uma criança no ventre da mãe... Meu Deus! Como pode ser tão linda?
Quando sorri... Ah! Como sorri! Todos sorriem contigo, e então torna-se mais linda ainda...

— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.

Tinha um par de belos olhos castanhos, devidamente enquadrados em um rosto uniformemente equilibrado, desde o tom da pele ao posicionamento da boca. Maria tinha aquele jeito de menina, aquele falar descontraído e aquele olhar de quem vê o mundo sob a ótica ingênua de uma criança. Mas não lhe era diferente, como na grande maioria das boas mulheres, aquele jeito de andar, como se estudasse a forma como daria cada passo, aquela discrição contida quando cortejada e aquele riso, de meia boca, quando, finalmente, deixa-se cortejar ou simplesmente dava um fora.

Aliás, as boas mulheres são disso, umas sonsas. Se fazem de besta, fingem que não é com elas, estudam cada passo do macho que tenta, de todas as formas possíveis, conseguir um punhado de sua atenção e, quando finalmente, resolvem dar-lhe a atenção e deixam-se cair nas artimanhas do homem que tentava conquista-la, dão aquele sorriso de deboche, de meia boca. Porque a situação, para elas, sempre esteve sob controle.

Maria era dessas mulheres. O jogo psicológico que me impôs na primeira tentativa que fiz de conquistá-la, foi cruel. Nunca pensaria que por trás daquele olhar infantil, estava uma mulher forte e decidida que sabe o que quer, quando quer e como quer. Foi assim na festa na casa do Pedro. Ela jogou comigo. Acompanhou de perto toda o rodeio que fiz para chegar no bote final e, com uma espécie de prazer sadista, cortou o meu rodeio e me fez dar com os pés entre as mãos.

Depois de um certo tempo observando as mulheres, separei-as em dois tipos: as boas mulheres e as más mulheres. As boas, conservam uma sutileza na hora de agir e de falar, sabem sempre o que querem e não precisam ir atrás dos homens. Elas os fazem correr atrás delas. E quando eles não são dignos do seu amor e confiança, simplesmente o deixam de lado, com a mesma sutileza que elas mantém em todos os seus atos. São mulheres para os grandes homens. Boas mulheres tem uma voz doce e delicada, olham daquele jeito cruél, despindo a essência dos seus futuros parceiros com os olhos e são dotadas de uma intuição afinadíssima, capaz de prever cada movimento que um macho pode fazer no ato da sua conquista.

Maria me deixou louco. Com aquele jeitinho simples, pisou no meu ego e deixou-me solitário, entregue aos meus vícios. Notava-se que o seu maior prazer era me ver esperançoso, ligava-me, às vezes, de madrugada e falávamos de filosofia à política. Saímos para almoçar juntos e a nossa sintonia na hora de conversar era de tamanha perfeição que, desconhecidos, chegavam a pensar que formávamos um casal. Mas não. Ela me estudava meticulosamente, eu sabia disso e ela era capaz de prever todos os meus movimentos e os meus desejos.

Eu imaginava o beijo de Maria. Certamente com aquele tom voz e aquele jeito, imaginava lábios suaves, um beijo ligeiramente doce, dado com a vontade de quem demorou para se certificar que realmente faria uma boa escolha. Imaginava a força do seu abraço, talvez teria um abraço quente, acolhedor e que fizesse com que, realmente, eu me sentisse bem nos seus braços. Imaginava domingos de solidão a dois regados de sorvetes, filmes chatos e discussões literárias. Chegava a me pegar alheio do mundo, muitas vezes, imaginando o belo casal que formaríamos. Sempre procurei a mulher ideal para mim, por isso tantas passaram pela minha vida. Imaginava que desta vez a minha procura tinha se encerrado e a minha eterna solidão estaria com os dias contados.

Decidi apelar. Nas minhas observações das mulheres consta que elas, por mais seletivas e boas que sejam, não aguentam ser ignoradas. Não aguentam notar que o homem que lhe faz tanto arrodeios, que tenta de todas as formas conquistar-lhe, simplesmente mude, torne-se frio como uma pedra de gelo. Pensam logo que há outra mais interessante no caminho. E se perdem no jogo.

Como era difícil não atender os seus telefonemas... Como era mortal ter que ligar menos. Meu coração batia forte, meus olhos enchiam-se de lágrimas, minha mão coçava, mas não. Mantinha-me numa disciplina mental fervorosa. De súbito, tomava-me o medo de que a apelação teria sido cedo demais. Esse tipo de estratégia só pode ser usada quando as peças do jogo realmente sabem em que posição estão. E se ela achasse que eu nunca quis nada sério com ela? E se ela desistir de mim e simplesmente responder meu gelo com mais gelo?

Mas ela pareceu desnorteada. Notei que a minha súbita mudança tinha a afetado. Ela me procurava mais e, em certo ponto, era mais direta. Pensei que o jogo estava ganho. Mas quando ela me atraiu de volta para ela e quando eu mais achei que tinha realmente vencido aquela interminável guerra é ela que muda. Torna-se fria, mórbida, gelada. Diz que quer ficar um tempo sozinha. Fico louco. Não durmo, não como, não vivo. Só respiro Maria, só vivo Maria, só penso Maria. Penso em me mudar, novos ares talvez seria bom, novas conquistas talvez me fizessem esquecê-la.

Então, quando eu menos esperava, ela aparece no meu apartamento. Sorri, daquele seu jeito infantil. Tomamos um bom vinho juntos, ouvindo as músicas que mais gostávamos. Vimos um filme. Quando de repente me vi nos seus lábios doces, senti que tudo aquilo que eu imaginava dos seus beijos era verdade. Chorando, ela me pede para parar de beija-la e diz que veio para se despedir, irá morar na França. Conheceu pela internet um homem lá e pretende casar com ele. Falou que achava-me um bom amigo, mas que eu não era para ela. Partiu para a sua nova vida. Deixando-me lágrimas e um beijo seu.

Vivendo e sentindo como gente grande... trago nos olhos a esperança de uma criança... e no coração a emoção de uma mulher....

Quando não temos coragem para dizer o quanto amamos...
Esperamos que os olhos transmitam o que sente o coração...

Seja mais atrevida, menina: manda nudes desse seu sorriso sem batom, olhos sem rímel e cabelo bagunçado. A simplicidade também excita quando se está apaixonado.

Verdadeiramente grande é aquele que a seus olhos é pequeno e avalia em nada as maiores honras. Verdadeiramente prudente é quem considera como lodo tudo o que é terreno, para ganhar a Cristo (Flp 3,8). E verdadeiramente sábio aquele que faz a vontade de Deus e renuncia a própria vontade.

Sinto o vento do mar soprar em meu rosto

Fecho os olhos para senti-lo tocar minha pele.

Seria este vento invisível a mão de Deus?

Acho que sim...

Todas as grandes mudanças na minha vida

Foram precedidas por um vento vindo não sei de onde,

Como quem sopra as velas de um barco

Que precisa ir mais longe...

Seria o vento o destino?

Levando este barco para novos lugares?

Talvez eu seja o próprio vento,

Porque nem todos vêem o vento

Assim como não vêem a mim,

Mas me alcançam pelas palavras,

nesta busca infinita

De mim mesma...

Talvez o vento venha para juntar meus retalhos,

Para depois contar histórias de vida,

De vidas tantas que suavizam o cansaço, e

Que me protegem feito manta colorida,

Embalando sempre meus sonhos.

Ser pai é viver uma outra vida, pelos olhos de uma outra pessoinha, seu filho.

Hoje assim que abri meus olhos fui atingido pela saudade que acabou me lembrando de você e de todas as coisas que você me prometeu,e mesmo que isso doa,eu tenho que aceitar que você não passava de um mentiroso!

Então desperte, acorde...abra os olhos não somente para o dia...
Acorde pra vida,se busque nas coisas mais simples e gostosas.
Faça a alma dançar e o coração sorrir.
Tudo vale a pena se a alma enfim se descobre sendo feliz!