O que eu sou
SER MÃE (crônica)
Ah, tá bom! Então eu sou mãe, a querida, delicada, que ama incondicionalmente ( in-con -di-ci-o-nal-men-te), que faz a comida preferida de cada filho, vai ao mercado, àquela feira lá do bairro nos confins para comprar a pamonha mais gostosa que seu querido adora.
Faz cara de paisagem quando ganha um presente que não gosta e já tem certeza que não vai usar, mas não demonstra, senão a doadora pode se ofender. Compra roupas pro marido, mas tem que ficar dando dicas para ver se adivinham o que ela está “precisando”.
Faz um esforço danado pra se entender com a empregada, que por sua vez é mãe até com mais filhos, contrata jardineiro, eletricista, encanador e ai se algum deles fizer serviço porco! Importante, jamais pode bater o carro ou levar multas.
E por aí vai o rosário de penas que vou desfiando... pronto, já me distraí, isso é um trecho da música que a Amalia Rodrigues cantava, mas ninguém me deixa ouvir porque é chata e das antigas - de novo mãe, ah não!
Ah, sou mãe, o pilar da casa, mas eu nem comecei do começo, quando nascem os filhos, pediatra, vacina, escola, virose, aniversário do coleguinha, [......] colegial... dá licença, vou pular esta parte minha, a fase é deles, só mãe sabe.
Pulei, esqueci, nem sei mais quantos anos foram!
Onde eu estava mesmo? Sim, na família já formada, filhos grandes; vem os empregos, casamentos, genros, noras, netos...abortos...(doi, sempre dói de novo)
Alguém deve estar pensando, onde ela quer chegar com essa conversa, tudo igual, conheço esta história.
Aí é que está a questão:
Você que conhece esta história então me escuta. Mais...me ajude a contar tudo, não saia de fininho, somos iguais, não somos?
Dando continuidade, antes que citem a famosa frase - Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães, preciso fazer várias perguntas, questionamentos que não consigo solucionar sozinha. Você também não consegue! Vamos?
Aí a mãe faz o que pode para agradar a família, aguenta desaforo, vai perdendo os abraços, a beleza, a agilidade, surgem as artrites, com o colar de ites que o médico diz que é da idade, o pior, os “ais” verdadeiros e os costumeiros que ninguém quer ouvir.
Sem contar com o celular lindo de seu filho que ele lhe dá, bem intencionado, quando troca por outro bem melhor, e você não sabe usar bem, porém eles não tem tempo para ensinar. E tem aquela blusa que você ficou namorando na vitrine, quando criou coragem para comprar, chega em casa, vem a filha - ai que linda mãe, posso usá-la hoje? Aiaiai...
Não posso me esquecer: “mãe é a rainha do lar”. Fala agora, o que ela faz com o peso desta coroa enorme que colocaram em sua cabeça?
Como desfazer-se dela para aliviar os conflitos que ficaram presos pela força que ela engrenha comprimindo seu cérebro?
E os seus sonhos, seus medos, suas loucuras, seus tédios, seus planos interrompidos pelas diarreias caseiras?
Tem aquele filme que ouviu dizer que era ótimo, mas quando deu fé, já tinha acabado a temporada?
Onde será que ela guarda estes afetos, desafetos, inquietações, lágrimas de
banheiro, insônias, segredos íntimos, remédios sem receita, unguentos que a vó deixou a receita como herança?
Quem tiver alguma ideia, por favor me elucide, porque, como você, faço parte deste emaranhado de responsabilidades que a sociedade colocou em minha vida, sem perguntar se eu iria aguentar.
Por mim, eu colocaria tudo num baú (decorativo, para que não mexam), junto, um daqueles aparelhinhos de som made in china, com um pen drive tocando sem parar aquela música que me fascina desde o ano passado:
“Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós......”]
melanialudwig - maio/ 2018
Quem muito diz "eu sou humilde", já está faltando com humildade!
O primeiropasso da humildade é não se considerar maior, ou melhor,do que ninguém.
Dia Nacional da Poesia: "Eu sou sempre bem vindo no coração da minha vó"
Theo Tavares, meu neto amado.
Eu sou mentiroso, chato, ingrato, às vezes insuportável, algumas vezes egoístas e prepotente. Às vezes pego emprestado e não pago e, por não gostar de despedidas, muitas vezes saio de cenas sem ao menos dar um adeus, mas não sou nenhum sociopata.
Estou cansado de lidar com semideuses a minha volta.
Bill: Leve-nos para casa, com provas, para que possamos mandar a cavalaria.
Preston: Eu sou a cavalaria.
Eu sou tão estranho que quando começo a agir como alguém normal as pessoas acham estranho e agem estranho isso é bem estranho!
Querido empregador, essa é uma carta aberta para você.
Eu não sei se você sabe mas eu sou clt, e eu adoraria só ter que escolher "é teatro ou tv?" mas o buraco é mais em baixo e meu tempo é muito pouco, pouco quase nem dá pra ver o que passa na janela do transporte público entre o meu percurso de casa pro trabalho, do trabalho pra casa enquanto tento encaixar meu pé na falta de espaço da van lotada e penso. Penso na conta pra pagar, na luz que vai cortar, no meu celular que não pode quebrar se não como eu vou trabalhar? É duro. Porque dentro do meu privilégio de ter um lar, um teto e para quem voltar, eu tenho que me desdobrar eu três empregos ou mais não pra agradar meus pais mas pra conseguir respirar.
Meu privilégio acaba aí, porque eu escolhi ser artista, fazer rir, alegrar, cantarolar mas ainda não sei passar em teste. Sabe o teste? Esse que você me mandou de última hora e que eu tentei dar tudo de mim? A mensagem chegou só com um "segue o texto" mas eu parecia estar ganhando o Oscar e olha que eu nem tinha passado mas também nem acreditei que podia, afinal, como colocar meus 30 minutos livres pra me preparar perto das horas de coach que o Matheus fez no dia? Eu me acostumei a não ser escolhido. Não tá tudo bem, mas eu aceitei.
Então mesmo depois dos planos e de toda a Fanfic que eu criei eu aceito: não sei passar em testes então pra que continuar fazendo? Eu perco os papéis que não tem nada haver comigo, eu perco os que tem tudo haver, os personagens que só eu poderia fazer são embranquecidos e eu me pergunto: pra quê, perder o tempo de me preparar tanto se a falta da minha família rica ou do meu diploma global me impede de alcançar isso?
É duro ser artista, é duro persistir. É duro pensar em desistir, é duro não conseguir por não poder abrir mão de nada. Mas se algo eu aprendi e com esse algo eu não preciso de mais nada, é que a minha arte é de sentir e esse sentir eu posso entregar até em beira de estrada.
Todos nós temos um monstro dentro de nós. Um segredo, um medo, uma insegurança. Eu sou como uma mistura desses monstros. Um emaranhado deles num único corpo. Todavia, aparentava uma vida feliz, nunca revelei quais eram meus monstros, quais eram meus medos. Eu só queria saber como solucionar meus problemas sem ter que contar aos meus amigos o que se passava comigo.
Se hoje
sou uma pessoa segura,
foi porque aprendi
o quanto
eu sou importante
para mim.
Não olho ninguém
de cima,
mas não me rebaixo
também.
Olhos nos olhos asseguram
igualdade, dignidade, respeito.
E a justiça por direito.
21/09/2015
Eu tento te agradar,mas nunca consigo.
Eu sou simpático sou atencioso, sou romântico pelo que parece nunca contigo.
Só me dás atenção quando te magou. Não tenho nenhum prazer em ti deixar com ciúmes, mais essa é a única forma que eu tenho de ter a tua atenção.
Dizes que sou especial e que me guardas no teu coração,mas tens me tratado de um modo frio e isso mágoa bastante.
Quando digo que os teus olhos apesar de não serem verdes mais brilham como esmeraldas me mandas parar. Não sei como demostrar todo esse amor, me tratas de um modo indiferente e isso me deixa com a alma quebrantada
Eu sou a felicidades das suas tristezas. Eu sou a alegria das suas angústias. Eu sou a saúde da suas doenças. Eu sou o sol da sua chuva. Eu sou as flores do seu temporal. Eu sou a verdade das suas mentiras. Eu sou a força da sua fraqueza. Eu sou a verdades das suas mentiras. Eu sou o amor do seu desamor. Eu sou a união da sua desunião. Eu sou a coragem dos seus medos. Eu sou tudo isso, sou o que sou, sem tirar nem pôr!
Eu sou assim... Eu vivo um dia após o outro... Eu vivo aproveitando o presente, pegando de exemplo os erros cometidos no passado para então poder formular um bom futuro...
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