O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro

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"Eu falo sério, Bella. Eu não estou..." ele relutou, sua voz ficando ainda mais rouca enquanto ele lutava pra controlar suas emoções. Seus olhos estavam torturados. "Eu já não sou mais bom o suficiente pra ser seu amigo, ou nada mais. Eu não sou mais quem era antes. Eu não sou bom".
"O quê?", eu encarei ele, confusa e apática. "O que você está dizendo? Você é muito melhor do que eu, Jake. Você é bom! Quem disse que você não é? Sam? Ele é um mentiroso, Jacob! Não deixe que ele te diga isso!" de repente eu estava gritando de novo.
O rosto de Jacob ficou duro e vazio. "Ninguém me disse nada. Eu sei o que sou". "Você é meu amigo, é isso que você é! Jake - não!"
Ele estava dando as costas pra mim. "Eu lamento, Bella", ele disse de novo.

Eu queria dizer uma coisa.
(...) E você já sabe... Mas acho que devo dizer assim mesmo. (...)
- Estou apaixonado por você, Bella. - disse Jacob numa voz segura e firme. - Bella, eu te amo. Quero que me escolha, e não a ele.

Stephenie Meyer
Eclipse - Capítulo 14

"Bem, pelo menos eu espero que você aproveite, pelo menos. Já viu algo que você gostasse?", eu caçoei, balançando a cabeça na direção de um grupo de garotas alinhadas na parede com os enfeites.
"Sim", ele suspirou. "Mas ela está acompanhada".
Ele olhou pra baixo pra me olhar nos olhos só por um segundo - então nós dois desviamos o olhar, envergonhados.
"Aliás, você está muito bonita", ele acrescentou, timidamente.

- Posso te dizer qual é a pior parte disso? - ele perguntou hesitantemente quando eu não disse nada. - Você se importa? Eu vou ser bonzinho. (...) A pior parte é saber o que teria sido.
- O que poderia ter sido - Eu suspirei.
- Não - Jacob balançou a cabeça. - Eu sou exatamente certo pra
você, Bella. Teria sido fácil pra nós - confortável, fácil como respirar. Eu era o caminho natural que a sua vida teria tomado...
(...)
Eu podia ver o que ele via, e eu sabia que ele estava certo. Se o mundo fosse o lugar são que devia ser, Jacob e eu teríamos ficado juntos. E nós teríamos sido felizes. Ele era a minha alma gêmea nesse mundo.

"Jake? Você está bem?", eu perguntei ansiosamente.
Eu dei meio passo na direção dele, e então Edward me agarrou e me puxou de novo pra trás do seu próprio corpo. "Cuidado! Ele não está sob controle", ele me avisou.
Mas Jacob já era algo de si mesmo novamente; só os braços dele estavam tremendo agora. Ele olhou pra Edward com puro ódio. "Ugh. Eu nunca machucaria ela".

Então vai, vai jogando bomba
vai pensando que está bom que um dia eu mando a conta
Eu sou bola de Snooker, não whisky barato
Pra mordida de cobra tem veneno pra rato, então...

‎Você vai me enganar sempre que eu bobear
Você vai me enganar sempre
Com inocência no olhar
Jeitinho de ovelha mansa
Só pra disfarçar
Mas teu riso de criança
É um truque vulgar
Dando ataques de ciúmes
Levantando a minha moral
Você vai me enganar sempre
É o teu jeito de amar

Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...

Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...

Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...

Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você
E a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...

Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...

Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...

Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...

Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá
Viver!
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...

Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer

Por favor...
Por favor...
Já que eu nasci, eu só preciso de alguem
Alguem como eu, preciso com jeito
de me dar amor.
Me sinto só... aaahhh...
Quero carinho
Por favor, eu tenho medo
Não to apelando pra ninguem
Só estou normal - te gritando
Por favor !!!
Estou só !!!
"Ninguem pode me dar o que eu
sei que ninguem tem",
Mas...
Por favor !!! ô ô ô
olhe a vida !!!
Feitos pra sentir uma coisa que
não existe.
Eu só sei gritar...
não sei cantar
AAAHHH !
Não vou cantar
Se posso gritar
AHHH !!!

Muita gente riu de mim
Quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida
Foram muitos anos de vivência,
Muitos baldes de água fria na cabeça
Muitos goles a mais, alguns passos para trás
Só flagrando a cena
Eu aprendi o bastante pra poder sorrir
Pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço
Com muito pouca condição
Mas a cabeça não abaixo

Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez.
E se estou adiando começar é também porque não tenho guia. O relato de outros viajantes poucos fatos me oferecem a respeito da viagem: todas as informações são terrivelmente incompletas.
Sinto que uma primeira liberdade está pouco a pouco me tomando... Pois nunca até hoje temi tão pouco a falta de bom-gosto: escrevi “vagalhões de mudez”, o que antes eu não diria porque sempre respeitei a beleza e a sua moderação intrínseca. Disse “vagalhões de mudez”, meu coração se inclina humilde, e eu aceito. Terei enfim perdido todo um sistema de bom Mas será este o meu ganho único? Quanto eu devia ter vivido presa para sentir-me agora mais livre somente por não recear mais a falta de estética... Ainda não pressinto o que mais terei ganho. Aos poucos, quem sabe, irei percebendo. Por enquanto o primeiro prazer tímido que estou tendo é o de constatar que perdi o medo do feio. E essa perda é de uma tal bondade. É uma doçura.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas..."

O ANDAIME
O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!

Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.

A 'sp'rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha 's'prança,
Rola mais que o meu desejo.

Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam - verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!

Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças -
Mortas, porque hão de morrer.

Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim -
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser - muro
Do meu deserto jardim.

Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.


Fernando Pessoa

Eu Tô Jogando Verde

Mais que bonito hein
Cê ta pensando o quê?
Pode me explicar agora
Chega de blá-blá-blá
Trate de começar
Fala de uma vez
E vê se não me enrola

Tô esperando
Porque ta gaguejando
Pode contar o que fez ontem à noite
Quero saber de tudo
E não me esconda nada
Vamos acabar logo com essa palhaçada

Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou

Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou
Dançou, dançou!

Não, eu não me acho.
Quem me acha são os outros.
= Eu tenho é certeza!
rsrs

-Tu as eu tort. Tu auras de la peine. J'aurai l'air d'être mort et ce ne sera pas vrai...
Moi je me taisais.
-Tu comprends. C'est trop loin. Je ne peux pas emporter ce corps-là. C'est trop lourd.
Moi je me taisais.
-Mais ce sera comme une vieille écorce abandonnée. Ce n'est pas triste les vieilles
écorces...

Sou suas alternativas
Eu sou o sim e o não
Sou o contrário do avesso
Por isso mereço o mundo nas mãos.

Ah, sim, a velha poesia...

Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.

Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...

Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.

Quando as cinzas da quarta
Se tornarem brancas
Quando as notas das falas
Se tornarem brandas
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as armas estiverem prontas
E os olhares altivos revelarem afrontas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem
E cantarei o sonho de extinguir a guerra
Romper as cercas, libertar a terra
Despejar no mundo cores de aquarela
Preparando a vida pra outra primavera
E cantarei o sonho de colher milagres
E ver romper da terra inúmeros altares
Pra derramar no mundo cores de eucaristia
Que semeia a noite para florescer o dia
Quando a fome dos pobres for só de beleza
Quando a chama da paz já estiver acesa
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as retas estiverem tortas
E a morte insistir em manchar as portas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem

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