O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem.
(...) Experimente dar uma palavrada na cara. Eu sei, você vai esquecer da força com que ela saiu da sua boca e percorreu o curto espaço entre os seus lábios e os ouvidos do outro. Você nem vai lembrar o peso da sua língua. O outro? Ele vai tentar esquecer, vai tomar todos os remédios que indicarem, vai fazer a dança da chuva, vai rezar pra Nossa Senhora Desatadora de Palavradas na Cara, vai implorar para que o Demônio Palavral volte para o inferno. Nada vai adiantar. O roxo da palavrada é na alma. E, acredite, dependendo da situação, nunca sara. É por isso que a gente deve tomar muito cuidado. Principalmente se quem nocauteia a sua alma reside dentro dela. Sem pagar aluguel, nem condomínio, nem nada.
"Não disse que não é amor, definitivamente é, mas eu sei que é efêmero e que o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, e mesmo que eu te amasse com todas as forças do meu corpo nem em cem anos poderia te amar tanto quanto te amei em um único dia. Talvez daqui 100 anos eu ame ainda mais, tanto, que tu já tenha se espalhado de tal forma, sendo impossível de tirar daqui do meu eu mais secreto e íntimo não como um prazer, porque eu não sou um para mim mesma, mas como o meu próprio ser existindo na sombra da tua existência, sendo apenas a metade e não meu todo. Onde não há você, não existe eu, só vazio."
Eu sei que ódio é uma palavra forte, mas tudo bem: somos adolescentes. Temos de odiar as pessoas às vezes, especialmente aquelas que nem são nossos parentes e que não pedimos para conhecer.
-Cara, eu sei que dói. Na verdade, eu não sei. Mas eu sei de uma coisa: por mais que ser chutado doa, ficar sozinho é pior ainda. Isso não fez sentido. Eu preciso de outra bebida.
Eu sei que é injusto. Mas há um modo natural das coisas acontecerem, elas simplesmente tem que acontecer, é uma reação em cadeia, se não acontecer como deve acontecer, há um desequilíbrio.
Sei perdoar. Passo por cima dos erros pra ficar junto das pessoas que eu gosto. Tenho meus limites. O primeiro deles é meu amor-próprio. Perdoo uma vez, porque errar é humano. Perdoo duas porque o ser humano é estúpido às vezes. Mas não posso viver perdoando porque isso seria incompetência minha.
Você sabe o que significa um balde de água fria? Eu sei. É mais ou menos quando a gente tem uma coisa bem quente no peito, nas mãos ou na cabeça. Um sonho, talvez. Muitos deles, quem sabe. E você dá Farinha Láctea Nestlé para todos eles, que vão crescendo fortes e sadios e, de repente, não mais que de repente, tudo muda. Aquilo que era quente recebe água gelada. Choque térmico. Em outras palavras, ou melhor, em outras metáforas: o amor (sempre ele) está saudável, com as vacinas em dia, tomando vitaminas e praticando exercícios físicos, ou seja, (em tese) nenhuma grave doença irá pegá-lo de surpresa, afinal, ele não bebe nem fuma, cuida a alimentação e ainda por cima se exercita. Pois um dia, atravessando a rua, o amor é atropelado por um caminhão gigante, que passou no sinal vermelho em alta velocidade, com raiva, ódio, feroz. O amor perde o equilíbrio, o controle, capota várias vezes, se machuca, bate a cabeça, desmaia. Transeuntes chamam ajuda. Ambulância, maca, oxigênio, respiração boca a boca. Uéin, uéin, uéin *barulho da ambulância*. Levam o amor direto para a UTI. E lá ele fica, inconsciente, imóvel, sem receber visitas, tomando morfina na veia: porque tem muita coisa que dói (demais).
Adoro o jeito que ela faz eu me sentir, como se tudo fosse possível, como... sei lá! Como se a vida valesse a pena.
Não é preciso me iludir pra eu ser iludida. Eu sei criar labirintos sozinha e ainda me perco com dignidade.
Eu não sei qual é o motivo dessa supervalorização da racionalidade. Os pássaros só são livres porque podem voar. A liberdade é, justamente, a incapacidade de se perceber as limitações. Nós, humanos, aprisionamo-nos em caixas de ferro, casas de cimento e mil e uma desculpas. Tornamo-nos prisioneiros de nós mesmos porque podemos racionalizar os riscos, porque sabemos calcular velocidade média quando vamos atravessar as ruas, porque sabemos que se saltarmos de um precipício iremos encontrar a solidez do chão.
Eu agora sei bem que os melhores brinquedos são os irmãos. Brinquedos vivos, que dão e recebem, que nos fazem crescer e crescem também pelas nossas mãos. Que se transformam depois em grandes amigos para toda a vida, em companhia sempre presente de uma maneira ou de outra, em refúgio e estímulo. Em algo que fica quando se perde tudo aquilo a que nos conduziu a nossa loucura, quando se perde o que o tempo nos vai levando.
Eu não posso prever o futuro. Não tenho bola de cristal e não sei ler mãos. Mas eu te garanto que eu sempre vou estar aqui. Te amando, te cuidando, te querendo. Pra sempre.
Eu não sei usar espadas, não sei navegar, também não sei cozinhar e não sei mentir, o que eu sei, é que dependo dos meus amigos se quiser continuar vivendo!
Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender.
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