O Moço Loiro
Ei belo moço!
Eu sinto sua falta, apesar disso não parecer nada normal, eu continuo sentindo.
Você me deixou vulnerável com aqueles olhares, as sensações, os desejos, a fala mansa e continua. Você me deixou!
Foram dias intensos. Acamada, com músicas lentas ao ouvido e uma dor inexplicável, alguns apostaram na saudade, os sintomas eras idênticos.
Acordada as quatro da manhã, imaginando as palavras grossas e frias que você me dissera na noite passada, eu morri.
Morri, não pelo fato de você ter me destratado, mas, por ter me importado.
Qualquer babaca que dissesse algo parecido soaria como um nada, mas você, você era a minha chance de ser salva, talvez a única.
E se foi com tudo que eu havia sentido.
Eu queria ter gritado pedindo para você ficar, mas era tarde ou cedo demais, nunca se sabe. Eu não sabia!
Mas moço, só porque você encontrou alguém que te curou uma ferida, não quer dizer que ela não irá te ferir outra vez.
Seu olhar era forte, sua personalidade também, mas o moço tinha algo em especial, um coração tão nobre que só a moça teve o privilégio de sentir, de enxergar.
(Meu pedaços - Nanda Ribeiro)
Essas são as coisas que gosto em você, moço
Ei, moço! É que eu queria te dizer que gosto de você. Que gosto de sentir frio e saber que você é segunda, terceira e minhas outras tantas peles. Eu gosto de te ter por perto. Gosto de sentir teu cheiro quando sai do banho. Mesmo tendo aquela mistura toda de aromas, pra mim, é o teu cheiro que prevalece. E sentir aquela fragrância que é só tua me aquieta o coração e me traz um sossego que é de alma.
E eu gosto de te sentir nos poros todos, impregnado sob a minha pele.
Eu gosto do jeito que você tenta tirar a minha atenção quando paro tudo pra te olhar. Você precisa entender que te olho pra te decorar e te aprender, você precisa saber que te fotografo com meus olhos e isso não se nega a ninguém. Gosto do teu meio sorriso. Ele tem um ar de mistério, de algo que não estaria ao alcance do meu entendimento.
Apesar de você achar que não, eu consigo te ler.
Acho incrível tua habilidade de premeditar cada detalhe de um momento. Ainda não consigo entender a tua facilidade com os meus zíperes. Posso passar horas tentando fazer com que eles subam (ou desçam), mas eles parecem render-se ao teu toque, aos teus dedos e eu já fecho os olhos. Tenho que dizer como amo quando você me beija de surpresa. Me dá um frio gostoso na barriga que desacelera o mundo, aguça meus sentidos e desordena minhas pernas. Gosto de como você me faz perder o fôlego. Toca aqui e me sente ritmando contigo, sente? Sem perceber você faz com que meu fôlego fuja sem se preocupar com o caminho de volta. É assim que ele se perde de mim. Quando você me sorri eu já não tô nem aqui, mas me procura em Marte ou em você e me acha, acha e me traz pra mais perto.
moço2
Moço, você consegue perceber que eu me moldei a você? Eu me moldei aos teus gostos, aos teus beijos e carícias, mas principalmente ao teu tempo e ao teu espaço. Essa inconstância que me corrói por dentro é a mesma que me desperta o anseio de ficar, me adaptar e te sentir em mim mais uma vez.
Ei, moço. Eu gosto de estar aí. De fechar os olhos, ouvir a música, sentir a luz que me acalma. E enquanto eu tô aí esperando a conclusão dos teus rituais, fecho os olhos e sinto que é teu cheiro se aproximando. Te farejo com os olhos. E eu vou cegando, todos os outros sentidos se aguçam e eu vou gostando ainda mais de estar e poder ficar aí.
Eu queria te dizer tudo isso, mas não consigo e nem mesmo sei explicar o motivo. Ao invés disso, te olho. Deixa eu continuar te olhando, te cheirando, te mordendo e admirando. É meu jeito de dizer que te gosto. Te leio e já me encaixo. Me moldo e me encaixo. Te leio e me adapto. Gosto desse suspense, da corrida e do alvo, que é você.
E então "moço", se eu,
viver sem você posso até
comer, beber, falar, ir ao cinema, ver filmes, sair para jantar com os amigos..
posso ler um livro, dois livros, três livros,
posso escrever, sair a uma festa com os amigos,
fazer novas amizades..
na verdade, não preciso de você para "quase' nada...
Mas...te quero para tudo!!
..
JAZZ
Ah moço, eu não sou pra você.
Sou do tipo que mata por amor, tem veneno no lugar do sangue é um coração grande demais pra alguém suportar.
Sou pior que seus vadios, engano mais que políticos e pertenço ao mundo.
Tenho uma trilha Cheia de vida e posso até apresenta-la a você, mas não tenho como carregar você até meu último suspiro.
Sou o rapaz elegante da cerimônia de casamento mas não sou o noivo . Nunca serei.
Não tente me entender só aceite que alguns vieram pra viver com você, outros só viver.
A gente diz que morre de saudade, mas na verdade saudade não mata não moço. Descobri isso com sua ausência. Saudade não mata não. Ela só faz uma ferida no coração. Que dói tanto, que a gente pensa que vai morrer.
Ei moço....
Vem cá
Me deixa fazer versos
nos teus desejos mais profundos...
Então, que o mundo dê voltas sobre nós
e nos leve aos confins do maior prazer
que pudermos conceber um ao outro.
Concebes isso?
Então vem cá!
Ei moço, não tem como ficar fazendo joguinhos de amor ou bancar a difícil, a moça que desapega e que não se importa. A essa altura do jogo tudo desandou, inclusive os montantes de sentimentos. É inegável que você voltou e virou meu mundo do avesso. Saí de mim, perdi o compasso da música e agora nada mais está como antes. E por mais estranho que pareça, eu gostei de tudo isso. Gostei de você, de ter você. Comigo e nos meus sonhos.
Sabe moço, sei também que sou uma pessoa difícil de lidar, não sou tão fácil como aparento ser. Tenho lá meus defeitos e sei exatamente do meu jeito. E mesmo assim você insiste em dizer o quão maravilhosa é a minha pessoa. Você continuou aqui, insistiu e conseguiu me desarmar por inteira.
Diferente de todos os outros, você tem me aceitado como sou, ou pelo menos tentado. Por falar nisso, você foi o melhor que Deus poderia ter me enviado. Mesmo depois de tanto tempo, tentando nos moldar em abraços e pessoas diferentes, conseguimos perceber que, mesmo com esse nosso jeito meio torto, meio bagunçado, temos nos encontrado, pouco a pouco.
Com você eu sei que posso ser eu mesma, sem máscaras, sem aquela maquiagem que esconde as pintinhas do meu rosto, posso transpor meus medos, meus receios, minhas inseguranças e até aquelas neuras, que te incomodam um tantinho. Mas que pela primeira vez, sei que alguém se apaixonou pelas minhas verdades inteiras.
Ah, moço! Tá vendo o porquê foi tão fácil gostar de você? E como não podia ser, se você é tudo que eu sempre procurei?! Por isso foi tão fácil despir minha alma por completo para que você soubesse de toda a minha história. Foi fácil querer você mais e mais. E foi fácil saber que era você, porque você foi como uma heroína na minha vida, até virar um vício. Te coloquei nela pra não mais sair.
E agora eu te convido a ficar, pra sempre, porque é o nosso sim que eu almejo ouvir pro resto da vida.
Lá e cá
No sertão a vida é assim
é desse jeito seu moço
há dias que brota capim
as vezes já seca o poço
no meio desse descarne
um dia se come a carne
no outro só rói o osso.
Escrevi naquela parede branca
Coisas de um amor cruel
Moço, são palavras tristes
Que cansei de escrever em um pedaço de papel
Ei moço(a), chegou o tempo de desapegar daquilo que não tem lhe feito bem.
Chegou o tempo de mandar todas essas mágoas embora e dar mais valor ao que que te faz sorrir, a quem tem feito o seu mundo ser mais colorido.
Pense no teu presente.
Planeje o teu futuro.
Esqueça o passado.
Abrace a vitória.
Recomece sempre.
Tenha sempre esse brilho nos teus olhos, e saiba, eles são luz para os caminhos de muitas pessoas.
Não se arrependa de nada.
Viva! Para que os momentos mais simples possam se tornar grandiosamente únicos, e essa alegria possa se repetir a cada dia.
Esqueça o que passou e não solte o que veio e ficou.
Não abra mão da tua felicidade.
Permita-se sonhar.
Permita-se ser feliz.
Mais uma vez, de uma vez!
Cuide do seu coração.
Poupe-se do rancor.
E então, desapegue do que não te faz bem
Retenha o amor.
Como se moço e não bem velho eu fosse
Uma nova ilusão veio animar-me.
Na minh’alma floriu um novo carme,
O meu ser para o céu alcandorou-se.
Ouvi gritos em mim como um alarme.
E o meu olhar, outrora suave e doce,
Nas ânsias de escalar o azul, tornou-se
Todo em raios que vinham desolar-me.
Vi-me no cimo eterno da montanha,
Tentando unir ao peito a luz dos círios
Que brilhavam na paz da noite estranha.
Acordei do áureo sonho em sobressalto:
Do céu tombei aos caos dos meus martírios,
Sem saber para que subi tão alto…
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