O meu Erro e Tentar te Agradar
A maior falta de decoro que eu particularmente conheço é a cínica hipocrisia travestida de moralidade!
"Você tem sentido em certos dias uma espécie de depressão. Parece que o coração está sendo acorrentado, corre um amargor pela boca, uma sensação de que está ficando só, sem a graça de sorrir e de comunicar.
É quando melhormente deve sair, andar, respirar em profundidade o oxigênio do ar, o perfume das flores.
Não se deixe ficar como a folha solta e perdida da árvore da vida. Vá em frente. As tempestades assustam, mas logo se vão.
A alegria voltará.
Deus se fará presente".
QUERIDO PROFESSOR...
Apesar de ser pequenininho
E não entender muito das palavras,
Hoje acredito em tudo o que você me falava.
Muitas vezes me senti perdido,
Inseguro, sentindo-me a pior das criaturas.
Mas você me acolheu com sua maneira inteligente
E, ao mesmo tempo, diferente,
De dizer: confie em mim!
Palavras não traduziriam meus sentimentos,
Nem expressariam o que sinto aqui dentro por você.
Obrigado, professor, por sempre me ensinar!
Por isso — e por outras coisas — sempre irei te valorizar.
CONDEÚBA, TERRA DO BISCOITO
Por Leandro Flores
Condeúba é conhecida,
em toda a região,
como a terra do biscoito,
feito com fé e tradição.
Ao lado de Conquista,
cidade do interior,
duas filhas da mesma terra,
símbolo de trabalho e valor.
Da mandioca em terra seca,
nasce o pão do trabalhador,
que alimenta a mesa farta,
recheada de puro sabor.
É tradição que move a história,
e adoça o paladar,
gera renda, traz sustento,
pra quem se dispõe a trabalhar.
Do vendedor na rua,
à barraca no pavilhão,
o biscoito cruzou fronteiras,
sem perder a tradição.
Hoje é marca condeubense,
razão de satisfação,
que espalha renda e orgulho
por toda a região.
De janeiro a janeiro,
a produção não pode parar,
lá vêm os festejos de junho
e o fim do ano pra animar.
Chegam logo os são-pauleiros,
com saudades e com dinheiro,
levam biscoito e lembrançinha,
pra comer o mês inteiro.
Tem xiringa e tem palito,
cozido, assado e pão de queijo,
aqui o povo chama chimango,
feito no modo sertanejo.
Igual o biscoito de polvilho,
que em outros cantos é avoador,
cada terra tem seu nome,
aqui se diz xiringa, orgulho do interior.
Na sexta tem feira boa,
com cheiro de pastel frito,
café torrado na hora,
biscoito, casadinho e palito.
Tem balaio na calçada,
prateleira de farinha,
trempe quente e fogão a lenha,
e aquele sabor gostoso
que vem da cozinha.
Tem biscoito de tapioca,
de manteiga e de fubá,
de queijo, crocante e macio,
feito pra gente degustar.
Tem redondo, anelzinho e bolinha,
comprido, torrado pra provar,
de sabor pra todo gosto,
e café coado na hora pra acompanhar.
É sabor que faz história,
gera emprego e união,
sustenta mesa e a memória,
desse povo do meu sertão.
Condeúba é terra mãe,
da fartura e do sabor,
cidade boa e acolhedora,
de um povo trabalhador.
E quem prova das suas delícias,
nunca mais esquece o gosto,
porque nelas tem a vida,
a lembrança e o rosto.
De um povo simples, feliz,
orgulhoso do que é seu,
que aprendeu a ser feliz,
com o pouco que a vida lhe deu.
Um cordel em homenagem à cidade de Condeúba Bahia (terra do biscoito)
"33 voltas completas ao redor do sol. Eu, tão imerso na corrente da vida, mal percebi que o passado é fugaz, escapa pelos dedos, atravessa os dias, costura memórias ao presente e escreve silenciosamente o que chamamos de destino."
De um charme indescritível, um sopro de liberdade misturado à gratidão. São Vicente, a primeira cidade do Brasil, guardada como um relicário no quintal de casa.
Ser Professor
Ser professor é plantar,
mesmo em solo endurecido,
é regar com esperança
um futuro adormecido.
É saber que a flor do sonho
brota do chão mais sofrido.
É lutar contra o cansaço,
é sorrir quando há dor,
é fazer do giz um laço
que abraça com amor.
É ter fé no impossível
e ensinar com fervor.
Professor é luz que guia,
é farol na ventania,
é quem insiste e confia
na força da educação.
É aquele que não desiste,
mesmo quando a dor persiste,
carregando em sua mão
o poder da transformação.
Não tem capa, nem medalha,
mas vence cada batalha
com coragem e coração.
Porque ser mestre é ser ponte,
entre o vale e o horizonte,
entre o “não sei” e a solução.
Por isso, neste dia,
fica aqui minha poesia,
em forma de gratidão:
— Professor, tua missão
é divina e verdadeira,
tua voz é a sementeira
que faz brotar uma nação.
Somos tão passageiros que deixamos os detalhes passarem despercebidos. O tempo, esse abismo silencioso entre dois lugares, recorda-nos que talvez busquemos nos galhos aquilo que só encontramos nas raízes.
Esse menino vai te levar pro fundo do poço! Vai te afundar cada vez mais e você não vai conseguir sair.
