O Homem se Apaixona uma Só vez
“O homem verdadeiramente livre não é aquele que faz o que deseja, mas aquele que não é dominado por seus próprios desejos.”
Thomas Barnardo: O Homem que Não Trancava o Amor.
Thomas John Barnardo (Dublin, 4 de julho de 1845 — Surbiton, 19 de setembro de 1905) foi um filantropo irlandês.
Nas ruas frias de Whitechapel, onde a neblina parecia esconder a própria compaixão dos homens, caminhava um jovem médico com os olhos marejados de fé e um coração inquieto. Thomas John Barnardo não buscava glória nem fama. Buscava um sentido.
Chegara a Londres com o sonho de ser missionário na China queria curar corpos e salvar almas. Mas bastou-lhe uma noite nas vielas de miséria para entender que Deus o chamava de outro modo, em outro idioma, mais silencioso e urgente: o idioma das lágrimas infantis.
Foi ali, sob o fulgor pálido dos lampiões a gás, que encontrou Jim Jarvis um menino descalço, sujo de frio, esquecido do mundo.
Jim não lhe pediu nada. Apenas existia como uma pergunta muda à consciência de quem passava.
Barnardo ajoelhou-se diante dele e, num gesto que selaria o destino de milhares, ofereceu-lhe o que as ruas jamais dariam: uma mão estendida e um olhar que não desviava.
Daquele encontro nasceu uma obra de ternura revolucionária.
Ele abriu uma casa simples, com janelas pequenas e um letreiro singelo, mas onde nenhuma porta se trancava. A inscrição à entrada tornava-se lei moral:
“Aqui, nenhuma criança será recusada.”
Na Londres industrial, onde a caridade era privilégio e a pobreza, crime, Barnardo ousou contradizer o mundo. Alimentava quem tinha fome, ensinava quem ninguém queria educar, e amava os que o destino parecia ter esquecido.
Nas suas escolas, o alfabeto vinha acompanhado do pão; e cada palavra aprendida era uma escada erguida para o alto, um degrau rumo à dignidade.
Houve dias em que o desânimo o cercou. A indiferença das autoridades, o preconceito dos ricos, o peso da fome que não cessava — tudo o empurrava para o abatimento.
Mas Barnardo não se deteve. Dizia que “não há fechadura para o amor de Deus”, e caminhava outra vez pelas mesmas ruas, buscando novos rostos para acolher.
E, assim, foi multiplicando lares, como quem semeia abrigo no deserto.
Quando a morte o chamou, em 1905, mais de sessenta mil crianças haviam atravessado as portas que ele nunca trancou. Sessenta mil destinos que deixaram de ser sombras e voltaram a ser infância.
E quando a cidade dormiu naquela noite, talvez tenha sido o próprio céu que acendeu suas luzes para recebê-lo não como um missionário que partia, mas como um pai que voltava.
Hoje, a sua obra ainda vive, e o nome Barnardo ressoa nas escolas e abrigos do Reino Unido como um eco de misericórdia.
Mas a verdadeira herança que ele deixou não se mede em prédios, nem em números, nem em instituições.
Está gravada no invisível: no instante em que uma criança sente que alguém acredita nela.
" Alguns homens constroem monumentos de pedra. Outros, como Thomas Barnardo, edificam catedrais de ternura dentro da alma humana. "
Há quem diga que alguns seres se comprazem em cultivar a estima da pobreza, como se nela repousasse um símbolo de virtude ou redenção. Tais observações, lançadas com a frieza das conveniências humanas, soam muitas vezes como sentenças ditas sem alma e, quando atingem o ouvido de quem sente, doem profundamente.
A dor que nasce desse julgamento não é apenas pessoal: é o reflexo da incompreensão coletiva diante das almas que sofrem em silêncio. Enquanto uns observam de longe, outros carregam, nos ombros invisíveis, o peso de mundos interiores dores que não se exibem, mas que educam.
É então que se faz clara a urgência de criarmos núcleos de esclarecimento, não sobre a miséria material, mas sobre o amor ignorado. Esse amor que ainda não aprendeu a ver o outro sem medir-lhe o valor; que não sabe servir sem exigir aplausos; que ainda confunde compaixão com piedade.
Cultuar o amor ignorado é erguer templos de consciência onde antes havia indiferença. É ensinar o coração a compreender antes de julgar, a servir antes de censurar. É abrir, no deserto moral da humanidade, o oásis do entendimento.
Porque o verdadeiro amor aquele que transcende a forma e a posse não necessita de palmas, nem de discursos. Ele apenas é, e em sendo, ilumina.
E talvez seja essa a maior riqueza que possamos distribuir: a de transformar o sofrimento em escola, a crítica em semente, e o silêncio em voz do bem.
O homem apenas extraiu aquilo que era melhor em si; e chamou essas qualidades arquetípicas de Deus, por outro lado extraiu tudo de ruim de si mesmo e batizou de Diabo, fazendo deste um bode expiatório de sua conduta má, tudo fruto da sua percepção egocêntrica de si mesmo.
Um homem que respeita e honra a voz de sua parceira mostra a verdadeira força do caráter masculino.
Vida de um homem nunca foi fácil, por isso vou aguentar mais um pouco, mas, por favor, se me for abreviado a dor, agradeceria.
"Na quietude do vento, o homem busca o eco de suas próprias tempestades, ignorando que a paz está na ausência do grito."
O homem tem duas filosofias, uma para quando estive vivendo e outra para quando estive sobrevivendo.
Nunca aceite uma ordem de uma mulher e sempre que elas começam com "um homem de verdade" as deixe falando sozinha.
Enquanto as dificuldades fortalecem o homem, as facilidades o enfraquece. O homem fraco fortalece as dificuldades, o homem forte as enfraquecem.
A dor que uma mulher carrega está direcionado a seu orgão genital, e a dor que um homem carrega está direcionado a sua rejeição
Chama Militar
Quando um homem decide
se tornar militar para servir
a Pátria ele decide pelo heroísmo,
e não se tornar um assassino,
quem disser o contrário
está simplesmente mentindo.
O militar que se imolou na porta
da embaixada da potência ocupante
em protesto ao Colonialismo
colaborador da própria
Nação merece ser reconhecido
pelo seu heroísmo na História.
Merece todo o respeito o militar
que optou pelo ato extremo
de protesto contra o sofrimento
que as pessoas têm vivido na Palestina
sob o jugo dos seus colonizadores.
Posso afirmar em alto tom
que ele entendeu a real
função na vida de ser militar,
e deixou a altiva mensagem
que um militar que se preze
deve proteger e não assassinar.
Rogo ao Senhor do Destino
que as chamas no corpo do herói
sirvam para trazer muitas luzes
às mentes obtusas da classe dominante
para que ajam para deter o sofrimento,
porque as chamas no corpo deste militar
não hão de ser apagadas nem pelo tempo.
In Memoriam a Aaron Bushnell
Um homem de verdade como eu,
quando fica sozinho, fala com DEUS.
Toma um chá para aumentar a vida,
escreve versos , poesias
e vive a se cuidar,
só esperando ela voltar.
Um homem que não vive falando palavrões,
parabéns para ele,
as pessoas do mundo inteiro,
querem ficar perto dele!
