O Homem que Nao se Contenta com pouco
“O louco talvez acredite que possa extinguir, dissipar, desaparecer, ou até mesmo parar o sol, mas o homem jamais conseguirá fazer com que não reconheçamos a notoriedade da Glória de Deus, ele em tempo nenhum, mesmo renunciando ou rejeitando esta Glória, chegará a minimizá-la, encurtá-la, ou encolhê-la”.
Quando paro penso!
A ignorância, mãe de muitos males, é a única coisa que faz o homem ser escravo dele mesmo. Ela atrofia a mente humana.
Evidentemente o homem quer mesmo é reinar. – ele quer reinar nas ideias, na força física, na cor da pele, na forma de olhar, no jeito de entender, no sentimento, na frieza que demonstra, no descaso com a vida de quem nada tem para lhe oferecer segundo seus próprios interesses, na maneira de comprar e vender, na posição de julgar, na forma de acusar, na necessidade de defender, na inspiração, na transformação, na interatividade dos debates quanto aos problemas que afligem a humanidade; na política, na economia, na religião, nas ciências de um modo geral. – isso quer dizer que, contanto que ele reine, contanto que ele derrote o outro, tudo fica bem resolvido para ele. – e assim, ele, o homem, cria suas estruturas, a começar pelo poder aquisitivo, pelo dinheiro, pelas amizades que ele vai tecendo como se fossem uma trama (uma rede, um pacto, um acordo), sendo que tudo isso, parte de um pressuposto de troca de favores, onde quem não se encaixa dentro dessa visão que ele criara, simplesmente é descartável e descartado, o que torna tudo isso, um fim em si mesmo.
O homem aprendeu que conhecimento é meio pelo qual se pode tirar proveito das pessoas, que, inclusive, pagam para serem diariamente enganadas pelos seus diagnósticos e prognósticos dentro das redes de comunicações em massa e ou seletiva.
O homem tem vergonha de ser bondoso, pois tem em mente que ser bondoso o tornaria uma pessoa fraca, vez que o mundo dos fortes, há de ser o típico mundo dos arrogantes e presunçosos por natureza e por convencimento próprio, bem como, pelo amparo das pessoas que o bajulam para que isso se torne uma tônica no seu dia a dia e no dia a dia das pessoas que com ele convivem.
O homem se esmera daqui e dali para ir demonstrando seu potencial de um ser dentro da sua ideia intrínseca, pensando ele ser um grandioso isso ou aquilo, ele se aperfeiçoa nos seus conhecimentos e capacitações profissionais / acadêmicas, sempre norteando os pobres viventes dentro das suas doutrinas, estas, costumeiramente pagas por altas quantias despendidas pelas pessoas endinheiradas, todavia, que, portanto, vazias de si mesmas e de tantas outras situações que as tornam vazias por consequências daquilo que são ou não são, mas que, certamente, têm.
O homem se revolta contra o homem, cita Deus ou a falta da existência de Deus, tudo com o firme propósito de governar a vida do outro ou dos outros. – porque o homem é isso, um tipo de bicho do mato, um ser metropolitano, que, posto que pequeno por maior que seja, prefere se enaltecer, sem, jamais, demonstrar sua fragilidade, sua nudez, seu desalento, sua pobreza, sua pequenez, sua insuficiência, sua realidade de ser, ora, o homem vindo do barro ou de alguma explosão cega irracional desprovida de qualquer sentimento, ainda assim, o homem é o homem. – e o que o homem não é, sem dúvida, pode-se dizer, tudo aquilo que ele pensa, entende ou força os outros a entender.
Porque, senão, será que o homem se contentaria apenas com aquilo que lhe é suficiente ou estenderia as suas posses até às bordas do mapa de todo o Planeta?
O homem tem um tempo de permanência na Terra, mas o que ele faz com esse tempo que tem em prol dele e dos outros ou somente em prol dele?
De quanto em quanto tempo precisamos voltar às premissas dos conhecimentos para demonstrar que o homem nada sabe, quando pensa que sabe, pois, a base pela qual se guia é frágil, frágil por ser base criada por ele mesmo e essa base lhe proporciona ganho, porquanto, ganho palpável segundo sua visão de ganho e não realmente ganho desvencilhado da sua conjectura de ganho, vez que está cego e surdo devido ao ganho que lhe favorece a vida que pensa que tem e que pensa viver da melhor maneira possível. – porque, enfim, em que se baseia essa vida?
A Antropologia jamais poderia dizer quem o homem é, se ele, por recusa ou ousadia, insistisse em tão-somente quedar-se num faz de conta daquilo que realmente o homem é, ou seja, independente de barro ou explosão, nada mais, nada menos, o homem. – e, o homem, quer dizer; o pó. – o pó da terra, o pó do barro, o pó da explosão. – o homem.
Uma mulher tem um filho e sabe que o filho é dela. Um homem tem um filho e precisa saber se a mulher é fiel a ele; isto é intrigante.
E um dia sonhei que podia ser;
No utro pensei em poder ser;
Em seguida me tornei ser.
Hoje sou o que sempre quis ser
Seu homem.
Mulher... Amiga... Amor...
Todo homem precisa de um barco com o nome da amiga, de uma sala de estar com um piano branco.
Todo homem precisa de um cadillac vermelho, de um violão velho
Tu és o sorriso no rosto, o brilho no olhar, a canção da vida.
És tudo que um homem precisa, és tudo o que eu preciso
Mulher, Amiga, Amor, a melhor das melhores.
Os quinze anos representam o máximo da evolução mental de um homem. Depois dessa idade é “normal” que o caráter permaneça imutável e que tudo aquilo que parece ser “amadurecimento” seja teatro, um show de “boas maneiras”, um festival de diplomacia e de disfarces.
Apesar de todo o teatro e de todo o blá-blá-blá feminino, no íntimo a grande maioria das mulheres concorda que o homem ideal é o homem impotente.
Esconderijos da Alma
Todo homem tem seus medos
seus segredos
suas mentiras
suas saídas
suas zonas nebulosas
estratégias
meios de escapar
de sobreviver
Portanto, cuidado ao acuar um homem
que parece frágil
amedrontado
desprotegido
Ele pode sacar das gavetas
e esconderijos da alma
armas que talvez você desconheça
que nunca imaginou existir
que jamais pensou caber
no íntimo de um homem bom.
Dois mundos...
(Nilo Ribeiro)
O mundo emocional,
a imagem de homem,
é um conflito real,
que ainda não tem nome
às vezes sou ele,
às vezes ele sou eu,
não me encontro naquele,
o ceticismo sobreviveu
a distância que separa,
uso uma apologia,
é um fio de navalha
que me leva à sangria
dois mundos distintos,
e neles estou perdido,
do amor estou faminto,
na loucura estou detido
não vejo saída,
tapo os ouvidos,
tento a vida,
mas continuo perdido
sei que é minha responsabilidade,
encontrar a solução,
qual o mundo de verdade,
qual o mundo da ilusão
o mundo emocional,
a imagem de homem,
é um conflito real,
que ainda me consome...
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