O Homem Errado Luis Fermando Verissimo
Mesmo sabendo de cor e salteado todos os atalhos do seu corpo, nunca abrirei mão de percorrê-lo por inteiro.
Morrer é uma circunstância ou consequência da vida, mas morrer em vida dentro de alguém que adoramos tanto é morrer duas vezes, isto é demais pra mim....
Essa vida me parece um caos...
Não me encontro em canto algum, perdido e sem sentido.
O olhar da minha mãe de tristeza não me deixa triste, ele simplesmente não me deixa mais. Onde quer que eu vá levo comigo pensamentos negativistas que me impulsionam a ter um péssimo dia e apesar de saber, não consigo fugir me esconder ou simplesmente encará-los e assim, a cada dia me entrego a essa vida que tenho construído e imagino com mais tristeza o que eu vou colher disso tudo ? Tenho medo do desconhecido como nunca tive, esse medo do novo me assombra, é triste olhar pra trás e assumir que hoje eu sou um covarde, mas é importante assumir certas coisas pra si mesmo, pois só assim poderei acertar o que está errado em mim, acerta o que não gosto em mim. Tenho plena consciência de que sou um SER HUMANO, alguém que intende seus limites e suas fraquezas apesar de não conhecer todos os meus defeitos, preciso aceitar e obter plena consciência dos erros cometidos e, força minha mente a guarda-los em uma “zona segura” para não se esquecer de quem eu fui, quem eu sou agora e de quem quero ser no futuro, Não se esquecer da minha personalidade, do meu caráter, minha honra, meu amor, compaixão, não posso esquecer que sou uma boa pessoa, que sou uma Ótima pessoa! Que tem suas fraquezas, mas também tem suas virtudes, aliás, sempre digo que se conhecesse alguém como eu, casaria com ela, pena que não é tão fácil assim conhecer alguém, eu mesmo não me conheço, talvez por nunca pensar tanto e por tanto tempo em mim. O mundo em que vivo não tem mais aquele belo arco íris, nem sol, nem aquela velha chuva do "casamento da raposa", que tanto admirava, meu mundo é escuro, solitário e mesmo assim cheio de gente, em breves momentos sinto uma leve brisa batendo em meu corpo, o frio me avisa que ainda existe vida correndo por aqui, que não estou completamente sozinho nesse mundo complicado, pois, todos à minha volta não me entendem, alguns chegaram perto de entender, até ficaram perto o suficiente para conviver comigo para tentar me conhecer, me entender, mas poucos são os que mergulham fundo para dentro do ”eu” e muito menos os que mergulham para dentro do “nós” e no geral as pessoas me enjoam facilmente, poucas são as que me levam em um papo legal e descontraído, poucos são os que gostam de debater ideias e ideais. Enquanto não compreendo o que se passa dentro de mim eu sigo sorrindo, dizem que sorrir é o melhor remédio eu continuo sorrindo, mesmo que tudo que eu mais queira seja gritar à minha dor para que todos escutem, mesmo que tudo que eu queira seja um rio de lágrimas, ou mesmo que eu não saiba o que eu quero,
Um sonho ?
É o que eu preciso pra sair daqui ?
Eu já tive um sonho importante!
Eu já tive planos!
Eu já caí!
Ainda não levantei!
Não quero mais ficar aqui, assim, sozinho !
lc
O equilíbrio se faz necessário entre a RAZÃO e a EMOÇÃO; pois devemos administrar nossas escolhas sempre com a razão, sem esquecer-se que a emoção é que dará sentido a tudo o que fizermos!
A vida é realmente uma dádiva, pois jamais se repete ao contrário nos revela algo sempre novo. É como as pessoas que por nossas vidas passam; nunca prosseguem, ou nos deixam só. Pois com elas seguem um pouco de nós, assim como em nós um pouco delas
-Não sou a base de tudo pra te fortificar, mas posso te ajudar a ficar forte e construir em tudo uma nova base.
O ABC do Sertao
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê.
Acacia Amarela
Ela é tão linda é tão bela
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem
Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia
É harmonia, é concórdia".
Apologia ao Jumento
É verdade, meu senhor
Essa estória do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
A vida desse animal
Padre Vieira escreveu
Mas na pia batismal
Ninguém sabe o nome seu
Bagre, Bó, Rodó ou Jegue
Baba, Ureche ou Oropeu
Andaluz ou Marca-hora
Breguedé ou Azulão
Alicate de Embau
Inspetor de Quarteirão
Tudo isso, minha gente
É o jumento, nosso irmão
Até pr'anunciar a hora
Seu relincho tem valor
Sertanejo fica alerta
O dandão nuca falhou
Levanta com hora e vamo
O jumento já rinchou
Bom, bom, bom
Ele tem tantas virtudes
Ninguém pode carcular
Conduzindo um ceguinho
Porta em porta a mendigar
O pobre vê, no jubaio
Um irmão pra lhe ajudar
Bom, bom, bom
E na fuga para o Egito
Quando o julgo anunciou
O jegue foi o transporte
Que levou nosso Senhor
Vosmicê fique sabendo
Que o jumento tem valor
Agora, meu patriota
Em nome do meu sertão
Acompanhe o seu vigário
Nessa terna gratidão
Receba nossa homenagem
Ao jumento, nosso irmão
Apologia ao Jumento (O Jumento e Nosso Irmao)
ajuda
É verdade, meu senhor
Essa estória do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
A vida desse animal
Padre Vieira escreveu
Mas na pia batismal
Ninguém sabe o nome seu
Bagre, Bó, Rodó ou Jegue
Baba, Ureche ou Oropeu
Andaluz ou Marca-hora
Breguedé ou Azulão
Alicate de Embau
Inspetor de Quarteirão
Tudo isso, minha gente
É o jumento, nosso irmão
Até pr'anunciar a hora
Seu relincho tem valor
Sertanejo fica alerta
O dandão nuca falhou
Levanta com hora e vamo
O jumento já rinchou
Bom, bom, bom
Ele tem tantas virtudes
Ninguém pode carcular
Conduzindo um ceguinho
Porta em porta a mendigar
O pobre vê, no jubaio
Um irmão pra lhe ajudar
Bom, bom, bom
E na fuga para o Egito
Quando o julgo anunciou
O jegue foi o transporte
Que levou nosso Senhor
Vosmicê fique sabendo
Que o jumento tem valor
Agora, meu patriota
Em nome do meu sertão
Acompanhe o seu vigário
Nessa terna gratidão
Receba nossa homenagem
Ao jumento, nosso irmão
Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oio
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Assum Preto
ajuda
Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá de mió (bis)
Assum Preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá (bis)
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus.
Baiao de Sao Sebastiao
Vim do Norte
O quengo em brasa
Fogo e sonho do sertão
E entrei na Guanabara
Com tremor e emoção
Era um mundo todo novo
Diferente meu irmão
Mas o Rio abriu meu fole
E me apertou em suas mãos
Ê Rio de Janeiro
Do meu São Sebastião
Pára o samba três minutos } bis
Pra cantar o meu baião
Ai meu São Sebastião
Te ofereço este baião } bis
No começo eu tive medo
Muito medo meu irmão
Mas olhando o Corcovado
Assusseguei o coração
Se hoje guardo uma saudade
É enorme a gratidão
E por isso Rio amigo
Te ofereço este baião
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