O Homem é um ser Social
O ÚLTIMO HOMEM LÚCIDO
Há um homem que caminha
sem pressa, mas sem lugar.
Ele não tem casa, não tem templo,
nem tem vontade de rezar.
Carrega nos olhos o peso
de quem entendeu cedo demais
que viver é transitar entre enganos,
e amar, um luxo dos incapazes.
Recusou o conforto das crenças,
o colo das certezas vendidas,
preferiu o frio da dúvida,
a vertigem das palavras não ditas.
Enquanto o mundo se distrai
com espelhos e ilusões de poder,
ele sussurra perguntas antigas
que ninguém mais quer responder.
"Quem sou eu?" — ninguém responde.
"Pra onde vai o tempo?" — silêncio.
No teatro da existência,
ele é o ator sem texto, sem lenço.
Não é herói, nem mártir, nem vilão.
É só alguém que não dorme,
porque vê demais, sente demais
e já perdeu a fome.
Mas ainda canta, às vezes,
não por alegria ou fé.
Canta porque o som da própria voz
é tudo o que lhe resta em pé.
O Último Homem Desperta
Despertei tarde — não do sono, mas do mundo.
Acordei no exato instante em que já não havia o que fazer.
Tão lúcido quanto a lâmina da faca que corta o pão seco dos esquecidos.
Não há mais guerra: apenas consumo e propaganda.
Não há mais fé: apenas autoajuda e tutorial.
E eu, cansado de não ter lutas justas para lutar,
me arrasto como quem guarda o último fósforo aceso numa cidade sem luz.
Sou o último homem.
Não porque sou o último a morrer,
mas o último a perceber que estamos mortos há muito tempo.
"Excesso de religiosidade afasta o homem do verdadeiro evangelho que se resumir a Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a te mesmo"
uma obsessão por práticas religiosas e regras, pode afastar o indivíduo da essência do Evangelho, que se resume ao amor a Deus e ao próximo. A verdadeira religiosidade, ou espiritualidade, não se limita a rituais, mas sim a uma vivência interior de amor e compaixão, refletida em ações e relações.
Melhor é o homem que governa sua mente do que aquele que conquista cidades; pois o domínio de si é o trono onde se assenta a verdadeira realeza.
Não há mulher mais bela aos olhos de um homem do que aquela que lhe conduz ao céu e ao mesmo tempo lhe oferece paz.
A maior armadilha para o homem é ele mesmo; somente o autoconhecimento, a vigilância moral e a humildade diante do poder o preservam de suas próprias fraquezas.
Se um homem dominasse suas fraquezas e exercitasse o autocontrole, nenhuma sedução o derrubaria — pois o verdadeiro vilão em cada história é a falta de disciplina, o abuso de poder e a ausência de humildade de quem escolheu ceder.
"Humildade é a verdade. Um homem humilde não elogia nem menospreza a si mesmo. A subestimação pode ser tão falsa quanto a sob estimação... O homem humilde abre espaço para o progresso; o homem orgulhoso acredita que já está lá.”
Todo bom homem é ateu.
Não tem como ser diferente, obviamente pode ter bons homens* religiosos, sem dúvida, mas para ser racionalmente/consciente bom só sendo ateu
*Apesar que sempre haverá dúvidas, ele é bom por que a bondade é consciente e racional ou ele é bom porque ele acha que deus mandou ser bom, mas se deus mandar ele ser mal ele não seria mais um bom homem.
A riqueza do homem não está em seus tesouros, mas nos conselhos que acolhe e nas causas justas que defende.
Quando o homem consegue transformar sopro e luz em palavras eternas, certamente teremos um livro de tirar o fôlego.
"Eu a amo como jamais um homem amou uma mulher, amo a tão certo como o nascer do sol e tão sincero como risada de criança.
A cada momento penso cada vez mais e mais no grande momento quando te ver de novo e uma lágrima de felicidade mais uma vez escorrer."
Certa vez houve o seguinte dilema: Deus criou o homem, ou o homem criou Deus? Com isso, eu concluo que, Deus criou o homem e o homem criou o conceito de Deus, e para tal conceito, houveram distinções; distinções essas que levaram ao surgimento da religião
“Não perde teu tempo comigo, não.
Eu não sou o tipo de homem que tu tá acostumada.
Eu não sei fingir que tá tudo bem quando tá tudo errado.
Não sou teu chefe.
Não compro teu silêncio com salário.
Mas também…
não vou disputar atenção com quem te trata como opção.
Tu fez tuas escolhas.
Só lembra que conforto demais, às vezes, custa caro.
E quando ele te trair — e vai trair —
tu vai ter que calar.
Porque tua liberdade… tu vendeu.
E se um dia tu cair na real…
Pode ser que eu já tenha ido longe demais pra voltar.”
