O Dom de cada Pessoa
O contrário da luxúria: a castidade.
Hoje dia é um atributo raríssimo.
Na realidade não vejo a castidade como uma qualidade e sim aceitação social.
Vejam bem, não estou querendo enaltecer a pessoa que troca de namorado(a) como quem troca de roupa, como dizem os solteiros(as), o "ficante". Temos que saber separar as etapas da vida, se bem que isso não é regra absoluta, mas ajuda.
Não sabemos disso na adolescência, mas a família tem que orientar. Se uma pessoa começa namorar muito cedo e não tem experiências com outros parceiros, casando jovem, tende a queimar uma etapa, o contrário também se aplica, ou seja, se a criatura fica trocando demais de parceiros sem conseguir amadurecer um relacionamento para casar, acaba ficando para "tio Sukita" ou titia.
Mas, no frigir dos ovos, entendo que em função da consciência humana, somos todos muito obscenos. Os seres irracionais somente se preocupam em procriar, trocando de parceiros como quem troca um prato de comida, não se importam com a beleza, que embora não tenha padrão, tem um parâmetro social. E aí está o centro da questão, o que é libertinagem para a sociedade X pode ser visto como pureza para sociedade Y. Acho até, que em função de tanta estratificação, dentro da mesma sociedade vamos ter uma muitas divergências sobre o que é ser recatado(a). Sinceramente, no meu modo de ver, é a pecado capital mais sensível e por ser um assunto sujeito à "chuvas e trovoadas" não tenho uma opinião muito forte sobre o tema. Sei que o nosso mundo muda cada vez mais rápido e o que ontem era depravação, hoje é visto como normal. E tenho dito.
Homenagem ao meu amor Veronica Bockorny, que pacientemente corrige meu português ruim, obrigado meu docinho de coco.
Verão
Estação do sol
Verão também
Que o calor é perene
Mas pode ser que verão
À tarde
Chuva...
Solene.
Morrerei engasgada de palavras
Ouvi dizer que todos os poetas
Morreram engasgados
Pensei engasgados
Morrerei escrevendo tudo .
Mas nunca será o suficiente
Sou inundada de dentro pra fora
Permeada de caos e contradições
Tão finitas quanto eternas .
Um relógio de cordas
Programado já repetição
O eu caótico frustrado
Com fleches de memória .
Inerte da história , na contra mão
Infinitas palavras deslocadas
Extraídas soberbas de me .
A Inveja Nasce na Intimidade, as Pessoas Querem te ver Bem, Mas não Querem te vem Melhor do que elas. Sempre é Bom Conhecer Pessoas Novas, Todos dos Dias.
"DEUS E AS PESSOAS; não fazem tudo por nós, para não nós tirar o livre arbítrio e a parte da glória que nós cabe" Maquiavel (1.469: 1.527), o trabalho REMUNERADO é que preserva a nossa vida; desde que HONESTO.
"DEUS não faz tudo por nós, para não nós tirar o livre arbítrio e a parte da glória que nós cabe" Maquiavel (1.469 a 1.527). Devemos preservar o trabalho REMUNERADO, honesto, porque é dele que mantemos a vida.
OLHOS DE CRIANÇA
Eram olhos grandes…
Pareciam dois faróis na tempestade
A iluminar na mais pura claridade,
O escuro dum mundo ainda a descobrir.
Eram olhos na ânsia de muita esperança
Daquela que ao longe ainda está por vir...
Eram olhos mágicos a anunciar bonança.
Eram dois pesos fiéis de uma balança
Que um dia pesarão as coisas em fundo,
Na conta do peso e da medida
Da sua inocente e tão verde vida.
Deus te guie e salve, lindo infante
De teus pais vaidosos do semblante,
Desses cabelos aos caracóis, triunfante,
Esperança e bonança para o mundo.
Mesmo quando a vida pula e avança
Deus meu, por favor ilumina e conserva
Estes olhos de criança!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-01-2023)
Um homem sem perseverança perde tempo, material e credibilidade. Ele lança fora as oportunidades venturosas.
É sendo humildes que nos tornamos mais ricos em conhecimento, abrir-se ao diferente, enxergar com outros olhos, ouvir...
O Universo não curte reclamação, sua linguagem é o amor e a gratidão. Na vida, temos que ter sempre: paciência.
Se acontecer uma guerra, o certo é correr, pois do jovem não poderemos depender, é uma verdade o que eu digo, não haverá nenhuma luta, porque o jovem de hoje
está mais preocupado se vai quebrar a sua unha!
IMAGINAÇÃO
Um poeta, dizia:
Um dia, vou chorar de alegria!
E o poeta acreditou.
E eis que o dia chegou:
Mas o poeta nem riu nem chorou.
Porque esse não era o dia
Que ele pedia
Ou imaginou.
(Carlos De Castro, in Há Um livro Por Escrever, em 20-01-2023)
Não é o que se junta, mas o que se espalha.
Não se trata de tudo que estamos dispostos a ensinar, mas o quanto estamos dispostos a aprender.
Não são os louros colhidos, mas as flores lançadas.
Não são os aplausos do público, mas os abraços dos íntimos.
ODE AOS PEIXES DE VERA CRUZ
Aos peixes em solo firme eu digo:
Saltou para a terra em criatividade
Rastejou em lama em sua vitalidade
Sempre esteve comendo fora d'água comigo.
Esperançosos ao rio do futuro
Elegem anzóis ao topo da cadeia
Lembram-se e esquecem-se que já foi de aldeia
Adaptam-se milhões de anos ao muro.
Permanecem na esperança desde os antepassados
Antigos que um dia nas águas rasas nadaram
Ancestrais que todos os dias aos poucos andaram
Nas azedas poças estavam sempre adoçados.
O samba na nadadeira antes do pé!
A novidade das mãos sempre em toque
Afluentes culturais do Chuí ao Oiapoque,
Folclore, danças polonesas e arrasta-pé.
Tantas cores no manto verde e o cantar alto,
Falam como araras, e que saudade da ararinha azul
Reco-reco forte como vós do norte ao sul
Amo odiar e odeio amar este mar alto.
Vontade tenho de puxar-lhes as escamas
Comem iscas na água, comem incas no solo
Pirajuçara do bem, fisgada no no colo
Namorado nas ideologias em chamas.
Em redes antes dos coronéis
Pescas nas caravelas de Portugal
Escravidão em embarcação surreal
Repetem golpes nos futuros papéis.
Ó peixe que usa calças e é anfitrião
Simpático este cardume que agrada
Criatura gloriosa que por troca degrada
Luta lá de longe sem ver que é em vão.
Com cuidado, elevados peixes, sobreviveremos!
Brigamos, amamos, será que também sou assim?
Como os ratos de Noronha, a dor terá um fim
Cuide das águas, Linguados terrestres, pois evoluímos!
A ANDORINHA
Poisou uma andorinha
Tão mansinha
No parapeito,
Mesmo a jeito,
Da minha janela.
Era um sinal de vida
E eu pela minha sofrida,
Meti conversa com ela
Por gestos de simpatia
Em plena sinfonia,
Pintando com alegria,
A mesma paisagem da tela.
A amizade pura,
Cura
E supera
A mais dolorosa ferida,
Quando ela me disse ao
ouvido
Num silêncio estabelecido,
Sempre que haja primavera:
É sinal que renasce a vida!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 21-03-2023)
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