O Dom de cada Pessoa
Por que a maioria dos professores e dos crentes evangélicos não gostam da internet? Por que chamam os internautas de pseudo-filósofos? Será se se sentem superiores por essa abstinência intelectual? Ou sofrem de uma grave 'síndrome da ema'!
Existe uma diferença enorme entre um ideal político substantivo e a camada de adornos verbais de que se reveste. Verbalmente, o socialismo é igualdade, liberdade, etc. e tal. Substantivamente, é a unificação de poder político e econômico, portanto a criação de uma casta governante mais poderosa e mais dominadora do que a anterior. O socialismo não é ruim porque se desviou do seu ideal, mas porque o realizou.
Pais insatisfeitos, além de nunca ajudarem, atrapalham! Será se seus filhos iriam se interessar por aprender de um professor desmoralizado e mal afamado?
O "leproso" vai passando! Só os velhos gostam dos velhos, por que vão perdendo juntamente e, por igual, o gosto por tudo, e, por outro lado, vão gostando mais do nada até chegar ao desprezo de si mesmo. Deus seria injusto demais se não nos preparasse para o retorno ao pó.
Algo ainda me mantém vivo, são as conversas a meu respeito, embora na tentativa de me desvirtuar e denegrir, porque enquanto se protegem de mim, consideram-me pelo menos um perigo, e eu me iludo que, de fato, sou assustador!
Acostumado ao desprezo, ainda sofro, porque também e até o meu espelho me nega o amor devido, de algum jeito. Pois insiste em me dizer que não sou nenhum perigo a ninguém, nem ameaça e nem nada. Aqui estou eu "nonada" de mim mesmo.
Só supera as consequências negativas da velhice a (des)graça do ser pobre! Assevero ser difícil admitir sobre o fato de qualquer idiota jovem se impor melhor que eu, na vizinhança comum. Minhas rugas sabem muito bem arruinar meu argumento e a gabarolice de quando, um dia, fui herói.
A superioridade intelectual, no Brasil, é uma anomalia, um pecado e um crime. Todos os que nasceram amaldiçoados por esse dom foram vítimas de difamação e boicote. As únicas diferenças, no meu caso, são a profusão de ataques simultâneos e articulados (ininterruptos há duas décadas) e a total ausência, neles, de críticas intelectuais, tudo não passando de intrigas miúdas, rotulações pejorativas e atribuição de crimes imaginários.
Como não acreditar? Diante de um universo sem par, perante tudo o quanto há. Tantas coisas diferentes, tantos efeitos divergentes, inúmeros acontecimentos que emociona a gente? Porque desprezar a fé? Se um infinito diante de nós a se opor, se entre tantas emoções descobrimos o que é o amor? Mais fácil é duvidar, questionar ante a tudo o que há. Mais cômodo é se apresentar, como conhecedor de várias ciências sem nada realmente dominar. Se temos um dito popular, que em terra de cego quem tem um único olho é rei, na vida terrena, quem tem um poucochinho de saber, se apressa e logo ensoberbesse. Despreza os iguais e se enaltece. Dominado pela vil presunção, achando que sabe muito, mas em breve retornaras para o mesmo chão. Sim, de volta para as origens carnais, alimentar o ciclo de vida de milhares de animais. Somos pó, e brevemente imerso estaremos, no emaranhado de poeira cósmica, esfacelados e misturados em imensuráveis aglomerados atômicos, mas por enquanto, seguimos ainda vivos e atônitos.
Pessoas que acreditam em amizades harmônicas e perfeitas são as que admitem a existência dos contos de fadas.
O amigo também discute e discorda. Acima de tudo nunca deixa de ser leal.
Alguns dizem "quem cala consente".
Simplesmente me calo para não gastar energia me opondo a algo ou alguém que, por hora, não acredito valer a pena.
Não me preocupo (hoje) em convencer ninguém das minhas certezas. Fico satisfeita (neste momento) só de saber que gerei inquietações e reflexões.
odeio pessoas da moda, amizades da moda, perder o estilo pela moda, despersonalizar-me pelo momento.
Os que acreditam em amizades harmônicas e perfeitas são os mesmos que acreditam em contos de fadas.
A perfeição está justamente em haver diferenças, divergências e convergências.
Soneto de um poeta adormecido
Dentro da minha alma, escondido,
Dorme um "eu" que não conheço ao certo,
Um poeta que sonha, adormecido,
Que vaga pela noite a céu aberto.
Coração de menino perdido
Que em sonhos atravessou o deserto,
Que, sem rumo, procura um sentido
Buscando tão longe o que está perto.
Quer escrever no livro da vida
Páginas da dura ilusão sentida
Na sua pobre alma sonhadora.
Mas enquanto sonha, não escreve.
Passa o momento, afinal, tão breve...
Terei de acordá-lo, sem demora!
o justo é como o sol:depois que se põe,ao entardecer,ainda nos concede um pouco claridade.(18.06.18)
A desconstrução do homem faz-se necessária, diante sua evolução em busca de uma eterna construção, que talvez jamais se conclua.