O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Foi aqui onde eles se despediram pela última vez. A bruxa e o Lobo se separaram. Ela foi enforcada, mas uma parte do fogo que ela causou há 500 anos ainda está queimando. Enquanto aquele fogo estiver vivo, o amor deles ainda permanecerá. O Lobo ainda busca sua vingança.
Então no fim das contas a coisa realmente aconteceu! E agora, quem sou eu? Vou me lembrar se puder! Estou decidida!
Eu que não fumo
Queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse ultimo mês
E eu que não bebo
Pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair.
Todos os que caminham pela terra devem morrer, mas quem realmente amamos jamais morre, em nossa memória viverá eternamente.
O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de loteria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele.
E então, após experimentar o doce sabor dos seus lábios, me entorpeci com o seu amor. Como um vício, desejando mais e mais, logo estava dependente pelo desejo do seu corpo. Apenas fechava os olhos e flutuava, leve, ao sabor dos ventos, em direção ao horizonte inatingível. Queria tocar a lua cheia e chamar o seu nome...
Se você faz algo de bom para alguém e tira uma foto ou faz um vídeo para provar, é você que precisa de caridade.
" Pra Deus não tem impossível não
Macumba e magia negra derrotadas são
Se o muro é de bronze vai cair no chão
E se luta está grande
Maior é a vitória que Ele entrega em sua mão ! "
Hobbes disse que o homem é lobo do próprio homem, Rousseau que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, Voltaire que homem é bom, mas a sociedade o muda, afinal, quem muda de fato? Se pra viver em sociedade o homem deve se moldar ao sistema posto, logo quem muda é o homem, a sociedade apenas segue sendo a representação da vontade humana que Schopenhauer disse brilhantemente em uma de suas obras.
Mal a outra a pegava no colo, Aziza metia o dedo na boca e aninhava a cabeça no ombro de Mariam, que a embalava um tanto sem jeito, com um sorriso meio surpreendido, meio encantando nos lábios. Na verdade, nunca tinha sido tão querida. Nunca alguém lhe tinha declarado o seu amor de uma forma tão espontânea, tão sem reservas.
Aziza lhe dava vontade de chorar.
- Por que você entregou esse coraçãozinho a uma velha feia como eu? – murmurava ela junto à cabeça da menininha. – Hein? Será que não percebe que não sou ninguém? Sou uma dehati. O que acha que tenho pra lhe dar?
Mas Aziza balbuciava toda satisfeita, se aconchegando ainda mais naquele colo. E, quando isso acontecia, Mariam se desmanchava. Seus olhos se enchiam de lágrimas. Seu coração pulava de alegria. E ela ficava deslumbrada ao ver que, depois de tantos anos do mais absoluto desamparo, tinha encontrado, naquela criaturinha, a primeira ligação verdadeira numa vida em que todas as relações tinham sido falsas ou não tinham dado certo.
(Khaled Hosseini)
