O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Zonas de acomodação (não de conforto) são caixas pequenas, restritivas, flutuando dentro de um universo de possibilidades, prontas para serem rompidas por dentro ou por fora.
Tenho em meu caráter um traço predominante que salta aos olhos de quem me conhece há algum tempo: é o conhecimento que tenho de mim mesma. Consigo fiscalizar-me e aos meus atos como se fosse uma estranha. Sou capaz de encarar a Anne de todos os dias sem preconceitos e sem fazer concessões, observando o que nela há de bom e de mau. Essa autocrítica me acompanha sempre, e, cada vez que falo alguma coisa, sei imediatamente se devia ter falado de outra maneira ou se estava bem assim. Há muita coisa que condeno em mim. Seria uma longa lista!
Punhal
O mesmo punhal que te crava
Te trava
Te entreva
Te enerva
Te prende no precipício
Deixando de lembrança alguns resquícios, vícios
De quebra, te quebra
Dilacera
Não te espera, te desespera
Mata sem dó nem piedade
Lento, torturante
Com requintes de crueldade
Vai rasgando, vai profundo
Pega na alma, vai mais fundo
Perde-se o fogo, perde-se a luz
O fio da meada já não me conduz
Detona, explode, queima, fatal
A parte em mil pedaços num arroubo brutal
Corpus Politicus
Meu corpo
Meu templo sagrado de espiritualidade e ação
O corpo que grita
O corpo que sente
O corpo de razão e emoção
Corpo cravejado de facas
De balas
Apedrejado, às claras
É só um corpo
Não, é mais que isso
Um protesto são
Um brado retumbante que não é em vão
O florescer da mudança em pintura e criação
Todos os meus poros lutam comigo
Minha intuição me orienta, eu só sigo
Eu bato, apanho
Me levanto, me jogo, não me acanho
Minha pele reflete, espelha, expõe pra você saber
Estes malditos, doentes e sedentos por poder
Meu corpo é só meu
Meu corpo carrega marcas
Meu corpo carrega histórias
Derrotas e vitórias
O prometido e não cumprido
O falado e esquecido...
Corpo grita...
Corpo brada...
Ferido...
Esquecido...
Esculpido...
Já faz tempo que você está mal, desligada do mundo, deprimida. Como se a vida fosse um filme repetido.
Eu fico tão triste ao saber que pessoas que passaram em minha vida, já foi sem se despedir. Hoje se Abujamra me perguntasse " o que é a vida?" Eu responderia:" A vida é uma explosão de luz, momentos, sonhos, sentimentos e abandono. A explosão de luz quando estamos no óvulo no momento exato da fecundação até o nascer, momentos são aquelas fotos bonitas onde levamos pessoas em nossas cabeças para o resto de nossas vidas, sonhos em ser jogador; rico; ter o primeiro carro e por fim apenas cuidar de nossas famílias , sentimentos é o tudo, do ao nascer que aprendemos o que é o amor; O ao longo da vida, que aprendemos que dói viver e muito mais crescer, e com o crescimento perdemos o amor, pois é um único mandamento que devemos seguir e mesmo assim esquecemos . E por fim o abandono haaa o abandono, quando vemos nossas namoradas indo, quando vemos amigos indo, quando vemos nossos pais indo, e chega uma hora que estamos sós "
Espero que quem lê isso não fique triste, mas saiba que o tempo é implacável, e temos que aprender a lidar com todos os obstáculos, sem esquecer o amor e os amigos que passaram!
Caipirinha
SONHUS
(cumpadi Caipirinha)
Sonhei tantu cum vancê
Seim ao menus ti vê
Neim tão pôcu ti conhecê
Mais só queria qui fosse vancê
Meu marditu coração ti imaginô
E dentru deli si formô
E ansim si transformô
Em um novu i grandi amô
Cadê vancê qui num chegô
Sozinhu aqui iêu tô
Precisânu di vancê
Meu coração só qué ti vê
Mais num sei queim é vancê
Veim aqui
Num me dexa tão sortu
Veim lugu pra iêu
Meu amô é tantu
Mais u desancantu
Podi tudu distruí
Veim logu meu sonhu
Veim me fazê acordá
Cum você quero vivê
Noiti i dia seim pará
PRECURANU UM AMÔ!
Fui au incontro da noiti
Vaguemu pelas madrugada
Preguntei a todas as instrelas
Ondi anda minha amada?
A lua num me disse nada
As pedra da rua neim me arrespondero
As fulô, tudu drumindu naquea hora
Ansim me arresorvi vim simbora
Intão ao raiá da orora
Cum o sór imprranu a noiti
Preguntei: aqueceu meu amô?
E eli neim uma palavra falô!
Intão seguind minha istrada
Infeitada de árvuris e fulô
Cuns passarinhu em revuada
Preguntei se viru meu amô
A rosa, toda facêra
Oiô pra margarida e falô
Esse tá tãum perdidu
Que neim sabi du seu amô
U pé di piqui todu prosa
Se balançanu pro de jambu rosa
Sorrisu matrêru comentô
Esse Caipirinha num percebeu
Seu amô num si perdeu!
A coruja inteligenti
Se arresorveu cunversá
Caipirinha venhá cá
Que vô lhe preguntá!
Já procurô u seu amô
Aondi ele devi di tá?
Tenhu certeza que não!
Ocê lá num procurô
Seu amô há di istá
Onde ocê o dexô!
Tá certu dona coruja!
Intão pra lá vô vortá
Vô prega nu sonu
E continuá a sonhá!
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