O dia em que a Mata Ardeu
A democracia nunca dura muito tempo. Ela logo se enfraquece, esgota e mata a si própria. Não há uma democracia que não tenha se suicidado.
Palavras maltratam, verdades machucam e a mentira mata no mesmo momento que é contada, mesmo que doa a verdade se faz necessária.
Somos moldados para sermos robôs. Obrigados a trabalhar de uma forma que mata, onde o tempo corre de uma forma ingrata e maldosa. Pagamos caro para termos pouco e as mudanças que poderiam fazer isso cessar não saem do papel, pois não são vantagens para os engravatados no poder. Isso não é novidade, tanto que em “Tempos Modernos” Chaplin sempre á frente do tempo mostrava isso para todos de uma forma engraçada. Até quando iremos pagar caro para recebermos pouco? Até quando seremos felizes apenas nos sonhos? Enquanto nos questionamos isso o tempo segue correndo e duramente cobrando.
Meu coração...
AH meu coração é mata fechada, destes que não se pode querer ir entrando de imediado, pois certamente jamais encontrará o caminho certo.
Tenho uma forte proteção oriunda de muitas cicatrizes que fui forçada a criar involuntariamente, mas hoje vejo que foi bom ter caminhado meio a tantos espinhos e cada passo dado me fortaleceu para que eu reconheça como sou forte e que nada mais é capaz de me derrubar.
Meu coração aprendeu a diferenciar a cada eu te amo que ouço, pois fez com meus ouvidos criasse um tipo de filtro muito apurado que faz com que meu cérebro interprete e reconheça quão real e verdadeiro esta sendo dito.
Meu coração foi capaz de reservar um amor tão puro que posso usufruir em momentos especiais e dar apenas a queles que fazem por merecer.
Meu coração pulsa de modo especial quando vejo que estou amada e, este fato me faz entender que sou alguém muito especial e não preciso de migalhas.
Amazonense teu calor é igualzinho de Manaus ai amor esse calor vai me matar, me mata de saudade meu encontro das aguas que junta dentro do meu coração
O seu medo, suas dúvidas e insegurança não são capazes de me abalar. Já a sua indiferença me mata por dentro da pior maneira possível...
Saudade não mata mais se matasse eu já estaria morta a bastante tempo,tinha noites que eu pegava no sono chorando por sua causa mais teve noites em que eu não conseguia dormir de felicidade ao lembrar de você quantas vezes eu sonhei com você mais tive vergonha de lhe ligar e você não querer falar comigo.
Saudade não mata, dor não mata, chorar não mata. O que mata é ter que aguentar tudo isso e ainda ter que sorrir.
No entardecer da mata, na sinfonia dos bichos, na morada da mãe natureza faço minha casa, dos arbustos meu abrigo, da cachoeira meu vestido, do céu meu infinito, aonde o fogo nos aproxima trazendo a tona meus instintos, em mil anos não poderia explicar o prazer de acampar.
Bala perdida
Bala perdida que mata sem distinção
Lançasse a esmo, busca destruição,
Pobre inocente é mira na trajetória
Um estampido...
Bala perdida...
Fim da história.
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