O Amor Natural
"Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade."
Áspero amor, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado,
lança das dores, corola da cólera,
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho?
Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha morada?
O certo é que tremeu a noite pavorosa,
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,
enquanto o cruel amor sem trégua me cercava,
até que lacerando-me com espadas e espinhos
abriu no coração um caminho queimante.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida.
Amor começa tarde.
Eu ainda não sei controlar meu ódio mas já sei que meu ódio é um amor irrealizado, meu ódio, é uma vida ainda nunca vivida. Pois vivi tudo – menos a vida. E é isso o que não perdoo em mim, e como não suporto não me perdoar, então não perdoo aos outros. A este ponto cheguei: como não consegui a vida, quero matá-la. A minha cólera – que é ela senão reivindicação? – a minha cólera, eu sei, eu tenho que saber neste minuto raro de escolha, a minha cólera é o reverso de meu amor; se eu quiser escolher finalmente me entregar sem orgulho à doçura do mundo, então chamarei minha ira de amor.
Ouviu, menina? Nessa vida você tem sorte, tem muito amor ao seu redor. Você não consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas… Cultiva!
Afastarei você com o gesto mais duro que conseguir, e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove, e que sua precisão de mim não passa de fome. Acho que é isso que você não é capaz de compreender, que as pessoas, um dia, passam a não querer mais o que têm. E a gente esquece sabendo que está esquecendo.
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do pânico até eu estar em segurança
Eleve-me como uma oliveira e seja a pomba fazendo ninho em mim
Dance-me até o fim do amor
Dance me até o fim do amor
Deixe-me ver sua beleza quando as testemunhas se forem
Deixe-me sentir você se mover, como fazem na Babilônia
Mostre-me lentamente aquilo de que eu só conheço os limites
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me ao casamento agora
Dance-me, outra vez e outra vez
Dance-me mansamente e me dance por muito tempo
Nós dois estamos abaixo do nosso amor
Nós dois estamos acima
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até as crianças pedindo para nascer
Dance-me até as cortinas que nossos beijos desgastam
Monte uma barraca de abrigo agora, embora toda linha esteja rasgada.
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do panico até eu estar em segurança
Toque-me com sua mão nua ou me toque com sua luva
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Feche os olhos. Respire fundo. Imagine o que você quer, que vá além do seu amor idealizado. E agora faça um desejo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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