O Amor Nao se Espera Nao se Pede Nao se Implora

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Alcançar fama é fácil dependendo da forma. E, às vezes, não alcançar é mérito.

⁠Antes que o ano acabe, levanta a cabeça. Perdoa-te pelo que não conseguiste, agradeça pelo que superaste e acredita no que ainda podes viver.


Então, antes que o ano acabe...
renova a tua esperança,
refaz as tuas forças e lembra-te:
não é o fim,
É apenas o recomeço de uma nova versão de ti mesmo.

O mundo não realiza suas vontades, ele somente reflete quem você é!

O poder imersivo do conhecimento corrói corações que não aprenderam que a ciência é imune à empatia.

Gente burra existe. E isso é óbvio!
A verdade não precisa de aplausos nem de multidões para existir; ela só precisa resistir à prova da razão. E é justamente isso que diferencia o crente do pensador: um busca consolo em sua necessidade de pertencimento ignorando evid cias e os fatos, o outro busca a coerência baseando-se nos fatos e nas evidências.

Jamais prometa o que não pode
cumprir, pois ao fazer uma
promessa você cria esperança,
ao criar esperança você assina
um contrato invisível.
Se a promessa não for cumprida,
a esperança se desfaz dando lugar
à decepção, e a decepção
é uma sentença invisível para você.

Na euforia ou na tristeza não tome decisões!

Não existe hora certa para se iniciar nova história. Não precisa ser pela manhã, no início do ano ou na segunda-feira. Ela simplesmente começa quando você decidir escrevê-la.

Acreditar em algo não faz disso verdade.

A pessoa amada em demasia
desconfia do afeto que a cerca.
Não é baixa autoestima, talvez,
mas o eco de um século que ri
do amor que salta abismos:
etnia, idade, credo, costume.


O que outrora era épico
virou piada de feed,
frágil como stories que somem
em vinte e quatro horas.


Melhor assim:
o genuíno se esconde
onde o riso não alcança,
e o descartável
morre de tédio.

"Se você sempre fez o bem , não espere ser reconhecido .
Nem todas as pessoas irão retribuir o bem com o bem.
Sinta-se satisfeito por ter sempre a boa energia, que nem todos tem !"

Estamos juntos e unidos para a nossa vitória alcançar, não faz sentido conflitar, gentileza em primeiro lugar.

"segure a mão de quem cuida de ti, mas também segure a de quem não é cuidado"

''a dor de um corte na pele é passageira, mas a dor de um corte na alma não"

Gaza Livre

Entre eu e o abismo,
Pasmem o que descobri.
Existe uma vontade
Que não posso alimentar.
Entre eu e a vida,
Pasmem o que descobri.
Existe uma vontade
Faminta que me devora.
Essa vontade se chama
Sonho.

Eu aprendi ao longo da vida, que não se deve destruir todas as utopias, pq sem elas muitas pessoas entram em depressão e morrem. Portanto, até o que é razoável que questione certas “mentiras sagradas” pode ser atribuído como heresia, porque ela existe em todo o campo do saber, do crê e do viver, como decorrência fatalista.
F. Meirinho

DECLARAÇÃO - a raiz do poema ao meu pai


Eu não me lembro da minha infância com nitidez. Ela passou depressa demais. Num instante eu era apenas um menino, com um carretel rolando, uma pipa subindo. Havia um morro, um dia desbastado, que virou campo de futebol e depois virou casas. Quando percebi, eu já estava crescendo, começando a viver as coisas.


Um dia, eu apareci no seu trabalho. O senhor me levou ao restaurante do português. Como aquilo foi bom! Lá serviam uma sopa horrível — eu detesto sopa — mas com você tudo tinha sabor. O senhor pediu um refrigerante de dois litros. Não lembro o que comi; talvez bife, talvez peixe. Mas lembro que a comida do português era maravilhosa. Estar contigo era a minha vida.


Trabalhei ali. Depois vivemos muitas outras coisas. Num outro dia, voltei ao seu trabalho e contei que conheci uma garota com quem queria me casar. O senhor me aconselhou, me apoiou. E me ajudou por vinte e oito anos.


Depois, me trouxe para uma terra linda, onde eu jamais imaginei ser capaz de viver, de criar meus filhos. Durante muitos anos, eu era despertado com o seu grito, avisando que tinha trazido o pão. Hoje sou eu quem leva o pão para minha mãe.


Levei muitos anos cuidando do senhor. Era maravilhoso te conduzir pela mão. Eu tinha um carro comprado pelo senhor — o último que eu escolhi, e eu o amava. Mas você já não conseguia mais entrar nele. E no dia em que precisei te levar ao médico, ele não funcionou. Tive que chamar um Uber às pressas. Aquilo me revoltou. Eu precisava de um carro mais baixo, mais confortável, mais novo.


Consegui comprá-lo sete dias antes da sua partida. O senhor passou o dia inteiro comigo naquela loja. Durante a semana, fizemos planos. Naquela quinta-feira, o senhor me disse que, se algum dia eu ficasse triste, eu cantasse um louvor ao nosso Deus… e hoje eu tenho tanta dificuldade de cantar.


No dia da sua morte, eu não ouvi a sua voz. Fui buscar o carro na revisão — coisa que poderia ter feito no dia anterior. Era sábado, 14 de junho de 2025. Depois, fui à formatura do seu neto. Dei palavras de conselho a duas pessoas, sem saber que, na verdade, eu estava aconselhando a mim mesmo. Porque, naquele mesmo dia, eu veria você partir.


Foram 45 anos. E naquele dia eu vivi meu primeiro batismo de fogo. Tive que olhar para o mundo e dizer: “Agora eu sou homem. Eu não tenho mais pai.”


Hoje estou aqui, fazendo um trabalho que não gosto, realizando tarefas que não quero, mas por obrigação, por dever. Pelo compromisso de honrar sua memória. Ser pai. Ser marido. Cuidar da minha mãe. Amar a mulher que eu amo — mais do que nunca — e meus filhos — mais do que nunca. Carregando o peso da tua ausência, olhando para um mundo nublado, mas tentando buscar contentamento num futuro incerto que o senhor me ajudou a construir.


Obrigado, meu pai. Obrigado.


Eu sempre te disse que te amava. Te abracei, te beijei, ouvi tua voz. E agora estou começando a ouvi-la de novo, como eco voltando devagar.


Obrigado, pai. Obrigado por tudo.
Eu prometo que, daqui para frente, vou fazer diferente. Vou buscar ir mais longe — muito mais do que o senhor sonhou para mim.


Um beijo.
Um abraço.

POEMA AO MEU PAI

Eu não lembro da minha infância inteira.
Ela correu.
Passou por mim como vento,
como pipa que sobe e some,
como carretel que rola ladeira abaixo
e não volta mais.

Um morro virou campo,
o campo virou casas,
e eu virei homem
sem perceber o instante.

Um dia apareci no seu trabalho,
e o senhor me levou ao restaurante do português.
A sopa era ruim,
mas com você tudo tinha sabor.
O refrigerante era grande,
a mesa simples,
a vida imensa por causa da tua presença.

Depois te contei do amor que encontrei.
Você ouviu, aconselhou,
e me ajudou
por uma vida inteira.

Me trouxe para uma terra que eu não imaginava viver,
onde meus filhos nasceram,
onde o pão chegava com o seu chamado de manhã.
Hoje sou eu quem leva o pão,
e a lembrança do seu grito
ainda abre a porta dentro de mim.

Cuidei do senhor como quem segura o próprio passado pela mão.
Troquei carros,
troquei rotinas,
troquei o que fosse preciso
para te levar onde precisava.
E ainda assim,
quando você partiu,
eu estava longe —
longe do instante do adeus,
mas perto da dor que nunca se afasta.

Daquele dia em diante,
eu tive que dizer ao mundo:
“Agora eu sou homem.”
Sem pai, sem chão,
mas com a herança
do que você me ensinou a ser.

Hoje faço o que não gosto,
caminho onde não queria,
mas sigo firme
porque carrego o teu nome,
tua memória,
tua voz que, aos poucos,
volta a me encontrar.

Amo minha mãe,
amo minha esposa,
amo meus filhos —
porque você me ensinou a amar assim:
com força,
com verdade,
com sacrifício.

Pai,
obrigado.
Obrigado por tudo o que fui contigo
e pelo que virei depois de você.

Prometo ir mais longe
do que você um dia sonhou para mim.
Prometo viver,
ainda que doa,
porque viver é a última forma
que me resta de te honrar.

Um beijo.
Um abraço.
E um eco teu que nunca morre,
mesmo quando o resto do mundo
fica silencioso.

O cristianismo e o montanhismo não tem diferença, todos com o mesmo remate 👉 " esforço ".

Não espere Deus chegar na terra ou você morrer para ir para o céu, faça dessa terra o céu você mesmo(a).