O Amor Nao se Espera Nao se Pede Nao se Implora
A vida não é um mar de rosas. A vida é um vale de lágrimas... um vale é de acordo com a Wikipedia, "é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas".
Um acidente... pra começar nossa vida é comparada com um acidente... meodeos, que horror...
nossa vida é algo que acontece inesperadamente, é algo que não foi previsto, inesperado... ninguém esperou você, você é um acontecimento infeliz, um desastre, uma variação do terreno - que por todo lado é invariável, constante, imutável... você (e o resto da humanidade) não o são. Brin-ca-dei-ri-nha... não leve a sério o que escrevi neste parágrafo... foi só pra descontrair ;)
Você sabia que Vale de Lágrimas (lá na Bíblia) também é chamado de Baca (não o do vinho, não) do hebraico que significa choro, lágrimas? É um vale que existe, sim (ou existiu, porque por este planeta tanta coisa muda)... Não encontrei nenhuma informação sobre onde fica esse local, só sei que os que iam a Sião passavam por ele.
Dizem que lá havia (talvez ainda haja, não sei) umas plantinhas de Bálsamo que, como diz Eitel Schüller, "uma vez colhida [ ] distingue-se totalmente da manipulação farmacêutica ordinária (produto químico). Seu fim não consiste somente em dispor das qualidades físicas dos sucos das plantas, da maneira mais proveitosa, e sim em libertar a força viva, a essência, a alma, ou o bálsamo da planta. O bálsamo é o azeite essencial dos vegetais; não é o azeite vulgar, nem o sal, nem a terra, nem a água e sim algo muito sutil, o veículo do corpo astral da planta. E esse bálsamo se obtém por meio do fogo e não pela fermentação. Dito bálsamo é aquilo que Paracelso chama de arcano, isto é uma substância fixa, imortal e em certo modo incorpórea, que modifica, restaura e conserva os corpos. Esta força se acha aberta de uma tintura que é obtida pela redução do vegetal de sua segunda matéria para a sua matéria primitiva”.
Eu sei, eu sei... muita citação...
Mas o que quero dizer é que passar por esta vida, este vale de lágrimas, deveria ter um único objetivo: sermos transformados em algo melhor. Deveríamos chegar ao fim dela 'curados' por termos passado por um vale em que há plantas que 'choram' (destilam pra ser mais objetiva) lágrimas de aroma agradável... deveríamos sair desta vida perfumados. As aflições pelas quais passamos deveriam gerar felicidade...
Agora me diga: como tem sido a sua caminhada até aqui? E aí sua caminhada se encaminha para a felicidade ou está transformando você num sujeito amargurado? Você é um daqueles acidentes que acaba em morte, literalmente!?
Que ninguém venha dizer que esta vida é um mar de rosas... não é não... é um vale, um vale de lágrimas... quase sempre...
Você segue em sua caminhada... sim, segue porque não pode parar. Na vida ninguém pode parar.
Há os planos, as linhas retas... e você enxerga o horizonte lá na frente... o Sol vai nascer mais uma vez - cumprindo sua função de nascer - e vai passear pelo céu. Mas não tão livre, leve e solto assim, não. A trajetória está determinda, o tempo está determinado, e as nuvens que irão solenemente fazê-lo perder o brilho virão... sem se importar com a força que o astro rei tem.
Você já pensou que a mais leve das nuvens cobre o Sol... mas ele não perde sua majestade... fica firme em sua rota, não é qualquer nuvenzinha que vai tirá-lo do caminho, nem a nuvem mais carregada... elas apenas escondem o brilho e o calor dele por um tempinho... mas ele de repente dá uma espiadinha, deixa sair um raio depois do outro e brilha novamente com todo o seu esplendor.
E você? Qual o tamanho da nuvem que cobre seu caminhar... que turva seus pensamentos?
Vai deixar se abater? Até pode, porque ninguém é de ferro... mas fique abatido só um pouquinho... depois dá uma espiadinha e veja lá na frente o que espera vocë... pode ser até nem tão lá na frente... pode ser logo ali.
É, camarada, a vida é um vale... que vale muito... vale tudo o que você tem... e ela, a vida, é tudo o que você tem... não deixe esse vale de lágrimas afogar tudo o que você tem.
Ah! e ainda bem que é um vale... fosse um mar você ia se afogar de verdade e bem rapidinho. Como? Já tentou nadar num mar de rosas?
Não sou mais o mesmo,
ando a esmo,
no caminho escolhido,
estou perdido.
Nos primeiros passos
não errava o compasso...
mil passos depois
não sei mais o que já foi.
Me repito, me complico,
o visto, o não visto,
pro imprevisto
me visto.
Modificado pelo tempo,
calejado, maleado,
ajustado, adaptado...
não mais o mesmo
mas o mesmo mudado.
Lamentos
Despeço-me aqui,
lamentando por tudo o que não consegui...
Cada escolha...
não estava em meus planos
os erros que cometi.
A escolha errada,
a porta emperrada,
o caminho que deu em nada,
os momentos em que sucumbi.
A vida que era minha segui
um passo aqui outro ali...
Esperanças tantas
esperei em vão se cumprir
Lágrimas tantas
pela dor toda vez que caí.
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
Talvez fosse melhor não saber ler... talvez fosse melhor não compreender... talvez fosse melhor não ser um sabedor de coisas...
talvez fosse melhor ficar na ilusão de que amanhã tudo vai se ajeitar... de uma forma ou de outra as coisas vão entrar nos eixos... cada peça do jogo vai encontrar seu lugar... assim como, se tudo por conta própria, soubesse de antemão como se encaixar...
no quebra-cabeças da vida... talvez fosse melhor não quebrar a cabeça com coisas...
saber acarreta riscos... risco de errar, de se atrapalhar, de julgar... consciente ou inconscientemente... acarreta outros riscos também... como o de se arrepender, por exemplo, e deve ser horrível você chegar a um momento qualquer de sua vida e perceber que se enganou e escolheu o caminho errado - o caminho de morte... e se arrepender e perceber que não há mais volta.
talvez fosse melhor não se deixar iludir pela aparente gratuidade das pequenas coisas da vida...
talvez essas pequeninas coisas sejam grandíssimas quando você olhar pra trás e não houver mais tempo de mudar de direção...
mas aí você vai ter a desculpa de que não sabia ler... mas só se você realmente não sabia ler... se não...
não quero assustar você... mas
nada é gratuito nesta vida.... nada... então talvez tivesse sido melhor se você nem tivesse começado a ler este texto... melhor ainda se você não soubesse ler...
Paralisado pelo medo de falhar.
Já não consegue mais tentar,
se acomodou...
sua roupa a forma do corpo tomou.
Covarde...
uma vida desperdiçada
acha que se ficar parado
o tempo ficará congelado.
O tempo passa, meu bem,
e você com ele também.
Sabia que cada dia tem de ser saboreado
com o gosto que tem.
Passos trôpegos,
mais um obstáculo...
você errou o cálculo
a força acabou,
a sorte não virou...
é o mesmo vento
soprando na mesma direção,
levando pra bem longe
todos os sonhos do seu coração.
Cambaleante...
E o que você quer cada vez mais distante.
A vida, traiçoeira,
não sabe o que é lealdade,
se diverte passando rasteira,
dá a carta errada
e tira você da jogada.
Alguém menos deprê do que eu
escreveu: "continue se levantando
até a vida cansar de te derrubar"...
Agora é com você... pode escolher...
vai mais uma vez se levantar?
Longe de tudo
desistir não é mais opção...
Desistir nunca foi assunto
nunca fez parte de nossas vidas...
pra nós... sempre há uma saída.
Tudo é tão certo
com você por perto
até o incerto determinado
vira certo... virando a direção.
Tente e tente outra vez...
continue tentando,
morra tentando...
mas não desista
morra feliz...
Talvez você não tenha conseguido por um triz...
tivesse um pouquinho mais de vida
chegaria aonde sempre quis...
Nos caminhos da vida...
eu sigo sem nenhuma despedida,
minha mochila é levinha, levinha,
não me pre-ocupo,
não tenho problemas,
do medo, arranquei as algemas.
Pelo mundo afora,
sem preocupação,
estou sempre no aqui e agora
pra bem viver é essa a solução...
ou não...
Talvez, vou pensar, quem sabe, pode ser...
não fazem parte do meu dia a dia
sim ou não - eis a solução:
sou sempre adepta ao 'sorria, sorria'.
Sou pura consistência, inocência...
paciência...
ou não.
Não tenho tempo pra esperar,
o mundo sempre a rodar,
o vento a mudar
e eu vou me calar?
Comigo... é tudo agora.
Pra depois? Já fui embora.
Então: sim ou não...
não demore pra decidir,
neste momento já estou pronta pra partir...
minha vida seguir.
Vivo o agora.
Viva o agora!
Amanhã!? Bem, amanhã...
posso ser displicente
ser diferente
ou talvez eu me reinvente...
mudando pra sempre...
afinal, já falei... sou consistente
e vivo o presente...
e cada dia é diferente... concorda?
Cansou!? Então não me dê corda ;)
Na escuridão da vida,
você não tem a mínima ideia do que vem em seguida.
Ao horroroso período que chama de hoje,
você só espera poder dar um enorme adeus de despedida.
Não há lugar seguro,
não há luz...
tudo se faz escuro
aos seus olhos cansados
a esperança é o bem mais valioso.
Aqui ao meu lado
um amanhã esperançoso,
meus braços a afastar todo o perigo,
só neles você encontrará abrigo.
Volta... aqui é o lugar onde sempre te amarei...
volta, só aqui do meu lado seus sonhos serão lei.
Então eu sou só eu...
me segura se não vou ter um troço...
me esforço
mas já não posso
o que era nosso
não continua nosso?
Me segura...
vou ter um troço
pelo menos isso eu posso?
Insegura...
"Não sou nada",
sob meus pés nenhuma estrada,
no meu céu nenhuma estrela,
olhos inertes,
vida indolente...
eterno paciente
me tornei tão impaciente.
Um mundo lá fora
da minha janela...
a porta fechada
é minha vida... ninguém entra nela.
Vivo da poesia alheia,
na rotina do meu dia
falta o canto da sereia.
"As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio" (Kafka).
Por onde tu andas,
vivo a perguntar...
ando por esta cidade...
não consigo mais te encontrar...
nem GPS pra me auxiliar.
Nas esquinas, nos bares... nas ruas... na beira do mar...
em todo lugar que costumavas ficar...
há apenas um vazio ocupando teu lugar...
De Norte a Sul
vou te procurar...
hoje estás lá...
não mais aqui...
mas sei que vais voltar...
Por onde tu andas...
perdido, caído, sofrido...
não é teu lugar...
felicidade fora daqui não vais encontrar.
"Lembra de mim...
dos beijos que escrevi",
dos beijos que não senti...
dos beijos que perdi...
lembra de mim...
No meio da confusão
não entende mais nada meu coração
é tanto fingimento...
E eu só lamento:
Fingir pra você não é um tormento?
Descaradamente mente,
nem sabe mais o que sente...
Atrapalhadamente...
sua vida um labirinto...
Homo Sapiens Sapiens
em você
está praticamente extinto.
Eu quero voltar
pra matar a saudades,
reviver o revivível...
diga-me que isso é possível.
Não quero o invisível,
tampouco o indizível...
só quero aquele momento
perdido no tempo...
só quero voltar
e
matar a causa desse sofrimento.
Não, não desisti...
de hoje em diante
só vou persistir,
vou aceitar
a vida como ela se apresentar.
Se o sol não brilhar,
as nuvens vou admirar.
Se a música não tocar,
o silêncio vou escutar.
Se a luz não aparecer,
vou entender...
nas trevas vou procurar
até te encontrar...
tateando,
procurando,
encontrando.
Se o amor em mim não se fizer,
e se você não me quiser,
e nos braços de outra aparecer...
com certeza vou esquecer.
Você não tem nada a perder,
nem nada a ganhar...
a vida é só pra se viver,
dela nenhum troféu ninguém vai levar.
Um dia de cada vez,
não importa o que você fez
ou o que deixou de fazer...
viva da vida o que dá pra viver,
viver de verdade não é pra valer...
até porque...
não fim todo mundo vai mesmo é morrer.
Não tem graça...
Você pinta meu céu negro,
de um negro mais negro que a escuridão
de uma noite eterna, que passa, que passa
mas nunca passa.
Não tem graça...
Você torna minha vida mais noite que a própria noite...
você passa
com seus açoites
é um vulto que passa
e por onde passa vai semeando desgraça.
Não, não tem graça..
Tá rindo do quê?
Da minha desgraça?
Olha que essa coisa passa.
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