O Amor Nao se Espera Nao se Pede Nao se Implora
Quando a noite parece longa demais, lembre-se: Deus já escreveu o amanhecer.
A escuridão não é o fim, é apenas o intervalo antes da luz.
A esperança floresce até no solo mais seco.
Apenas confie — o dia novo já vem ao seu encontro.
Deus não constrói promessas sobre areia.
Se o processo é demorado, é porque os alicerces estão sendo feitos para durar.
O que vem d’Ele não desmorona, não se perde, não se apaga.
Espere firme — o que está chegando é sólido como a rocha.
Deus é abrigo seguro e força que não falha, socorro imediato na aflição.
Quando tudo treme ao redor, a rocha permanece firme.
O Senhor é abrigo que não desmorona, é fortaleza que não se rende.
No dia mau, Ele se torna o escudo que o mal não atravessa.
Não é o tamanho da tempestade que define o seu destino,
mas o tamanho da mão que te segura dentro dela.
O Deus que acalma os mares é o mesmo que acalma o seu coração.
E, quando Ele fala “Paz”, o vento aprende a obedecer.
Com a força que Cristo me concede, não existe impossível.
Não é sobre força própria, é sobre força emprestada do Alto.
É sobre olhar o impossível e saber: com Cristo, não há barreiras finais.
O impossível é apenas a matéria-prima dos milagres.
O Senhor não perde batalhas, e se Ele luta por você, a vitória é questão de tempo.
O inimigo pode até tentar atrasar, mas não pode impedir.
O que Deus prometeu já está decretado no céu.
E o que está decretado no céu, nada pode apagar na terra.
A fé não é ausência de perguntas, é presença de confiança.
Mesmo sem entender, você se entrega.
Mesmo sem ver, você acredita.
E, no tempo certo, o que parecia silêncio vira resposta clara como o sol ao meio-dia.
Sou o último escritor que não usa i.a. meus trabalhos estão em manuscritos datados. A verdade é que sou disléxico.
Já fui tempestade em corpo humano.
Corria, entregava, me doava tudo em excesso, tudo por quem não merecia.
O descanso era luxo, o sono um privilégio raro.
E mesmo assim, eu seguia, quebrado por dentro, inteiro por fora.
Fui chão para muitos que nunca se abaixaram para me levantar.
Hoje, minha vida mudou.
Não porque ficou mais fácil, mas porque aprendi a escolher.
O que antes era urgência virou direção.
O que era excesso virou equilíbrio.
O que era entrega virou cautela.
E agora, quando me permito parar, respirar, dormir… incomoda.
Incomoda quem nunca viu o quanto já fui além dos meus limites.
Mas não me julgue por descansar.
Não me chame de preguiçoso.
Veja em mim alguém que aprendeu a se respeitar.
Porque meu descanso não é fuga.
É cura.
É reencontro.
É o silêncio que me devolve a paz que o mundo tentou roubar.
Não há limites para o que o Eterno possa fazer. Sobretudo através de indivíduos. Mas a exigência é o preço baseado numa ríspida e severa renúncia. E por que tal exigência como condição dessas operações? A explicação é o freio. Essa dura exigência funciona como uma espécie de controle sobre o indivíduo. Um exercício de "Poder Moderado".
É com acerto que se diz mesmo que, "com grandes poderes, [também ] vêm grandes responsabilidades". Pois grande poder, sem freio, exigência, renúncia ou sem muita responsabilidade, é convite aberto para a prática do Mal.
E o Poder Divino ( sobretudo atuante através de um indivíduo) existe apenas para a prática do Bem.
Às 12h48 in 13.08.2025
Perdoar é um passo para seguir em frente, não é obrigar-se a retomar vínculos permanentemente. Fazer as pazes significa acertar as coisas e encerrar um ciclo, mas não voltar no tempo.
Deus não é responsável pela maldade, egoísmo, ambição e engano dos homens. Suas mentiras transformaram-se em “verdades” que lhes são convenientes.
Atila Negri
Prisioneiro
Não consigo entender porque há quem deseje ser mais velho,
qual o sentido disso?
Sinto vergonha —
uma vergonha que me mostra que já estou preso
neste tormento chamado vida há tempo demais.
Gostaria de compreender o sentido de tudo,
mas sinto-me apenas um fardo.
E, mesmo sabendo que o amor é uma arma
que tenta destruir-me,
como prisioneiro sigo o meu coração traiçoeiro.
Foi o pior que fiz: deixá-la ir embora
num dia de sol que parecia querer iluminar apenas a minha dor.
E eu, condenado, ainda sou obrigado a lembrar-me
daquele momento sempre que fecho os olhos.
Recordo-me da última vez que os meus olhos brilharam
por causa do teu nome.
Sinto vergonha da figura que fiz na rua,
mas não posso culpar ninguém senão a mim mesmo,
pois sou prisioneiro do amor,
e como uma palavra tão pequena pode gerar uma ilusão tão vasta?
Ainda assim, continuo a caminhar nesta jornada da vida,
guiado por ti, mesmo que nunca segure a tua mão.
Mesmo que nunca vejas,
o que resta do meu coração continua nas tuas mãos.
Não deixes cair o que sobrou de um prisioneiro
que foi escravo do amor,
um prisioneiro que aprendeu a sofrer e a amar ao mesmo tempo.
Desculpa-me
por não ter sido suficiente,
por não ter sido melhor.
