O Amor foi bom Enquanto Durou
Parabéns pra mim, e minha fúria, minha revolta e meu ataque de 5 minutos.
Foi eterno enquanto durou...
Abraços nunca custaram tanto. Apertos de mãos nunca foi tão perigoso. Enquanto podíamos fazer sem riscos, talvez nem nos déssemos conta, que era tão importante o contato físico com outras pessoas. Agora o que temos é simplesmente o medo de se contaminar ou de contaminar alguém, depois que tudo isso passar, essa grande situação servirá para fortalecer os valores das coisas simples, como um simples aperto de mãos, um leve abraço ou aquele velho beijo de cumprimentos ( oi amiga). A comunhão nunca foi tão perigosa, valorize cada minuto com as pessoas que você mais ama, seus amigos, colegas, fomos separados por um breve período de tempo, de fazer nossas reuniões familiares, com os amigos, nossas festinhas, mas tudo isso vai passar, o céu voltará a brilhar com toda intensidade sobre nossas cabeças, "essa é só uma fase ruim" mas que já já está passará. Cuide-se. Previna a se e aos outros que estão a sua volta.
Porque para algumas pessoas
é fácil simplismente dizer adeus, enquanto para mim foi tudo tão intenso? Tudo
tão real
Mas se nada será como foi, mas deixa ser como tem que ser
que seja eterno enquanto acontecer,
pra mim, pra você e pra quem quer que exista
por mais difícil que possa parecer, sempre insista
nunca foi fácil, não é nem nunca será
sempre foi difícil, é e ainda será
A lápide do amor - Foi lindo enquanto durou. Foi lindo, feito com leveza e maestria. Sabe aquela frase que diz: "Se quiser algo bem feito, faça você mesmo"? Eu sei que foi lindo porque fui eu quem fez, quem criou. Eu criei você, que só existiu em mim.
Vivi em um sonho que sonhei só. E mesmo que tenha tido um pouco de verdade, eu guardo com respeito. Respeito que se tem a quem já se foi. E durmo tranquilo, porque mesmo sendo seu criador, sei que não fui responsável pelo o seu fim.
Dizem que amor eterno não existe..
E claro que existe...
Foi eterno.enquanto durou...
E durou até aonde tinha que durar
“Não vou chorar, nem vou me arrepender. Foi eterno enquanto durou, foi sincero o nosso amor, mas chegou ao fim.”
Se um dia tiveres de escolher entre o Amor e o mundo, saibas que, se escolher o mundo ficarás sem o Amor mas se escolheres o AMOR com ele conquistarás o mundo.
Te amo... meu amor!
Trago essa rosa para lhe dar!
Quando me apaixonei por você eu te entreguei meu coração. Agora, sou refém do teu amor. Não vivo longe de você. Não te afaste de mim.
Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor não escreve com intenções didático-pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta ou são de vida longa e tediosa.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Estou ficando bonito, saudável e corado. Uma gracinha. Agora só me falta mesmo um Grande Amor, assim mesmo com maiúsculas.
O Amor de Dudu nas Águas
Estou virando uma menina
tornada mulherinha
com tanta coleirinha
de maturidade
ainda assim me sinto parida agora
tenra, maçã nova
nova Eva novo pecado.
Tudo gira e eu renasço menina
vestido curto na alma de dentro...
Deixo no mar os velhos adereços
a velha cristaleira, os velhos vícios
as caducas mágoas.
Nasce a mulher-menina de se amar
com água no ventre e no olhar.
Nasce a Doudou das Águas.
Virtudes Ociosas e Bolorentas
Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa onde a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas onde faltavam sinceridade e verdade, e com fome me fui embora do inóspito recinto. A hospitalidade era fria como os sorvetes. Pensei que nem havia necessidade de gelo para conservá-los. Gabaram-me a idade do vinho e a fama da safra, mas eu pensava num vinho muito mais velho, mais novo e mais puro, de uma safra mais gloriosa, que eles não tinham e nem sequer podiam comprar.
O estilo, a casa com o terreno em volta e o «entretenimento» não representam nada para mim. Visitei o rei, mas ele deixou-me à espera no vestíbulo, comportando-se como um homem incapaz de hospitalidade. Na minha vizinhança havia um homem que morava no oco de uma árvore e cujas maneiras eram régias. Teria feito bem melhor visitando-o a ele.
Até quando nos sentaremos nós nos nossos alpendres a praticar virtudes ociosas e bolorentas, que qualquer trabalho tornaria descabidas? É como se alguém começasse o dia com paciência, contratasse alguém para lhe sachar as batatas, e de tarde saísse para praticar a mansidão e a caridade cristãs com bondade premeditada!
