O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Você alimenta o algoritmo, a burguesia, o político.
Esquece de alimentar seu sorriso, sua cabeça com um bom livro e até mesmo esquece dos seus filhos.
Depois não adianta chorar. Pois a vida é uma só.
Desconecte-se!
Quem faz da política um time de futebol esquece que o adversário não é inimigo, mas apenas diferente.
O oportunista se esquece que a verdadeira amizade não é sobre momentos convenientes, mas sobre estar presente quando a necessidade não é imediata.
Me perco toda vez que te vejo,
como o rio que esquece o caminho do mar.
Sem você, não há verso nem desejo,
a canção não aprende a rimar.
Teus olhos — castanhos, calmos, inteiros —
guardam o outono em pleno verão.
Neles, o tempo adormece primeiro,
e o amor desperta em contramão.
Você é o sopro que o tempo espera,
a brisa que volta só pra tocar.
Inspira meus sonhos, tempera a quimera,
ensina a saudade a dançar.
Há um azul escondido no brilho moreno,
um silêncio que sabe cantar.
Mergulho nele, pequeno e pleno,
só pra esquecer de voltar.
E se amar for mesmo um risco incerto,
que o vento leve o que for razão.
Prefiro seguir de peito aberto,
com você no centro da canção.
Se o mundo apagar a retina,
ficarei nos teus olhos — castanha e sina.
Moooooooo,
Me perco toda vez que te vejo,
como o rio que esquece o caminho do mar.
Sem você, não há verso nem desejo,
a canção não aprende a rimar.
Você é o sopro que o tempo espera,
a brisa que volta só pra tocar.
Inspira meus sonhos, tempera a quimera,
ensina a saudade a dançar.
Há um azul em teus olhos, tão sereno,
que o céu se curva pra te imitar.
Mergulho nele, pequeno e pleno,
só pra esquecer de voltar.
E se amar for mesmo um risco incerto,
que o vento leve o que for razão.
Prefiro seguir de peito aberto,
com você no centro da canção.
Lá no sertão, onde o sol castiga, Se o caboclo só vê seca que briga, Esquece a beleza do mandacaru, Da flor que resiste, do céu tão azul. Muda o olhar, vê quanta riqueza, No seco também há muita beleza!
Corro com medo da pressa,
pois a estrada é sábia e lenta.
Quem voa demais pelo chão,
esquece o que o chão comenta.
Corro sem olhar atrás, sem saber o final dessa corrida.
Um homem aprende cedo a não chorar. Depois, esquece como sentir.
No fim, tudo dói do mesmo jeito — só que em silêncio.
Geração do eco vazio, ruído sem essência. Clama por validação, mas esquece o valor. Preenche-se de aparências e esvazia-se de propósito. Perdida entre telas e promessas, não sabe quem é, nem o porquê de existir. Busca as riquezas do mundo, mas ignora a maior delas: o sentido.
PENSAMENTO OFF...
Não é que a gente esquece e sim o nosso pensamento que dá um tempo e adormece, porque também cansa de esperar aquilo que nunca acontece…
A tragédia no Paraná mostrou o que muita gente esquece: o pobre não tem ação na bolsa, tem um fogão no canto da cozinha. A nossa riqueza é uma cama, uma geladeira, um teto. Quando o vento leva, ele não leva só telha. Leva o descanso, o café quente, o pouco que a gente construiu. Tá na hora da gente parar de bater palma pra quem destrói o planeta em nome de “progresso” e começar a apoiar quem defende o que ainda resta: a vida.
Quem fala esquece, mas quem escuta sempre lembra, cuidado com que falas, palavras mal faladas é como tomar uma bala, ao escuta-las ficaram várias marcas que nunca poderão ser curadas...
Esquece de mim: confronto a saudade para fugir da lembrança hostil. Ignoro a falsa bondade ardente das aparências e, sentado diante da indulgência, resmungo sem aceitar a mão que se estende.
Quanta inspiração tu me dás.
Quanta iluminação tu dás aos meus olhos.
Não consigo esquecer os teus beijos
Não consigo esquecer te nos meus pensamentos.
Amo-te minha grande inspiração.
