O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Cada uma tem uma forma de expressar o amor.
Uns usam palavras, outros usam gestos.
No fim, todos estão certos.
Diariamente, surgem mensagens simultâneas de amor e terror compartilhadas via Whatsapps.
O "bem e o mal" de braços e abraços com o mal num romance astral, como dizia o velho Raul.
Seu olhar, faz amar
Sua presença, traz confiança
Sua alma, acalma
Seu amor, meu cobertor
Seu corpo, meu repouso
Seu sorriso, tudo que preciso
Sem amor, sensibilidade, paciência, disposição... para escutar o clamor população negra, acham que tudo não passa de "mi mi mi" sem razão.
A idealização do "amor para sempre"
Leva a acreditarmos que quando um relacionamento não dura muito, ele não deu certo.
Nem sempre é amor; às vezes, é apenas o medo de perder a pessoa que amamos para outra pessoa ou algo que nos faz sofrer.
Não é só amor, é preciso ter algum valor.
Não é só sentimento, é preciso ter algum reconhecimento.
Não é só zelo, é preciso ter algum respeito.
Dinheiro e amor são grandezas diretamente proporcionais.
À medida que o primeiro aumenta, o segundo aumenta na mesma intensidade.
Até quando sufocaremos relacionamentos tentando mudar a pessoa amada para reviver o amor idealizado do início do namoro?
O amor romântico tem sido evitado devido às dificuldades que as pessoas enfrentam ao expressar ou nutrir emoções, bem como ao lidar com os desafios que surgem na convivência a dois.
O amor baseado em aspectos circunstanciais, em vez da pessoa como um todo, tende a desaparecer com o tempo.
Desejo
Uma viagem pela dualidade humana,
Entre frustração e realização, a alma emana.
Amor e ódio, um eterno dilema,
Entre decepção e gratidão, a jornada extrema.
Dosado ou gozado, num jogo sutil,
Sufocado ou aliviado, um fio a ser seguido.
Roubado ou comprado, escolhas do destino,
Acabado ou iniciado, um ciclo sem fim.
Manipulado, aprisionado, o coração chora,
Libertado, ensinado, a alma aflora.
Desesperado ou aliviado, na encruzilhada da mente,
Desmotivado, estimulado, numa dança envolvente.
Descontrolado ou equilibrado, o eu em harmonia,
Guardado ou compartilhado, na dança da energia.
Fragmentado, compactado, a essência da vida,
Complicado, simplificado, na jornada tão querida.
Menosprezado ou reverenciado, o ego em conflito,
Enraivecido, acalmado, o turbilhão se desdobra infinito.
Postergado ou antecipado, os passos do caminhar,
Calado ou revelado, os segredos a desvendar.
Amargurado ou alegrado, na dualidade dos sentimentos,
Abrandado ou intensificado, nos extremos dos pensamentos.
Distanciado ou aproximado, a conexão com o mundo,
Atrapalhado ou organizado, no palco da vida profundo.
Selecionado ou descartado, nas escolhas do viver,
Esperado ou inesperado, nos mistérios a perceber.
Acelerado ou retardado, no ritmo do pulsar,
Centrado ou dispersado, na busca do encontrar.
Apreciado ou depreciado, nas avaliações do ser,
Honrado ou desonrado, no julgamento a fazer.
Esvaziado ou completado, nos ciclos a se renovar,
Tensionado ou relaxado, na dança do respirar.
Relacionado ou desvinculado, nos laços da alma,
Atrapalhado ou facilitado, na jornada que acalma.
Falado ou silenciado, na linguagem do coração,
Vaiado ou exaltado, na expressão da emoção.
Apaziguado ou inflamado, no fogo que arde,
Desarmado ou engatilhado, na guerra que parte.
Preparado ou despreparado, para o que virá,
Rejeitado ou desejado, no desejo que clama.
Desejo, uma jornada de dualidade e contraste,
Entre luz e sombra, o coração se agasta.
Mas na essência dessa dança, encontra-se o enigma,
Da vida em toda sua complexidade, bela e intrigante obra-prima.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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