O Amor e para os Fracos

⁠A arma das atitudes não é disparada por sentimentos pelos quais tentamos justificar, o dedo é consciente

⁠Há quem te buscará para ver o sol nascer e quem vá te encontrar só pela escuridão da noite

⁠Somos os próprios criadores do cenário onde passa o filme da nossa vida

⁠O caráter só falha onde ele nunca existiu

⁠⁠O destino é um fantasma que surge, dá os seus golpes e retorna para as sombras

Às vezes somos fáceis para quem não tem valor e difíceis para quem nos gera valor.
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Antes que seja tarde, seja o momento
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Você se tornou o adulto que sua pureza infantil sonhava em ser?
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Há pessoas que te darão prazer, outras valor
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Até quando você vai deixar alguém escrever sua história?

⁠Você é como quer que o mundo te veja?

A vida é uma festa, mas nenhuma festa foi feita para durar toda uma vida
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⁠Cada pessoa se dá o valor que os próprios valores permitem

⁠Voltar à alguém que um dia te deu nojo é saborear o próprio vômito

⁠Você já pensou no que pode perder para ganhar algo?

⁠Envergonhar a si mesmo é uma escolha e não uma obrigação

⁠As pessoas respeitam os seus valores na mesma quantidade em que sua postura dá

Se alguém te usa e descarta como um copo descartável, provavelmente é porque seu valor seja de um.
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Quando estou com você sinto meu mundo acabar
perco o chão sob os meus pés
me falta ar para respirar.

Por ter nós separado quantas vezes chorei
quantas vezes te mandei mensagem
para que no fim nosso amor acabasse,
e agora só resta saudades!

Seja esse meu bojador?
A saudade, dor e solidão
Quando que passarei dele?
Isso vai além do meu próprio ser

O amor que me transborda,
vai além das metáforas,
além das palavras,
das discussões e das mágoas.

O amor em mim renova-se a cada instante
E de tão feliz cresce naturalmente
eu o amo ainda entre estas frias coisas.

⁠PRISÃO (soneto)

Ó meu verso, meu falto verso que choras
As lágrimas tão sentidas de uma saudade
Na qual as estrofes que amargam as horas
E, deixam o suspirar cheio de profanidade
Não quero sentido que o desejo imploras
O suave amparo de uma cáustica vaidade
Quero o perfume suave das ternas auroras
De outrora: o beijo, o olhar... e a vontade

Ó prisão, ah infortúnio, ah cântico pobre
Que tira o tom do coração poético e nobre
Inspirando as lembranças só com rancor
Ó solidão, junta ao enredo nostálgica cena
Sussurrando versos com sensação pequena
Onde um tempo grassou o manifesto amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 junho, 2025, 14’49” – Araguari, MG