O Amor é como o Vento

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Aí você me encarou de um jeito súbito, causando a morte dos meus sentidos. Então o vento espalhou o teu cabelo cor de terra pelas nuances do teu rosto, enquanto teus olhos, tão fogo, me atraíram para um abismo raso de amor e ódio. Então, fico confuso! Confuso sobre o quanto teu corpo parece manipular todos os elementos de um jeito só. De um jeito só teu!
Naquele momento eu pensei em te amar como alguém que vê um cometa desprender do céu, mas que não sabe exatamente aonde ele caiu.
Tua língua ácida tão pura de inocência e, ao mesmo tempo, tão cheia de ilusões perdidas e frases tortas. Teu sorriso, tão cansado. Tua mania de gostar de sol e chuva competindo pela atenção do céu. Teu jeito de colocar o cabelo para trás da orelha. Ah!
O sol da manhã coloria o teu rosto tão pétala, da mesma forma que iluminava os edifícios do teu corpo. Aí eu te abraçava como quem tenta desarmar uma bomba. E me perdia entre os meios das tuas paredes de concreto e flores.
E a cada tarde, você dormia encostada no meu braço como se o meu corpo fosse a tua própria galáxia, Cometa! E bocejava lentamente, como quem planejou a vida inteira esse sutil movimento. E me induz a amar até o teu ronco baixo, assim como o paraíso dos teus traços, tão frios, tão calculados. Tão seus.
A tua sobrancelha arqueava na mesma intensidade em que o rubor das tuas bochechas dava o ar da graça. E eu achava lindo! Fez-me acreditar que, se amor fosse uma cor, seria exatamente aquela.
Tua respiração era uma sinfonia desregulada, cheia de contratempos ensaiados e melodiosos. Eu esquecia que era humano e flutuava ao menor dos teus toques, crendo que vivia em uma gravidade invertida e repleta de nuvens de ti.
Até que um dia, a linha da tua boca ficou muda. Tua cara de ponto final, tão cética. Tão linda. Tão longe. Teus olhos, antes réplicas de Capitu, dissimularam para um local distante. Teu ego claro inflou teus pulmões de dúvidas. Os olhos ardiam em chamas claras. O vento jogou tuas tranças para o lado oposto. Para o lado oposto do que sonhamos em ser.
Viramos cometas de galáxias distantes.
Viramos gravidades opostas.
Viramos apenas um ensaio de nós.

ALVORADA NO CERRADO (outono)

O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado

Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha

Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono

A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

Foi naquela tarde em frente ao mar, que nossos olhos se cruzaram pela primeira vez, o vento brincava com os seus cabelos me hipnotizando completamente diante de sua beleza.
Estava diante da mais bela praia, o mar azul e calmo desafiava existir paisagem mais bela, mas nada mais me interessava, aquele momento mágico era apenas você e eu.
Seu corpo perfeito, sua pele bronzeada, seu sorriso menina, sua boca molhada, seu perfume no ar, tudo que eu pensava era em te abraçar, beijar e para sempre te amar

Entre o espaço e a terra
Vejo o tempo Olho o vento Sinto o martelar do passado Corro em direção a mim Chego o mais alto que posso Entre o espaço e a terra deixo minha alma calar como o inevitável Entrego sem apego a luz que conduz o mortal à eternidade
Com dor debruço meu recomeço em forma de sonhos Olho a escuridão da noite, vem o vento trazendo a esperança perdida Vejo o cantar dos pássaros no amanhecer, vem o cheiro do orvalho da terra Vou correr e dançar no som dos anjos com harpas e flautas no doce encanto da luz que habita em mim

Saudades
Tenho saudades de um tempo de outrora Tenho saudades do espaço e do vento que soprava meus sonhos ao vento Hoje, relembro minha dor cravada na encosta do tempo onde o vento vagueia sua dor Tenho lembranças de meus olhos inchados de lembrar o passado Entre lágrimas e solidão renasci na memória do amanhã Caminhei com meus pés descalços na terra que me fez chorar Plantei a angústia da espera sem resposta Reguei com esperança e fé no desconhecido Sentei e esperei formar raiz orei dias e dias para fortalecer Quando me levantei tinha renascido Olhei para mim mesmo e agradeci o tempo que esperei Quando meus olhos se abriram comecei a compreender o amor de Deus E vi quanto foi valiosa a espera no Senhor O meu grandioso Mestre amado Os meus dias são todos Teus Minha vida pertence à eternidade.

O tempo arrasta o vento
lançando dores no mar
a cada vento arrasta o tormento
de lágrimas que não se pode chorar.

Começo o meu dia leve, em paz, cheia de fé e gratidão, e não há vento contrário que desfaça o MEU MELHOR SORRISO, pois entre prantos e cânticos, venci, me superei, cheguei até aqui, e suavemente, tatuei o Amor de Deus em meu coração.

Planeje com fé, confie e siga! No cume da montanha o vento é sempre mais forte.

O cheiro que o vento traz quando passa, o balançar das arvores e a complexidade de sua estrutura, o vai e vem das borboletas e suas varias transformações, as aves que encantam os céus e que são capazes de entoar cantos maravilhosos aos nossos ouvidos, os mistérios do fundo do mar, o corpo humano e suas perfeições, enfim tudo que está encima desse solo e que fascina os olhos de quem sabe sentir com a alma. Biólogos de coração loucos pela vida e por tudo que a move.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa...

Ao vê o céu azul, as nuvens branquinhas e as árvores dançando ao som do vento, fecho os meus olhos e deixo a beleza da vida me abraçar, sinto os raios da luz do sol ultrapassar a folhas das árvores a mim invadir, trazendo vivacidade, alegria, paz, e a bela sensação que coisas boas virão. Abro os meus olhos e indago: Como não amar a vida, como não agradecer por ela. Torno fechar os olhos e agradeço á Deus pelo milagre da vida.

Deixa-me um sinal
pressentido
entre o vácuo e o manto!
ou o mar!
ou o vento!
ou as velas do meu barco
parado algures
no inevitável
porto das esperas...

O vento balançou
de leve o velho
e tranquilo salgueiro,
e o luar de prata
devagar iluminou
a floresta verdejante
na bela montanha.

Em busca de alguém
há quem ainda cante
a esperança de início,
e também de reinício.

É fato que vivemos
num mundo dançando
em pleno precipício,
O importante é
nunca parar de sonhar.

Em busca do mundo
ideal há quem ainda
persista na esperança
de que ninguém desista.

O luar de prata balançou
de leve o vento
iluminou o salgueiro,
e a floresta de esmeralda
ficou mais radiante
na imponente montanha.

Em busca do giro
perfeito que dance
o Universo inteiro
e que ele de mim
não te faça esquecer,
porque para nós há tempo
e o destino me traga até você.

⁠Quero uma máquina do tempo
Que voe através do vento
Que me leve até você

⁠Eu vou te amar mesmo quando eu for poeira no vento.

⁠Vento que adormece, vento que assobia; Outrora iludia, hoje arrepia.

Nenhuma forma explica o vento, assim como o amor que por ti sinto, do lado de dentro.

Das rosas terrestres e celestes, teu arroma é único, e com amor me inspiro.

"⁠Conheceremos do frio do ártico as cachoeiras tropicais, festejaremos ao ver o vento que sopra com força no inverno canadense ao calor dos dias ensolarados da savana, contemplaremos o mundo e viveremos a vida"

⁠SEREI EU, TU E NÓS

Serei tu, serei vento,
Serei oceano, serei filho do tempo.

Fui negado, mas aprendi a ser birrento, não aceito o mundo de outra forma, sou um puro egoísta que silencia e não volta.

Serei eu, serei tornado, serei fogo, serei filho do caos.

Tomado pela dor da mágoa, sangrando e fingindo não ser nada, respingo tudo no chão, mas no fundo, sou filho do nada.

Serei nós, serei neve, serei terra, e no fim serei um peixe, que apenas nada.

⁠╔══❝Quando o vento do Norte seu corpo tocar… o sinta pois nele meu forte abraço lhe envio deste lado do mar.
Quando o sol seu rosto levemente tocar… é nele que meu beijo amigável para você irá estar.
Quando a lua lá do céu a terra iluminar… sorria, pois no coração de alguém você tem lugar. ❞══╝
Tc.23102023/211

⁠Eu caminhava
lentamente,
sorridente e cabelo
ao vento. Eu olho
despercebido e me
deparo com aquele
sorriso dela que
me fez brilhar ao
ponto de chegar de
me apaixona a
primeira vista. O
primeiro olhar que
me fez se encantar
por aquela mulher
extraordinaria que
também se apaixou
pelo meu jeito
descolado que
encantava o mundo
andando sorrindo.