Nunca Traia Ninguém
Quase todo mundo lendo — quase ninguém interpretando. Seria um começo admirável, se o fim não negasse os meios.
Não há um livre sequer, pois ninguém é tão livre ao ponto de não querer estar preso àquele que o libertou.
A liberdade que o Evangelho anuncia não é um rompimento com tudo e com todos, mas uma reconciliação com a origem.
Não é o grito do “eu posso tudo”, mas o sussurro do “Nele tudo posso”.
Porque a Verdadeira Liberdade não nasce da ausência de vínculos, e sim da presença certa de um Amor que não escraviza, mas sustenta.
Quando Cristo nos liberta, não nos lança ao vento — Ele nos acolhe no abraço que dá sentido até ao ar que respiramos.
A alma, antes acorrentada, descobre que o mais doce dos cativeiros é permanecer junto d’Aquele que lhe devolveu o chão e o céu.
Ser livre, então, é querer permanecer preso — não por medo, mas por gratidão.
Preso ao olhar que compreende, à voz que acalma, à cruz que redime.
Preso, sim, mas por escolha amorosa; por saber que longe d’Ele, toda liberdade é ilusão, e todo voo termina em queda.
A liberdade sem Cristo é deserto;
a prisão com Ele é paraíso.
E no coração do liberto ecoa o paradoxo divino:
quanto mais o Cristo me prende com laços de amor,
mais livre me torno.
Eis o Maior Paradoxo da Liberdade!
Sê Livre, estejas Preso!
Talvez acreditar que mais ninguém esteja Ferido — seja só outra forma medonha de Ferir.
Porque a dor, quando não ouvida, vira eco.
E quando presumimos que o mundo está inteiro, deixamos de perceber os cacos que alguém tenta segurar com as próprias mãos.
A verdade é que ninguém sai ileso da travessia — enquanto uns sangram por dentro, outros tentam esconder os cortes com sorrisos.
Estamos quase todos lutando com dores, dificuldades e problemas…
Ainda que diferentes.
Mas ignorar o sofrimento alheio é como esbarrar em uma ferida aberta fingindo ser só o vento.
Empatia não é diagnóstico — é presença.
É a coragem de admitir que talvez o outro também esteja lutando uma guerra que não machuca e apavora somente você.
E que às vezes, só de reconhecer a batalha, já deixamos de ser um potencial inimigo sem perceber.
Se não soubermos enxergar a dor do outro, a nossa também ficará sem testemunha.
E nada fere ainda mais do que sofrer sozinho num mundo que insiste em parecer inteiro.
A vulnerabilidade compartilhada e o reconhecimento mútuo do sofrimento são, talvez, os caminhos mais curtos para nos sentirmos menos frágeis em um mundo tão quebrado.
Em meio a tantas dores, dificuldades e problemas, quem presume não tê-los — ou imagina que o resto do mundo segue ileso — acaba sendo, sem perceber, a parte mais perigosa deles.
Sua vitória não apaga erros, não reescreve o passado nem transforma ninguém em santo. O que ela faz é mais poderoso: revela que o tempo não pertence às multidões, pertence a Deus. O julgamento apressado não é definitivo. A humilhação não é sentença final.
Alessandro Lo-Bianco
Seguindo em Frente
Que você nunca resiste a um grande amor. Que, talvez, ninguém seja capaz de superar a saudade. Que, quem sabe, apenas alguns poucos se curam dela. Que passa o tempo, passa a vida, mas é o encanto que não passa. Que, de manhã, você acorda e lembra dela; e, à noite, você não dorme porque lembrou. Que se um dia você pudesse voltar, voltaria para os braços dela, só para lembrar como foi bom, e para não morrer de saudade. Que depois de algum tempo, não é o amor que perde a graça, é você que perde a vontade. Mas que nada é como perder alguém incrível... Que a vontade volta e maltrata. E que, de longe você é durão, mas, de perto, você é frágil e se entrega. Só que você precisa ser mais forte, seguir em frente e ser melhor. Que a felicidade está logo ali, um pouquinho à sua frente, mas você precisa se livrar de tudo isso e ir adiante, tirar suas mãos desse passado e deixá-las livres, para que possam segurar o seu novo amor quando ele chegar.
... a ninguém
subjugar, aguilhoado a um
mesmo e vezes sorrateiro argumento -
visto que, na pertinente disseminação
das diferentes questões e ideias, a genuína ordenação que nos assegura e inspira
em tão proativa arte de viver
e conviver!
... a diz a filosofia cristã
que a ninguém deves subjugar,
aguilhoando-o a um sorrateiro e
ilegítimo silogismo - visto que, na
pertinente disseminação das diferentes
questões e ideias, a genuína ordenação
que nos assegura e inspira em
tão proativa arte de viver e
conviver!
... que
ninguém se engane:
simplicidade e coerência são
demandas exaustivas, contínuas,
impermutáveis!
Ninguém está na nossa vida por acaso...mesmo que virtualmente! Somos nós que escolhemos, atraímos ou afastamos.
Não se tornem dependentes de nada, nem ninguém! Só somos felizes sem apego, livres, para seguir a vontade de Deus! Porque senão, estamos sempre a caminhar com muletas, faltando, caímos de novo.
Não queiras ser quem tu não és!
Tu não precisas de ser igual a ninguém, não te deixes cegar pela Luz dos outros, tu tens luz própria, acende-a e preocupa-te por mantê-la acesa.
Deixa que os outros brilhem e iluminem o teu caminho, apenas, quando a tua luz esteja enfraquecida e não te esqueças, mostra gratidão e humildade.
Se a vida te der limões, jogue-os nos olhos de quem te deu essa frase motivacional idiota. Ninguém faz limonada com o peso do mundo nas costas.
