Nosso Amor como o Canto dos Passaros

Cerca de 390896 frases e pensamentos: Nosso Amor como o Canto dos Passaros

⁠De olhos negros que brilham como o mar,
E curvas que fazem o sol suspirar,
Ela caminha graciosa e serena,
Tão bela que até mesmo a aurora inveja.

Seus cabelos negros como a noite,
Refletem estrelas em seu rosto encantador,
E sua pele morena como o barro,
Traz à mente do poeta a pureza do amor.

Oh! Como ela é bela, inspira mais paixão,
Com lábios vermelhos como a rosa rubra,
E seu sorriso tão encantador como a canção.

Como um feitiço a envolver, ela conquista,
Acalentando o coração do homem
Que admira a beleza, que há quem resista.

Inserida por EvandoCarmo

⁠E mesmo que já tenha partido
Ela permanecerá viva em mim
Como a inspiração que me conduz
Pelos versos que eu crio e recrio.

Amei seus olhos
Amei seu sorriso
Amei cada gesto que ela fez
Elevando minha alma ao paraíso.

Seu amor me fez crescer
E me ensinou a ser melhor
Ela foi a luz que iluminou
O caminho do meu coração.

E é assim que hoje eu vivo
Transformando cada sentimento
Em poesia, em arte e em amor
Em eterna alegria, renuncia e fervor

Inserida por EvandoCarmo

⁠Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor

Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar

Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante

E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.

Inserida por EvandoCarmo

A vida humana é mais breve que um sonho
Um sopro, uma brisa tão efêmera
É breve, como um caminhar medonho
Mundo cheio de escuridão e estranho

Do nada, crescemos no tempo veloz
Aprendemos a amar, grandeza e fama
A glória é curta, uma brisa estanque do oz
Alma voa, deixando para trás a montanha

Somos como móveis na roda do tempo
Enganando-nos com riqueza, poder e brilho
A verdadeira riqueza está no amor, lamento

Tolo é não vê que a vida é um trem curto
Efêmera existência humana, um mito
Ah, quem dera podesse ter mais tempo

Inserida por EvandoCarmo

⁠Na brevidade da vida, a morte leve,
Um sopro suave em nossa existência,
Como uma bola de neve que se move,
Num vai e vem que escapa à nossa ciência.

Passamos pelos dias, como o vento,
Numa dança fugaz de alegrias e dores,
E assim seguimos, num eterno movimento,
Em busca de sonhos, em busca de amores.

Mas eis que a vida foge em seu trajeto,
E a morte, silente, nos abraça enfim,
Como uma roda nos esmaga com efeito.

A cada instante, somos lembrados assim,
Que a vida é breve, o tempo é suspeito,
E devemos viver cada momento, até o fim.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Teu sorriso brilha como a luz do dia,
Tua voz ressoa como doce melodia,
Sinto falta desses encantos, oh, poesia,
Recordo com tristeza e melancolia.

Das manhãs em que acordávamos juntos,
Em êxtase, prazer e sonhos de mútuos,
O café da manhã, um banquete divino,
Cheio de beleza, flores, pão e vinho.

No passado, esses momentos ficaram,
Na memória, eles sempre serão guardados,
Preenchem meu coração de saudades.

Mas a vida segue seu rumo, implacável,
E enquanto o tempo avança, inabalável,
Resta-me lembrar essas duras verdades.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Teu sorriso brilha como a luz do dia,
Tua voz ressoa como doce melodia,
Sinto falta desses encantos, oh, poesia,
Recordo com melancolia.

Nas manhãs em que acordávamos juntos,
Em êxtase, prazer e sonhos de muitos,
O café da manhã, um banquete divino,
Repleto de beleza e alegria em caminhos.

No passado, esses momentos ficaram,
Na memória, eles sempre serão guardados,
Preenchem meu coração de saudades.

Mas a vida segue seu rumo, implacável,
E enquanto o tempo avança, inabalável,
Resta-me a lembrança, nas mais doces verdades.

[Nota: Este soneto segue a métrica e a estrutura do estilo clássico do soneto, com 14 versos em forma de quatros estrofes de tercetos, e o esquema de rima ABBA ABBA CDC DCD.]

Inserida por EvandoCarmo

⁠Oh, abismo da minha alma, tão profundo,
Onde jazem meus medos e tristezas,
Como enfrentar o caos neste mundo,
Sem sucumbir às suas incertezas?

A metafísica busca respostas,
Que a razão muitas vezes não alcança,
E no meio das prováveis apostas,
O vinho traz uma fugaz bonança.

Mas o verdadeiro poder sublime,
Não está nesses vãos prazeres terrenos,
Ele vem da paz que um coração prime,

E das boas ações que fazemos.
Então, seguir em frente é preciso,
E enfrentar o caos, mesmo indeciso.

Inserida por EvandoCarmo

QUERO VOCE DESSE JEITO

⁠Eu quero você, como eu quero!
E não espero que você seja outro alguém...
Sinto que, se você está por perto, está tudo certo
Tá tudo bem.

Eu quero você desse jeito...
Tão imperfeito... para o meu bem!
No fundo, o que importa é ser assim...
Você por mim...
E o mundo além...!

Eu quero você com certeza!
Sinto firmeza, e você também!
Eu quero você do meu lado
Estou cansado... de viver sem
Sem um carinho, sem um abraço
Você é laço que me faz bem.

Inserida por EvandoCarmo

⁠SONETO

Deixa que eu te ame como um ideal,
Como aquele que a tempestade arrastou
Mas que na verdade do corpo é puro e leal,
E no gozo físico transcendente se encontrou

Deixa que eu te ame sem pensar naquele,
Que ao mundo se entregou sem compreender, Ingenuamente solto, sem alma e pele
Sem saber quão vulnerável é se perder

Deixa que eu te ame com a imaginação,
Com a insegurança e com desespero
Com silêncio dos gestos, só com o coração.

Deixa que eu te ame até o fim, sem medo
Dessa ilusão que só nos faz sofrer,
Pois não há outro modo de amar, nem de viver

Por Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠Como gaivota no céu, um cometa seduz,
A bailarina se move, se solta no ar,
No palco da vida, seus passos conduz
E faz a arte sutil de se equilibrar.

Cada giro, um voo livre, um suspirar,
Seu corpo, sopro etéreo, rima dissonante,
Seus braços, a poesia de se reinventar,
Em cada salto, um verso instigante.

Seus pés tocam o chão com firme doçura,
Deslizam suaves como fina melodia,
É dança, é luz, é mar, é coragem e ternura.

Bailarina, sua beleza é arte que apraz
No palco da vida, força e candura
De um sonho que ao vento se faz.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Dilema da Sabedoria Perdida

Tentando ensinar ao que não quer aprender,
É como dar pérolas a porcos, um esforço vão,
Pois na mente fechada, a sabedoria não há de penetrar,
E o risco é sempre duplo, um jogo sem chão.

Quando dizemos "sim" ao que não entende,
O simples assentimento pode até agradar,
Mas se a incompreensão é o que se defende,
A agressão, o acusar, não tardará a se manifestar.

É um esforço inglório, o confronto com o insensato,
Pois cedo ou tarde, a razão se esgota, se esmorece.
Seja pela força brutal ou pelo cansaço, um fato:
O desgaste é inevitável, e o desgaste, a vitória concede.

Tentativas de convivência se tornam um fardo pesado,
E a razão, em sua luta, pode se perder.
O estúpido, com sua ignorância e peito inflado,
É uma tempestade em que a sabedoria se vê a desaparecer.

O dilema é claro: a sabedoria não se impõe,
Mas a resistência e a negação têm seu preço.
Em cada tentativa, o risco se reescreve, e então,
O caminho do entendimento se torna um triste excesso.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Ensinar ao surdo é como soprar no vento,
Palavras se perdem em um espaço vazio.
Na mente que não escuta, não há entendimento,
E o esforço se desintegra em um silêncio frio.

"Sim" ao insensato é um eco sem retorno,
Onde a ignorância se ergue, altiva e sem paz.
O saber se perde no cansaço eterno,
E o fardo se torna um peso que o tempo não desfaz.

O diálogo se torna um grito no abismo,
A paciência se esgota onde não há um sim.
A luz se apaga no obstinado desatino,
E o saber se dissolve na luta sem fim.

Inserida por EvandoCarmo

⁠ O Limiar

No limiar, a eternidade espreita,
não como promessa, mas como ameaça.
Entre o passo seguro e o salto no abismo,
o homem hesita, petrificado
pela vertigem do possível.
Afundar na mediocridade é fácil:
um declive suave,
onde cada escolha não feita
é um alívio que pesa mais que o risco.
Ali, a eternidade morre devagar,
como uma vela esquecida na escuridão.
Mas o abismo – ah, o abismo! –
clama com sua garganta infinita,
oferecendo a vertente do desconhecido,
um eco que promete não respostas,
mas expansão.
É nele que a eternidade vive,
não como certeza,
mas como um desejo sem fim.
No limiar, somos tudo e nada,
um suspiro preso na garganta do universo,
um instante que decide se a alma
se desintegra na poeira do comum
ou se arde no fogo insaciável do eterno.
E então, ao olhar para trás,
quem ousou saltar verá não o chão,
mas o infinito que o acolheu.
Quem recuou, verá não o conforto,
mas as grades de sua própria fuga.
No limiar, a escolha é simples,
mas o peso é eterno:
morrer na margem
ou viver na queda.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Eu não gosto dos otimistas.
São o avesso do que um homem deveria ser. Fracos, como flores nascidas no asfalto. Hipócritas, porque a esperança que carregam é emprestada e sabem disso. Não há virtude no sorriso de quem foge.
Todo homem conhece o peso do que o espera. Cada segundo é uma vírgula no discurso do fim. Por que fingem não saber? Por que disfarçam? Andam pela vida como se a tragédia fosse um acaso, não uma certeza, e enchem a boca de palavras leves, como quem tenta vender um barco furado ao próximo náufrago.
A verdade é dura, cortante. Vem como o som surdo de uma porta trancada para sempre, como o baque de um corpo ao chão. A verdade não se curva nem espera. É uma lâmina que vive no silêncio, e os otimistas... Ah, os otimistas são os que tentam cegar-se diante dela.
Mas o mundo não é gentil. Nunca foi. E os que riem à beira do abismo só prolongam a vergonha da queda. Não há dignidade no engano. Não há beleza na negação. Eu prefiro os que não mascaram o rosto com sorrisos. Os que olham para o escuro e dizem: “Eu sei.” Esses não se vendem à ilusão. Esses são os únicos que, de alguma forma, resistem.
Otimistas são traidores da própria condição. Não há coragem em esconder-se atrás de promessas fáceis. Só há mérito em encarar o inevitável de frente, sem artifícios. A vida exige muito mais do que sorrisos; exige força para carregar o peso de saber.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Na vida, tudo demais quer existir,
mas é preciso saber reverter,
transformar, como arte de ofício,
e buscar o que liberta, que alivia.
Pessoas de vida, pessoas de morte,
uns merecem pérolas, outros não,
como diz o provérbio:
não jogue pérolas aos porcos.
Mas há quem, em sua total apatia,
não mereça poemas, nem flores,
tão imunes ao amor, tão cegos nos desamores,
que não aplaudem, não batem palmas.
Essas pessoas não devem ser tratadas bem,
mas ainda assim, tratamo-las com gentileza,
porque nossa conduta não é deste mundo,
falamos do belo, mostramos o que é puro,
mesmo que o mundo fique mudo.
A minha maldição é ensinar poesia aos brutos,
filosofia aos estúpidos, amor aos indultos.
Amor em forma de indulto, talvez,
não sei, só sei que o gesto de amar
se faz com quem sabe receber.
E quem não sabe, recebe o silêncio.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O desejo da mariposa

A mariposa não teme a morte,
anseia a luz como quem sonha o eterno.
Seu voo é um verbo que se conjuga em chamas,
um desejo faminto de tocar o impossível.

Ela não conhece a linguagem do medo,
apenas o chamado incandescente,
um segredo gravado em suas asas
como um poema que se desfaz no fogo.

Na lâmpada, no círio, na estrela,
tudo nela é pressa de ser centelha,
de ser faísca e se tornar universo,
de arder até o nome se apagar no vento.

E então, no último tremor das asas,
quando o brilho a devora sem piedade,
ela se torna o que sempre quis:
luz sem corpo, incêndio sem fim.

Inserida por EvandoCarmo

Sairemos mortos, todos, deste planeta.
Como viemos a ficar nesta situação?
Um plano metafísico, uma obra de experimentação,
Um ensaio crítico sobre redenção.

O homem condenado,
Pecado que não cometeu,
Culpa de Adão,
A fruta do saber,
Medo de viver,
A falta de razão.

Tudo é delírio,
Abismo sem conforto,
Um mar em desespero,
Um cais sem pôr do sol.

Um sopro no deserto,
A praga do divino?
Um filho sem destino,
Maldito natimorto.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Epifania no Rosto de Uma Mulher

Não sorri.
Respira.
Como se o tempo nela descansasse
e a luz, vencida, ajoelhasse.

Há alvorada em sua pele,
brancura que arde sem queimar,
sombra de flor que não murcha,
sede de quem sabe amar.

Olhos — dois portos antigos
onde o mundo ancorou seus espantos,
e as marés recuam em silêncio
para que ela permaneça intocada.

Sua boca é um poema contido,
um verso que ainda não se escreveu,
mas já vive nos lábios dos anjos
e no suspiro de quem a leu.

Ela não posa: revela.
Ela não chama: acende.
É beleza que não se explica,
é paz que surpreende.

E o poeta, órfão de palavras,
deixa cair sua pena no chão,
porque diante desse rosto
a única resposta é a contemplação.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Vida sem Fim — O Tempo em Paz

Eu caminhei por entre os dias como quem pisa vidro.
Havia um relógio enterrado no peito e toda manhã era ferida.
Mas então... o tempo morreu.
E no exato momento em que o tempo expirou, nasceu a paz.

Viver sem fim é como dormir sobre nuvens de silêncio.
O céu já não cai. O chão já não ruge.
As horas não nos perseguem mais com sua foice sutil.
Tudo repousa. Tudo canta.
E o homem, enfim, contempla.

Sem a urgência do fim, a alma se deita no colo da eternidade.
E sonha desperta.
A arte deixou de ser grito.
Agora é sopro.
O gesto não busca o depois — ele floresce no agora como um lírio que jamais murcha.

Ah, viver sem fim...
É ver a infância reaparecer no rosto dos antigos.
É caminhar em jardins que se abrem só quando o espírito está limpo.
É colher frutos que não apodrecem e ouvir árvores sussurrando segredos que esperaram séculos para serem ditos.

Ninguém corre.
Porque tudo vem.
E tudo é.
A morte virou lembrança. Um vulto que se afastou devagar... até desaparecer.

Agora se ouve o som das estrelas.
Agora se escuta o pensamento dos rios.
Agora se entende o silêncio.

Há os que escrevem poemas sem fim — versos que se alongam como rios de luz,
e há os que leem o céu como quem lê um livro antigo, com os olhos marejados de compreensão.
Não há pressa em aprender.
Nem medo de esquecer.
Pois tudo o que é verdadeiro permanece — como o nome gravado no coração da Terra.

E eu, que um dia temi o escuro...
Hoje acendo lâmpadas na alma dos outros.
Porque viver sem fim é isso:
transformar cada instante em eternidade.

Por Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp