Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Ainda bem que escrevo, senão como Jó pediria que o meu dia fosse encurtado e que pudesse descansar com reis e conselheiros da terra e como crianças que não viram a luz.
O vento a levou, mas é o mesmo vento que a trará de volta no forte vendaval, como aquele em que Jó falou com Deus.
Como Jó, da minha integridade não darei espaço até o meu último suspiro, que Deus me tenha na sua misericórdia, amém!
Às vezes, somos como dunas, moldados pelas circunstâncias, mas sempre capazes de mudar. Não importa o quão devastador o vento seja, sempre podemos nos refazer. O mais difícil não é deixar o vento soprar, mas decidir quando queremos que ele mude nossa direção.
Não sei o que sinto, nem como explicar,
É como um rio parado, sem direção pra nadar.
Há um vazio profundo, que se esconde no peito,
Mas também um turbilhão, de um medo sem jeito.
Às vezes é calma, outras, é tempestade,
Me perco nos dias, buscando a verdade.
Olho para o céu, mas não sei o que vejo,
Um misto de cores que me fazem ensejo.
Sinto sem nome, um eco sem som,
Um grito contido, que não tem um tom.
É estranho e incerto, é um passo no escuro,
Vago e profundo, sem nenhum rumo seguro.
E ainda assim, sigo em silêncio, a vagar,
Tentando entender o que é só divagar.
Não sei o que sinto, talvez seja a ausência,
Ou quem sabe, a pura e simples presença.
Não sei o que sinto, nem como entender,
É um abismo mudo que insiste em crescer.
Uma dor sem nome, uma falta sem fim,
É o eco distante de algo que eu fui.
- Acho que Quando começamos a perder alguém, é como um sentimento de tá sentindo falta de algo que costumavos a ter antes, Você começa a entender que sempre falta algo, e nunca recebemos Oque queremos por completo, Gerações que não se importam com tempo, e nem considera uma memória, uma lembrança.
Aceitação é um remédio melhor do que aqueles que vendem em farmácia, respirar fundo muitas da vezes te proporciona um sentimento que talvez faça você esquecer de tudo por um estante. Por isso não julgo os mortos.
- ttheus -
Solidão, silente amiga,
que vem quando o mundo se afasta,
teus passos ecoam no vazio
como uma sombra que nunca se cansa.
Nos dias cinzentos, tu me abraças,
com um toque frio, mas sem maldade,
teu silêncio é meu único consolo,
uma companhia que não pede verdade.
Olho para as estrelas e me perco,
como se nelas pudesse encontrar
um pedaço de mim, perdido,
ou talvez uma forma de voltar.
Mas, ah! Solidão, quem te entende?
Teu abraço não é cruel nem amargo,
é um canto suave de aceitação,
um refúgio no qual me refaço.
Nos teus braços, aprendo a ser inteiro,
a existir sem o medo de ser outro,
pois na solidão, eu sou o que sou,
sem máscaras, sem pressa de ser.
Solidão, não és inimiga,
apenas uma amiga quieta e sábia,
que me ensina, no silêncio da vida,
que o eu mais verdadeiro se revela
no vazio que de ti se preenche.
Amar-te é como mergulhar no abismo
sem medo de me perder.
É saber que, mesmo no escuro,
encontro em ti a luz de quem sou.
É desejar o impossível,
e ainda assim, sentir que tudo é real.
É um silêncio que fala mais que palavras,
um amor que não tem início nem fim,
só eternidade no agora.
Para: Ana.
Dois colares, metade cada um,
como nós, inteiros no encontro,
partidos apenas para caber
nessa dança de encaixes e sonhos.
Cada curva, uma promessa;
cada contorno, um segredo.
O metal guarda o calor das mãos,
mas é no peito que o coração vive.
Quando juntos, não são só pingentes,
são mapas de um mesmo destino,
traçados em linhas invisíveis
que só o amor sabe seguir.
E, se um dia a distância vier,
que os colares sejam a ponte,
lembrando que o coração completo
sempre pulsa em nós, mesmo distante.
Comparar nossas vidas com uma pedra dentro de um rio é uma metáfora rica e profunda. Assim como uma pedra no rio, nossas vidas são moldadas pelo fluxo constante de experiências e desafios que encontramos cotidianamente. A pedra em si é sólida e, a princípio, pode parecer inalterada. No entanto, com o tempo, a correnteza do rio suaviza suas bordas, tornando-a mais polida e refinada. Apesar das forças da água, a pedra permanece no rio. Ela pode ser deslocada, rolada, mas, raramente, é destruída. Esta analogia nos faz lembrar que, assim como a pedra é moldada pela água do rio, nós somos moldados pelas nossas experiências. A vida pode ser cheia de turbulências e desafios, mas cada um desses eventos faz com que sejamos mais fortes e resilientes.
Vejamos como é interessante pensar na relação entre memória e tempo. A memória, de fato, tem uma forma única de nos conectar com o passado, permitindo que momentos específicos permaneçam vivos dentro de nós, mesmo quando o tempo segue adiante. As emoções associadas a essas memórias podem ser intensas e duradouras, muitas vezes influenciando nosso presente e futuro. A memória nos permite reter e reviver fragmentos do passado, enriquecendo nossa experiência de vida e proporcionando um senso de continuidade e identidade.
"As minhas amizades e a maioria das amizades são como estar na parte rasa do mar: uma parte limitada, onde as pessoas só vão aonde dão, não correndo o risco de se afogar. Ali é seu limite.
Já o fundo do mar, a parte distante, é para quem quer, é para quem sabe nadar. Quem não sabe nadar fica no raso. O fundo do mar não acaba para quem sabe e domina; No fundo do mar, você não se afoga."
Oi, em todos os lugares que vou, meus pensamentos estão em você
Como você está em tudo em que vejo...
Tento me distrair para me esquecer, mas você está sempre na minha mente
Não consigo parar de imaginar... sentindo sua respiração junto ao meu rosto, seu toque e o beijo inevitável.
Você brinca com meu coração, me chama a atenção com suas piadas e seu mais instigante sorriso e depois me faz uma falta imensa.
Paixão da minha vida, preciso viver esse momento contigo nem que seja uma única vez!
Em um mundo repleto de incertezas e desafios, seguir os ensinamentos de Jesus é como encontrar um farol que guia através das tempestades da vida, oferecendo clareza e esperança.
Não é como se eu quisesse morrer
Talvez seja só um jeito de dizer
Quando já não sinto nenhuma motivação
Nem enxergo meu próprio nariz
Não escuto nem me controlo
Uma causa perdida
É o que diriam
Eu não pareço ter algo de errado
Apenas sou o que é destinado a ser
Um vazio
Decaído
No fundo
Eu só preciso parar de existir
Se não há motivos nem sentido nem amor nem ódio nem ninguém nem eu
O que sou?
