Nossa Amizade foi Boa Emquanto Durou

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CÂNTICO DE GRATIDÃO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

Agradeço por tudo o que me foi dado, até mesmo pelo que chegou envolto em sombras. Cada instante, claro ou turvo, veio como lição silenciosa moldando a tessitura do meu espírito. Agradeço pelo alento que sustém a vida, pela respiração que me devolve ao presente, pela claridade que insiste em nascer mesmo sobre o solo das inquietações humanas.

Agradeço pelo que floresceu e pelo que se desfez. O que se perdeu ensinou a escuta interior. O que permaneceu ensinou a fidelidade aos valores que silenciosamente me sustentam. Agradeço pelas mãos invisíveis que orientam meu passo quando minha visão declina. Agradeço pelos intervalos de quietude onde a alma se aquieta e reencontra sua própria dignidade.

Agradeço pela dor que me depurou, pelo amor que me elevou, pela esperança que murmura mesmo quando o dia se apaga cedo. Agradeço pelo caminho, ainda que irregular, porque nele encontro o chamado para ser mais íntegro e mais consciente.

Agradeço pela vida que pulsa sem alarde. Agradeço pela força que me atravessa. Agradeço pela presença silenciosa que me envolve como claridade antiga. Agradeço porque, no íntimo, descubro que tudo o que me toca deixa algum vestígio que amplia minha compreensão e aprofunda meu sentido de existir.

E ao agradecer, ergo minha voz íntima ao que me transcende, reconhecendo que cada passo, cada pensamento e cada amanhecer se unem como fios de uma mesma tapeçaria espiritual. Assim sigo, com o coração inclinado, celebrando a grandeza do simples e a grandeza do eterno que habita em mim, avançando rumo à luz que concede a sensação mais rara de perdurável imortalidade.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠CAPÍTULO II – O COLÓQUIO DOS QUE NUNCA PARTILHARAM A LUZ.

“Foi apenas um sorriso... mas a eternidade se abriu por um instante e teve medo.”

I. O Sorriso que não Sabia Ficar.

Era uma noite sem lua — mas com vento. Camille desceu ao porão mais uma vez, como se a noite lhe pertencesse, como se a escada soubesse o peso da alma dela. Joseph já a esperava, não como quem aguarda alguém, mas como quem reconhece o inevitável.

Ele estava com as mãos sujas de tinta seca. Rascunhava em uma parede uma frase:
“Deus não nos condena — nos observa em silêncio.”

Quando ela chegou, ele se virou com a lentidão dos que não se acostumam à presença.

— “Trouxe as flores?” — perguntou ela, com a voz baixa, quase como um lamento que queria parecer alegria.

— “Roubei-as do cemitério da rua de cima. Ninguém sentirá falta. Estão todas mortas lá... inclusive os vivos.”

Camille sorriu. E o sorriso dela doeu.

II. Colóquio no Escuro.

Sentaram-se frente ao outro. Ele a fitava como quem se vinga da luz, por amá-la demais e ao mesmo tempo temê-la. Ela recostou o queixo sobre os joelhos.

— “Sabe o que me assusta, Joseph?”
— “A vida?”
— “Não. O que há dentro de mim quando você sorri.”
— “E o que há?”
— “A vontade de viver. Isso me assusta mais do que morrer.”

Ele engoliu em seco.

Camille segurou uma de suas mãos, não para apertar, mas para impedir que fugisse de si mesmo.

— “Prometa que se eu morrer antes, você não escreverá sobre mim.”
— “E se eu prometer, você viverá mais?”
— “Não. Mas saberei que ao menos você me amou em silêncio, e não em frases soltas por aí.”

III. Instante Suspenso na Poeira.

Joseph sorriu. Não muito. Apenas o suficiente para que o mundo inteiro parasse por um milésimo de eternidade.

Camille, deitada agora sobre um lençol rasgado, observava os traços dele à meia-luz de um lampião antigo.

— “Por que você sorriu?” — perguntou.
— “Porque me senti feliz.”
— “E por que o medo veio logo depois?”
— “Porque a felicidade não é para nós, Camille. É como o fogo para quem vive em papel.”

Eles não falaram mais por um longo tempo.

Só o ruído do lampião, e o rangido suave da escada apodrecendo com os anos.

IV. Promessas no Fim do Tempo.

Antes de subir de volta à noite, Camille parou no degrau mais alto, olhou para ele como quem olha do fundo de um abismo invertido — do alto para o que está enterrado.

— “Joseph...”
— “Sim?”
— “Prometa que você não sobreviverá muito tempo depois de mim.”
— “Você quer que eu morra?”
— “Quero que não me esqueça. Nem mesmo para viver.”

Ele assentiu. Não era promessa. Era sentença.

V. Felicidade Medrosa: O Amor que Pressente a Perda.

Eles foram felizes naquele instante.
Mas era uma felicidade assustadora, como a criança que descobre por um momento que os pais podem morrer.
Ou como o prisioneiro que vê uma fresta de luz — e teme que ela revele que o mundo lá fora nunca o esperou.

Camille e Joseph sabiam:
Quanto mais se amassem, mais doloroso seria o silêncio que viria depois.

E ainda assim... sorriram.

Com medo.

Mas sorriram.

“Diziam que era apenas um romance soturno... mas era um universo inteiro tentando amar sem voz.”

Fragmento atribuído a Camille, encontrado sob um retrato queimado.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Foi amor inaugural.
Tuas faltas completam meu caminho
e tua história me governa.
Ao teu lado, desejo apreender a essência do social,
porque és presença constante, irrenunciável.
Quero entender-te com zelo, penetrar teu sentido,
na esperança de ser ouvido diante da distração
e da incompreensão sábia do juiz errante.
Sou mais que título: sou coração em vigília,
escudo da igualdade, peso exato em justiça.
Jamais Habita em campo seco das escolhas quem ramifica em terra fertil das paixoes!
(Vinnicius Pinto)

Inserida por VinniciusAQPinto

"a essência da felicidade estar em você mesmo,dividir a sua vida com outra pessoa..foi regra criada pela sociedade, ai você aprendeu a se tornar escravo da sociedade e depender sempre de outrem." 26/04/2014

Inserida por PedrinaAbreu

"Ela sempre foi uma especie de robô, uma maquina.. foi a unica maneira que encontrei para não sentir, não fraquejar.. e agora, nem sei mais quem eu sou de verdade."

Inserida por PedrinaAbreu

"foi difícil trair a confiança de algumas pessoas para protege-las de mim, não podendo ser eu mesma e depois afastando-as, é um sacrifício que nos afeta depois de um tempo....é solitário, e mesmo elas não entendendo, foi pelos motivos certos."

Inserida por PedrinaAbreu

O maior feito de Jesus Cristo não foi dar vida à mortos, mas sim dar vida aos vivos!

Inserida por wilenheilesilva

Nesta Páscoa faça a sua parte para dar mais vida aos vivos.
Porque o maior feito de Jesus não foi dar vida aos mortos, mas sim dar vida aos vivos!
Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!

Inserida por wilenheilesilva

Sabe aquele momento em que buscamos recomeçar? Onde percebemos que tudo foi transformadamente iniciado, e que já não precisamos respirar os “poluentes” do passado, abrindo assim, um largo e frutuoso caminho para o despertar de novas aspirações...Assim, podemos dizer que o amor é um sentimento que se transforma, dentro de sua própria simplicidade, pois simples também é o coração que ama, por dentro da ávida alma que palpita...

Inserida por sandronadine

Vida e morte tem o mesmo grau de importância. Saibamos superar ambas e o destino que nos foi dado será ameno.

Inserida por Rita1602

Ela sempre foi decidida em tudo. Nada abalava seu momento. Quando resolvia fazer alguma coisa, ninguém a segurava. Hoje, é uma mulher feita e realizada plenamente.

Inserida por Rita1602

Houve um tempo em que a emoção foi totalmente seu escudo. Hoje, o amor tomou conta do seu espaço.

Inserida por Rita1602

Às vezes meu pensamento voa, voa, voa, tão alto, de que tenho a impressão que se desprendeu e foi embora. Noutras ele vai até um limite que não consigo mais alcançar. Assim, fico sem controle sobre ele.

Inserida por Rita1602

Esqueçamos do passado, ele é apenas o resquício de quem já foi presente. Vivamos o presente, ele é a nossa garantia hoje.

Inserida por Rita1602

Estava saindo tudo como eu havia planejado, até que uma tempestade de emoções me abraçou e tudo foi por água abaixo.

Inserida por Rita1602

⁠O amor sempre foi e sempre será a base de uma vida mais plena e espiritualizada.

Inserida por Rita1602

⁠A vitimização nunca foi o forte dos arrogantes.

Inserida por Rita1602

Muitas vezes a vida é generosa demais convosco; de repente tudo aquilo que vos foi dado, vos foi tirado. Deveis vos perguntar: Fui generoso e humilde o suficiente para merecer o que me foi proporcionado? Ou fui egoísta e cruel para com a vida e os meus semelhantes? A vida faz justiça.

Inserida por Rita1602

Ela sempre foi madura o suficiente para ser uma criança.

Inserida por Rita1602

O trajeto que percorremos foi traçado e calculado de uma forma que tenhamos o discernimento de percorrê-lo sem nos desviarmos do ideal.

Inserida por Rita1602