Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos

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“O mundo tem memória curta e nos descarta rapidamente. Somos substituíveis no trabalho, mas nunca seremos na memória dos que nos amam. Ali, o legado do nosso amor é eterno.”

Felicidade é viver o propósito e cultivar vínculos: os dois pilares que sustentam quem somos.

nos somos transitorio nessa vida, mais eternos no espirito

Não somos o que somos, somos aquilo que dizemos ser.

Quando não reconhecemos o orgulho, somos dominados por ele.

A eternidade não começa com a morte. Estamos agora na eternidade. Somos cidadãos da eternidade.

⁠O fracasso mostra o tipo de pessoa que somos.

⁠Na Avenida desta vida
somos o casal de passistas,
Numa mão o pandeiro
você equilibra e gira,
E lá vou eu de miudinho
enquanto você se fascina,
Assim sou eu na sua
e você sambando na minha
sem mais nenhum segredo
o amor escreve o samba enredo.

"Sejamos senhores das nossas ações, para que elas reflitam quem realmente somos, e não apenas teatros das intenções que nunca colocamos em prática. Ou, seremos fariseus?"

"A sensação de que somos diferentes dos demais nasce da hipocrisia de nos crermos superiores, ignorando nossa igualdade essencial. No fundo, a diferença habita apenas na máscara que vestimos — o personagem que criamos para garantir nosso lugar e aceitação no mundo."

Quem somos nós? A imagem que sustentamos diante dos outros, construída com cuidado, coerência e esforço, ou aquilo que irrompe quando o controle falha, com um gesto, um pensamento, uma reação que rapidamente tentamos esconder? Talvez essa divisão já revele o conflito central: viver entre o que mostramos e o que tememos revelar. Onde há essa cisão, há tensão contínua, e essa tensão consome energia que poderia ser usada para simplesmente perceber.



Em público, ajustamos a voz, o discurso, o comportamento. Em silêncio, observamos outra coisa se mover. Às vezes contraditória, às vezes desconfortável. Não brigamos contra isso porque seja errado, mas porque ameaça a imagem que aprendemos a proteger. O problema não é a imperfeição do que surge, mas o medo de ser visto sem a armadura. Assim, passamos a vida defendendo uma ideia de nós mesmos.



Então surge a pergunta moral: é melhor ser justo e parecer injusto, ou ser injusto e parecer justo? Enquanto essa escolha existir, já estamos presos à aparência. A justiça verdadeira não precisa de plateia, assim como a injustiça não deixa de existir porque foi bem disfarçada. Quando a preocupação principal é como algo será percebido, o ato deixa de ser claro. Ele passa a ser estratégico.



Buscar equilíbrio entre essas posições talvez seja outra armadilha. O equilíbrio pensado, calculado, escolhido, ainda pertence ao campo do esforço. E esforço implica conflito. O que acontece quando não tentamos parecer nada? Quando não há intenção de sustentar uma imagem nem de combatê-la? Talvez reste apenas o fato nu do que somos naquele instante.



E se a pergunta “quem sou eu?” não exigir resposta, mas observação? Não a observação do personagem público, nem a condenação do impulso oculto, mas a percepção direta do movimento inteiro… sem escolha. Nesse ver sem defesa, sem justificativa, pode não surgir uma definição. Mas talvez surja algo mais simples: o fim da necessidade de parecer.

⁠Somos do mesmo tecido de que são feitos os sonhos, e nossa pequena vida é cercada pelo sono.

William Shakespeare
A tempestade (1611).

O amor não dói por ser intenso, dói porque revela o quanto somos dependentes do reconhecimento do outro.

Humanismo é o reconhecimento de que somos insignificantes no cosmos, mas também é a decisão heroica de ser significativos uns para os outros.

O niilista diz: "Sem deus, tudo é permitido." O humanista responde: "Sem deus, somos totalmente responsáveis por tudo que permitimos."

A maior fronteira epistemológica não está no espaço sideral, mas na interface entre o que somos e os limites neuroquímicos que moldam aquilo que podemos sentir e compreender. Testar esses limites, ampliá-los, contorná-los ou torná-los conscientes é um dos desafios centrais da filosofia do ser na era tecnológica.

A liberdade psicológica começa quando aceitamos que não somos quem gostaríamos de ser.

⁠Somos tão egoístas com nós mesmos, que chegamos ao ponto de amar o que nos mata.

⁠Há quem ouse a falar que somos libertos, e eu tenho de crer nessa fantasia.
Mas essa liberdade só me é convicta com prazer e ousadia.

⁠⁠Ora,
quanta desfeita!
Não pedimos para nascer e somos obrigados a morrer.