Nós Mesmos
Ao encontro de nós mesmos seguimos em passos acelerados. Mal sabemos que a busca é lenta... Porém, que vale a pena.
"Quando somos estranhos para nós mesmos, nos tornamos estranhos para os outros também. Se não estamos em contato com nós mesmos, não podemos estar em contato com os outros.”
Em algumas (ou várias) fases da nossa vida, nos pegamos perdidos, sozinhos e em busca de algo que nos preencha. Na verdade estamos buscando o nosso verdadeiro eu, o equilíbrio entre corpo e alma, Universo e Deus.
Nesta fase, por coincidência ou não, começam a aparecer provações: pessoas com as quais convivíamos há tempos ressurgem de uma maneira tão mais forte, bonita e sincera, que é como se estivessem sempre presentes. Começamos a observar mais nossos relacionamentos com amigos, família, companheiro. Sentimos mais necessidade do amor verdadeiro, de boas energias, daquilo que nos completa e nos pegamos mais sensíveis. À essa fase, damos o nome de “Travessia” “... e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos, como diz Fernando Pessoa.
Fase de incertezas, aprendizado, crescimento e tudo o que precisamos nos é colocado a vista. E apenas se tivermos a sabedoria de interpretar e aceitar certos momentos, conseguiremos atravessa-los e tirar a lição de cada acontecimento. Nesta fase, Deus nos pede mais coragem e com isso, crescemos. E cada conversa, cada pedacinho da vida, um bom livro, um olhar diferente sob uma situação, um sorriso, um abraço ou gesto, uma lágrima, um fim de tarde observando o horizonte e os mistérios da vida, o estar consigo mesmo nos faz pensar e acordar para as respostas que o próprio Universo emana e não temos a capacidade de ouvir se não tivermos em contato com nós e os acontecimentos, de forma tranquila e aberta.
Às vezes é necessário darmos atenção à solidão, para sentirmos mais inteiros de nós, mais completos e em harmonia. A nossa companhia é necessária, e ela só é encontrada na solitude, afinal somos todos ilhas num mar comum e apenas quem se perdeu é capaz de se reencontrar."
Busca
Estamos sempre em busca constante de compreender em nós mesmos a melhor forma de como tornarmos concreto o nosso abstrato. Mesmo quando nos sentimos frágeis e melancólicos, tentamos ser mais íntimos de nós mesmos, buscando as respostas que vem do coração. Tentamos escutá-lo mas as vezes ele fala numa linguagem que não compreendemos, então almejamos o amparo de uma mão amiga nos trazendo auxílio divino e nos ensinando a orar.
Uma luz que nos liberte e nos guie a um abrigo seguro.
Que nos reforce que o arco-íris chega após o temporal.
Que nos mostre que entre as curvas da vida não há linhas retas mas há linhas contornáveis.
HIPÓCRITA II
A pior verdade é aquela que tem que ser dita para nós mesmos, pois ela derrubará a ultima barreira entre você e seu espelho.... Sua hipocrisia.
O peso do sofrimento não esta na perda de quem você ama, esta na certeza de que você nunca foi correspondido (a).
Você não esta sofrendo por dois, pois eu e você sabemos que nunca houve dois...
Só a nossa vontade de ser feliz sem perguntar ao outro se queria nos acompanhar.
Este é um momento em que um pouco egoísmo não faz mal...
Esta na hora de você pensar em você...
Somos donos de nós mesmos, mas abro os olhos e não consigo ver para que ou quem eu possa entender;
Conceda-me a liberdade para amar e ser amado por mãos alheias para seguir a voz do meu coração;
Quando priorizamos olhar para nós mesmos e expandir nossa consciência, permitimos tirar os véus da ilusão que tolhem nossa jornada. Encontramos as raízes que nos mantém presos a padrões de comportamento que nos fixam no mesmo lugar.
Portanto, somos nós, aqui, a ter a responsabilidade da mudança. Devemos começar por nós mesmos, aprendendo a não rejeitar antecipadamente o novo, o surpreendente, aquilo que parece ser radical. Isto significa afastar os destruidores de idéias, que apressadamente reprovam qualquer proposta nova como irracional. Eles defendem tudo aquilo que já existe como racional, independente de quanto possa ser absurdo ou superado. Isto significa lutar pela liberdade de expressão e pelo direito de manifestar as próprias idéias, mesmo quando heréticas, e isto significa iniciar já este processo de reconstrução, antes que a ulterior degradação dos sistemas políticos faça retornar nas praças o totalitarismo, tornando impossível uma transição pacífica rumo à democracia do século XXI. Se começarmos agora, nós e nossos filhos poderemos participar da reconstrução não somente das nossas obsoletas estruturas políticas, mas de nossa própria civilização. Como a geração dos revolucionários do passado, nós temos um destino a criar.
Dentre todas as batalhas de nossas vidas a maior delas é aquela que travamos com nós mesmos, quando vencermos essa batalha encontraremos a verdadeira felicidade!
Nos tempos de hoje, não podemos amar o próximo como a nós mesmos, pois corremos o risco do próximo ser um onça devoradora.
