Nós Mesmos
Se nós fomos nós mesmos o tempo todo, por que nos destruimos por quem não foi?
O peso na consciência não deveria ser de quem errou?
Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.
Usamos as ações dos outros para decidir sobre o comportamento adequado para nós mesmos, especialmente quando vemos os outros como nossos semelhantes.
Somos o que fazemos, mas somos cada vez mais nós mesmos quando temos a coragem de mudar o que não somos para ser cada vez mais o que somos. É fácil querer mudar, o difícil é permanecer mudado.
A nossa felicidade Não deve Depender dos outros, deve depender de Nós mesmos de nossas ações. Não precisamos mendigar nada pra ninguém, para termos sucesso no trabalho,e principalmente para sermos amados.
Ninguém vai nos ajudar sem que nós mesmos nos ajudemos. Este mundo está cheio de gente querendo as mesmas coisas que eu quero, que você quer. E tem para todo mundo, mas não para aqueles que não desejam com força, com paixão. Ou incendiamos nossas almas derrubando as barreiras da indolência, do medo, das indecisões - turbinando a busca do que desejamos - ou viveremos sempre à margem de nós mesmos. O sol nasce para todos, mas não pode alcançar quem prefere a sombra.
Nós sempre vemos a pior versão de nós mesmos. Nossos eus mais vulneráveis. Precisamos que alguém chegue perto o suficiente para nos dizer que estamos errados. Alguém em quem nós confiamos.
Tudo que fazemos em relação a nós mesmos devemos fazer nesta vida. Tudo que fizermos em relação aos outros deve ser nesta vida. Tudo que fizermos em relação a eternidade deve ser feito enquanto estamos vivos.
A vida...
A vida é boa, e depende de nós mesmos para saber vive-la. Para alguns ela se torna um inferno, para outros um paraíso. Cada qual com suas escolhas.
Quando dançamos um solo, nos preocupamos sempre conosco, se errarmos prejudicamos a nós mesmos, e levaremos uma dor para sempre ou apenas a deixaremos num lugar no esquecimento, mas que se recordarmos doerá muito.
Mas, quando dançamos um duo, a responsabilidade é extrema, nunca podemos dançar e esquecer que tem alguém ali do nosso lado, nosso Partner é nosso companheiro, nosso amigo, nosso apoio naquele momento. É ele/ela que nos suporta quando estamos estressados, com medo, e até mesmo vergonha de algum movimento "ousado". E se nos mantermos "distante" dele/dela e errarmos, não será apenas uma dor individual e sim será uma dor que nunca cessará, porque por sermos egoístas prejudicamos nosso parceiro, que no final das contas é nosso amigo. Então, pensem quando dançares um duo seja clássico, jazz ou outra modalidade, se entregue por completo. Se deixe aberto(a) a novas experiências, deixe-se fluir, escute as dicas que seu treinador ou até mesmo seu parceiro dá, eles sabem o que é melhor naquele momento, deixe a paixão, o desejo, o amor, ou até mesmo a raiva, afinal ninguém sabe a temática da coreografia, deixe-se ser guiada(o) pelo sentimento. Dê abertura, pois dando abertura e se entregando por inteira(o) de corpo e alma, sentirá a maior emoção de todas, e jamais tenha pudores, pois ao mesmo tempo que você pode ter vergonha de algo seu parceiro também pode ter, mas mesmo assim ele tá ali para o que der e vier.
Dedico esse texto ao meu Partner e ao meu Treinador.
Se pudéssemos mudar a nós mesmos, as tendências do mundo também mudariam. À medida que um homem muda sua própria natureza, também a atitude do mundo em direção a ele muda. Este é o mistério divino supremo. É uma coisa maravilhosa e a fonte da felicidade. Não precisamos esperar para ver o que os outros fazem.
Nós nos perdemos no que lemos, apenas para retornar a nós mesmos transformados e parte de um mundo mais expansivo.
