Nos Bracos do Pai
Um atrativo para cada momento se faz necessário. Assim como o sal se faz necessário para que haja sabor. Se não fosse assim, o próprio Jesus Cristo não teria dado tanta ênfase, quando alertou aos seu discípulos:
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” Mateus 5:13
Portanto, demo-nos a nós mesmos um sabor...uma atrativo...um motivo para cada dia, hora, minuto e segundo.
Está na hora de voltar para casa. Hora de recomeçar. Sem pensar demais. Com uma única pergunta. Será que algum dia voltará lá para cima, para aquele lugar difícil de alcançar, onde tudo parece mais bonito? E, na mesma hora em que formula a pergunta, infelizmente, já sabe a resposta.
Aos mestres com carinho...
Aquele que transmite o que aprendeu
Aprende ensinando, ensina o caminho
Nossa reverência ao sábio no apogeu
Da dedicação, os que redigem a educação
Sacerdote da instrução, das letras, do liceu
Gratidão eterna aos formadores de cidadãos.
Sei que sou um animal, mas me considero diferente dos demais; me acho especial.
Me acho tão especial que insisto em dizer que sou um animal racional, apesar de quase nunca racionalizar.
Sou impulsionado por meus instintos.
Quando faminto, como;
Quando excitado, copulo;
Quando ameaçado, fujo;
Quando provocado, ataco;
Faço simplesmente porque minha vontade manda que eu faça.
Não racionalizo.
Não meço as consequências das minhas decisões votivas.
Por mais que eu evite admitir essa natureza, não me envergonho em usá-la como justificativa de meus atos.
Fiz porque deu vontade.
Sou um homem. O animal mais irracional que há.
Sou um animal.
A maturidade não é medida por pela quantidade de pelos na face, ou de cabelos brancos na cabeça
E sim pela quantidade de pessoas que você deixou chorar no seu ombro
A NOITE
Oh! jornada negra! O silêncio debruçado
Lá fora... um raio rasgando o céu, espia
A minha alma, teimosa, cheia de porfia
Fria, chuva que cai, molhando o cerrado
No horizonte desfalece a luz do fim do dia
No céu tenebrosa, a lua, e o quarto calado
E só, trevoso e largo, o trovão estardalhado
Troando a solidão da chuvosa noite vazia
Devassa... oh! jornada escura de loucura
Que estardalhaça no peito suspiro fundo
E excarcera o medo sem qualquer ternura
Pobre umbroso de arrelia, e moribundo
O sono, pávido e prostrado de amargura
A noite, chuvosa, faz-se lento o segundo.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 25 de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Rir é chora depois chora de novo.
Debocha e desabrocha e debocha com jeito de menina.
Abraça e no abraço aperta, o mundo para e depois para de novo.
Eu sinto cheiro do seu cheiro.
Menina briguenta e Marrenta que ninguém aguenta.
Morde depois beija e depois me beija.
A saudade é inimiga e a distância megera.
No vai e vem da vida, a dispendida nunca acaba. Um dia passa, e sem você não passa.
Só passa se você passa comigo, porque ser só seu amigo não dá!
Eu penso e o tempo passa, mais só com você e que o pensamento tem fundamento.
Futebol, alegria de viver, futebol, sonhar em um dia vencer, futebol, uma paixão que não tem fim, que cada dia nos dá a lição de nunca desistir.
conta-gotas
sem chuva nada cresce,
aprendendo, que com
as tempestades da vida,
também, se floresce...
chuva no cerrado, marotas
em conta-gotas
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
carruagem
o vivente na ilusão
vive só nas quimeras
repete a mesma condição
o improviso são esperas
e o trem da vida sem direção...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2020, janeiro - Cerrado goiano
TRAIÇÃO (soneto)
Sobre o meu ser, como sobre o poetar
Tirano fado, cai o senhor brutal engano
Como numa tarde de outono a desfolhar
Tomba a decepção num recital ao piano
Oh! dor do falto no silêncio a embalar
Solitário, tão sem sonho, no abandono
Minha trova, no pesar põe-se a chorar
A perfídia, acordando o inquieto sono
Oh! lastimar aqui neste meu ensejo
Que me vejo, nesta madrugada fria
Ter a alma como uma fé sem oração
Deixando a paixão sem amor e desejo
Tristonha, cabisbaixa, desiludida, vazia
Aos desmandos da desatinada traição...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 de janeiro de 2020, 04’55”
Cerrado goiano - Olavobilaquiando
- quem nunca!
DÚVIDA (soneto)
E.… uma dúvida que me atormenta
A divisão que no amor em que ando
Padeço e sofro, num vazio, quando
O perdão e culpa, a qual me alimenta
Silêncio e traição sufoquei amando
Na ânsia de querer-te sem tormenta
Ah! Como dói este olhar que ausenta
Pois, o desejar no coração não mando
Tenho o dia estonteado e sem atitude
Choro, e com que ardor eu quisera
O afeto, agora confuso e sem virtude
Sinto que prodiguei a paixão sincera
Se sofro, porque invadir-te não pude
E nas incertezas, difícil é essa espera...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Se eu falasse para você o resumo da minha vida, talvez você achasse bobagem. A história de um Rapaz lutando para conseguir conquistar o amor da sua vida e que acaba sendo devorado por ódio ganância antes de chegar aos 30: "
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