Noites Traiçoeiras
Quando os sonhos se perdem na vastidão do tempo a solidão das minhas noites é levada pelos ventos para lugares distantes. Me visto de amor e perco minha alma para o que se descurtina a minha frente. Minha mãe dizia que o dia tem uma palmatória, e a noite uma varinha de condão. Me olho no espelho meu sorriso está desgastado, minha pele está fragilizada e envelhecida. Pergunto a imagem que vejo : a onde foi parar aquelas pessoas que eu daria minha vida para velas feliz. Em qual curva da estrada se perdeu aquela voz que me dizia, vou te amar pra sempre . São tantas perguntas e nem uma resposta. Acho que a varinha de condão da minha noite está quebrada. Boa noite.
Quando eu era menino,minhas noites eram bem diferentes. Meu céu era retocado com tantas estrelas que alegravam o lugar. Acho que eu tinha asas não tinha medo nem aflições, eu chegava onde eu quisesse, tudo era perfeito. Quando algo saia do controle e o medo procurava me aparecer , existia uma porta onde eu entrava . Era um lugar que me ensinava a encarar os medos e dominar os caprichos da mente. O tempo passou o menino cresceu, perdeu suas asas.Hoje janela aberta sala vazia pensamentos soltos alma fria. Me olho no espelho o menino envelheceu. Me sinto como um dia disse Renato Russo . Hoje a noite não tem luar, e eu estou sem ela, já não sei onde procurar, onde será que ela está ?
Pai…Minha eterna saudade!
Nas noites serenas de lua cheia,
Recordo teu rosto,tua voz tão terna,
No peito, uma saudade que incendeia,
Uma dor que nunca cessa, mas interna.
Os dias passam,o tempo avança,
Mas teu sorriso,pai, sempre presente,
Em cada lembrança,em cada esperança,
Vives em mim, num amor latente.
Tua ausência é um vazio profundo,
Mas em meu coração deixaste tua marca,
Um amor que transcende este mundo,
Um farol na noite escura e parca.
E enquanto eu viver, te honrarei,
Com cada gesto, cada ação dedicada,
Na memória, sempre te guardarei,
Meu pai, minha luz, minha estrada.
"Nas noites frias com meu cobertor,fico a pensar com fervor,em quem não tem um para se esquentar.Um país com tanta riqueza,ver faltar a gentileza,ver o amor se esgotar.Alimentos vão para o lixo,homens rasgam lixo feito bicho, para se alimentar".
(Rodrigo Juquinha).
Todas as noites olho para o céu
E vejo estrelas radiantes
Fico imaginando a quantidade
Milhões delas
Indefiníveis existentes
Baluartes cintilantes
Mas você deve concordar comigo
Elas são lindas, brilhantes e maravilhosas.
Sei que para muitos, somente luzes que brilham.
Para outros, luzes que iluminam os seus caminhos.
Outros mais devem pensar que elas estão lá porque tem que ficar lá
Mas eu as vejo em visão divina
Acho tudo isso e mais um pouco
E digo mais
Quando o entardecer vai chegando
E o sol vai se pondo
Dando permissão a imensa sombra surgir
A noite brilha
É lógico que elas vêm bordadas no véu da noite
E eu na minha humilde alegria
Corro para o jardim
Paro e olho a imensidão do céu
A visão é estonteante
Céu, como um véu negro.
Às estrelas brilham em suas numerosas irmãs
Abro um sorriso e grito em minha mente
Boa noite estrelas lindas, brilhantes e maravilhosas.
Vocês são lindas e gigantes
Agradeço a Deus onipotente
Por permitir meus olhos contemplar
E vivenciar todos os dias esse momento glorioso
O curioso é que sinto
Sei
É impressão
Mas sinto no olhar
Elas são desinibidas
E assim vou vendo-as mais e mais
Surgindo no bordado negro
Milhões de pontos brilhantes, algumas muito pequeninas.
Quase invisíveis aos olhos
Como ponto de luz fosse
Escorço da natureza celestial
Lindas e majestosas
Da a impressão em meu ser
Que elas me conhecem e também me esperam
Tenho a sensação que cada uma me responde
Boa noite moça
E quanto mais olho
Mais pontos brilhantes aparecem
Formando um cenário maravilhoso e hilariante
É assim que acontece todas as noites
Dia após dia
É uma cumplicidade que tenho
Com a noite e as estrelas
Agradeço a entidade maior
Por vivenciar cada minuto do meu tempo
Em minhas iluminadas e maravilhosas
Noites em meu jardim!
Noites de junho, noites de outrora
Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.
Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.
Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.
Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.
Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.
Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.
Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.
Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”
Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).
Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.
Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.
Nas noites de chuva, eu sinto sua falta
Nas noites frias, sinto seu corpo me esquentar.
Nas noites de calor, te imagino na banheira
Nas noites de insônia, lembro-me de Você fazendo-me companhia
Nas tantas noites; que éramos Você e Eu...
Na cozinha preparando o jantar degustando um vinho
No jogo de pôquer, dominó e xadrez.
Na cama, lendo o mesmo livro e na livraria, lendo o mesmo livro.
Nas caminhadas no Ibirapuera
Nas idas semanais ao cinema
Nas praias que estivemos juntos
Nas Exposições legais, e nas caretas
Nas festas, encontros sociais e reuniões
Nas datas que se tornaram nossas
Nas noites de embalos e baladas
Nas noites de Amor
Eu sinto...
Não conseguir apagar nossa historia
Não conseguir seguir
Não consegui te perdoar
Eu espero...
Que seja Feliz Você
Que seja Feliz Eu
Que seja eternizado em nossas memórias as coisas boas
Que seja eliminado os momentos ruins
Que tudo termine bem
Que nenhum de nós se machuque ainda mais
Que exista um futuro para cada um de nós
Que exista um novo amor para cada um de nós
Alguns acontecimentos requerem risco, trabalho, noites e dias de empenho. Outros chegarão mansamente e se acomodarão no nosso existir.
Vou fazer de conta que já me esqueci
dos dias mais quentes, das noites mais frias;
mas no fim de contas, o que faço aqui,
neste catavento cheio de avarias...?
Sopram na aragem ventos duma sorte
que tanto dominam laços corrompidos;
e vindos do nada, passam com desnorte
pelo catavento, junto aos meus ouvidos..
Faço que não oiço, porque fiz de conta
que já não sou eu, nem me reconheço;
oiço esses zunidos, com a cabeça tonta,
dou-me ao manifesto, dão-me qualquer preço...
Porém, contrafeito, tão-pouco me valho,
nesta condição, com um ar cinzento;
sou mais um andrajo, pareço um bandalho,
junto ao velho eixo deste catavento.
Sofri, chorei durante dias e noites, pois eu com minha sensibilidade unicamente minha me dilacera diante as perdas que tenho, mais meu esposo de tanto falar agora entendo o real sentido de uma verdadeira "Amizade".
Amizade verdadeira é aquela que diante todas as turbulências está ali enfrentando-as junto com você.
A vida nem sempre é fácil, por isso O Grande Arquiteto do Universo criou os verdadeiros amigos, anjos guerreiros que lutam conosco e nos ajudam a superar quaisquer obstáculos sejam eles quais forem .
Amizade verdadeira é aquela que quer te ver sorrir ao invés de lhe fazer chorar.
Amizade verdadeira é aquela que te levanta quando você está caída e não aquela que ajuda te derrubar.
Amizade verdadeira é uma dádiva divina que se cultiva dia a dia.
Uma amizade verdadeira não é a mais antiga, mas a que faz realmente diferença em sua vida.
São nos momentos difíceis da vida que são identificados os verdadeiros amigos. Sempre atentos, eles tomam os problemas como se fossem próprios, não abandonando seu companheiro (a).
Amizade verdadeira não é aquela que está ao seu lado só quando lhe convém.
Amizade verdadeira não é aquela que usurpa de suas vulnerabilidades tampouco aquelas que sugam você.
Amigo é aquele que acolhe, ajuda, diz a verdade mesmo quando não gostamos, e que está sempre disposto a ouvir você. O verdadeiro amigo não espera recompensa, seu objetivo é ter de volta o sentimento de amizade.
Dentre as várias formas de relacionamentos humanos, amizade se destaca, pois o amigo não lhe é imposto por questões sociais ou de família, eles são escolhidos segundo um critério de afetividade.
Os amigos quando são verdadeiros são amigos para sempre. Pois ainda que existam dificuldades, impedimentos, distâncias ou discussões, a amizade tudo supera.
Não há obstáculo que consiga impedir uma amizade verdadeira, e mesmo que os amigos não se vejam ou falem durante anos, o sentimento está lá no coração de cada um.
E apesar dessas circunstâncias, mesmo afastados, se algum precisar de apoio, de conforto ou um simples ombro onde chorar, o outro não hesitará em demonstrar sua amizade.
Pois assim é a amizade verdadeira, sempre eterna e poderosa. Um sentimento bom que torna nossas vidas mais fáceis e alegres, e o mundo um lugar mais belo para se viver.
Amizade verdadeira é aquela que se vai construindo dia a dia tijolos por tijolos.
Amizade verdadeira não se compra, não se paga pois o seu valor é incomensurável.
Amizade verdadeira é aquela que te rouba sorrisos mesmo diante as catástrofes existenciais em sua vida.
Amizade verdadeira é aquela que enfrenta leões selvagens famintos ao seu lado sem temer .
Amizade verdadeira não é aquela que fala que te ama da boca pra fora e sim da boca pra dentro.
Amizade verdadeira é aquela que se preocupa com você.
Muitas vezes você precisa se decepcionar para aprender o real sentido de tudo que o Grande Arquiteto do universo coloca em seu caminho.
Autora Aline Kayra
Ei, garota, tá tudo bem... Nem todas as noites você terá sonhos incríveis. Algumas delas, você apenas dormirá. Em outras, terá pesadelos. Mas, em todas elas, você terá a oportunidade de dormir sendo grata e com o coração cheio de esperanças com o amanhecer seguinte.
FRIO (cerrado)
Quem o contentar dirá destas noites de frio?
Corre no cerrado de galho a galho, arrepio
Dum vento seco e bravio. E eu, aqui tão só
Em queixas caladas, calafrios, é de dar dó
Recolhido na tristeza do invernado cerrado
Cheio de solidão, de silêncio e de pecado...
Que corrosiva saudade! Esquisita e estranha
Uma está lembrança forjada na entranha
Do inverno, caída de outrem, fluindo amargor
Onde, em sombrio sonho, eu vivendo a dor
Sem querer, na ingratidão, com indiferença
No vazio da retidão, da ilusão e da crença
Que acirrado frio, sem piedade, ofensivo
Que me faz reclusivo, neste cárcere cativo
Insano, em vão, duma melancolia lodaçal
Que braveja, me abraça e me faz tão mal...
Por que, pra um devaneador esta paragem
Que ouriça, e é tão deslocada de coragem?
Ah! quem pode me dizer pra que assim veio?
Se está tortura é passageira, assim, eu creio.
E a minha miséria aberta, escorre pelo olhar
Receio... e mais gelado fica em mim o pesar.
Uma prosa alheia, uma penitencia escondida
Se é só o frio, por que esta insânia homicida?...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de julho de 2019
00’17”, Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Se todas as noites de domingo festejássemos como fazemos a cada virada de ano novo, começaríamos toda semana renovados, com gratitude e determinação."
Eu e ela entre 4 paredes noites em claro
Já imagina o estrago
Espero que isso nunca acabe
Nossos corpos se encaixam
Vem se abre
Ta na hora do abate
Todas as noites em meus sonhos
Eu te vejo, eu te sinto
E desse jeito sei que você se mantém viva
Bem viva em minha mente auto-destrutiva.
Amor pode nos tocar uma vez
E durar pra uma vida inteira.
Mas relações são passageiras,
Visivelmente acabam por besteiras
Mesmo eu te amando sem fronteiras
Tu crê que tudo foi uma baboseira.
Meu amor se tornou uma chacota
Você vai, você volta
Você vai, você volta
E neste ciclo de reviravolta
Meu coração se auto-despedaça
Caindo em pedaços, regressa.
Se amar e ser amada virou piada,
Então que eu seja a humorista mais apreciada.
(((((Noites estreladas 💫)))))
Ao olhar para o cosmos em
noites estreladas, vejo um céu repleto de estrelas, vejo estrelas
distantes, com cores vibrantes e magnitudes cintilantes. Elas apenas nos mostrar o brilho do passado.
A vida passa e as estrelas estão lá, fixas a brilhar.
Tão longe e solitária, as estrelas sempre estará a brilhar.
O sol ao nascer, às ofuscar
Escondendo às com seu brilho.
Assim como dias de chuva ofuscam o sol.
Precisamos do escuro
pra vê-las brilha.
Elas não precisam do escuro para poder brilhar.
Eu queria ser a primeira estrela da noite, Para poder te olhar antes de todas as outras estrelas.
Quando pensar em mim lembre-se que fui o sol do seus dias, a lua de suas noites, Também fui àquela estrela que brilhou por você a noite toda.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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