Noite
Tem dias que é mais fácil ficar sem comer do quê escrever um verso..
é.. tem dia que é noite
e ainda nem comi
Luar de Esperança
Na brisa suave da noite calma,
As estrelas dançam, sussurram em alma.
O luar se espalha, um manto prateado,
Desperta em nós sonhos, um canto encantado.
Caminhos de sombra, segredos guardados,
Nos olhos da brisa, mistérios revelados.
Sementes de amor brotam em cada olhar,
E a vida se tece, um eterno despertar.
As flores se abrem, perfumam o ar,
A natureza canta, convida a sonhar.
Em cada suspiro, um verso se forma,
Na sinfonia da vida, a esperança transforma.
E quando a aurora desponta no céu,
O sol traz consigo o calor do véu.
Que a luz nos guie, que a paz nos abrace,
Neste poema eterno, onde o amor nunca cesse.
Leriano perêirah
Ele sopra brasa, onde o mundo congela Transforma lágrima em luz que revela
Na noite escura, Ele é o calor,
Ele é a centelha
No meio da rua,Ele monta a fogueira
Lembre-se que o sol nasce mesmo após a noite mais escura. Deixe a luz do novo dia curar a sua jornada e guiar seus passos.
Vinte e Dois de Lucas
(Ou: Minha Última Canção Desesperada)
A noite está andando.
E com ela, tudo vai cessando.
Mais um dia, mais um ciclo,
mais um momento em que —
como sempre —
eu ainda te procuro.
Te procuro como quem espera,
em noite minguante, uma lua cheia.
Não te escrevo com raiva,
nem com aquela febre romântica dos meus 16.
Te escrevo como quem ainda olha pro lado esquerdo da cama
e tenta aceitar que ali não esteve ninguém —
e talvez nunca tenha havido.
Já passou o tempo em que eu esperava te ver por aí.
Mas mesmo assim, às vezes, ainda imagino:
Você, sentada num bar qualquer,
conversando com uma amiga...
ou, quem sabe, rindo com algum desgraçado
que me faria querer dar um soco na barriga,
como se isso fosse me trazer você de volta.
(Mas que ilusão essa minha...)
Às vezes te imagino triste,
com os olhos cheios de mim —
mas sei que isso é mentira bonita,
pra não admitir que fui o único a não ter fim.
A verdade é que nós de agora
já não somos os de antes.
E os de antes… já não voltam a ser os de agora.
O tempo passou, e com ele passou você.
Passaram também meus versos dramáticos,
meus discursos sobre destino,
meus pedidos pro universo te trazer de volta
em alguma manhã chuvosa de domingo.
Hoje, te escrevo menos por saudade,
e mais por hábito.
Talvez seja esse o meu jeito de dizer adeus:
escrevendo até secar.
Mas… quando seca?
Sinceramente — não sei.
Não é mais paixão.
É só memória cansada de se repetir.
Por isso, encerro aqui
os Vinte e Dois de Lucas —
o meu "Neruda de fim de curso",
o meu testamento piegas,
o meu lamento que virou rotina.
E prometo (pela milésima vez):
não vou mais te escrever.
Mas se eu voltar,
é só porque doeu de novo.
A noite se espera um boa noite.
Um comportamento trivial a natureza humana.
O que temos é um olhar frio mais nada!
Um momento irônico.
De onde a educação sumiu dos espaços públicos. E da alma do ser humano.
Reclusão do humanismo.
Parece que estamos num mundo transgênico sem humanidade.
Vida de solteiro (a):
Sábado lindo sem nenhum plano para noite:
Às dez da manhã, tudo bem.
Às três da tarde acham que vou descansar hoje.
Às nove da noite, começa a busca, será que não tem nada para fazer hoje mesmo.
Às onze da noite, ouve-se a musica de abertura do Zorra Total, celular na mão, qualquer coisa é melhor que ficar no sofá.
Era para ser uma noite abaixo das expectativas, uma balada de última hora, uma produção de última hora, um lugar com poucos atrativos, tudo que te faz não esperar nada, que te faz quase acreditar naquela frase dos legítimos baladeiros, “saio para dar risada, para dançar, o que acontecer é lucro”.
Entenda-se por lucro a possibilidade de conhecer alguém especial, a gente sempre finge que esse detalhe é o que menos importa, mas ele é tão pouco importante que ficamos horas pensando no que vestir, e o pior passamos grande parte da noite olhando para o nada como se algum príncipe encantado fosse surgir no meio da noite, mas claro, desculpe, não é nada disso, estamos apenas curtindo.
Pra quem nunca ficou
Você não ficou quando doeu,
nem perguntou se a noite me cabia.
Silenciou quando o mundo caiu,
e apareceu só quando eu fingia.
Disse “felicidades”, mas era medo,
não afeto, nem saudade.
Foi o susto de me ver inteira,
de eu seguir sem tua metade.
Eu esperei no eco do tempo,
no som do que não voltou.
Agora entendo: eu não te perdi,
foi você quem não me encontrou.
Noite fria de um dia triste
Mente insana
Pensamento vazio
Uma mente mais que profana...
Tudo parece em vão
Palavras soltas ao vento
Grito e choro
Num grande lamento...
Hora de dormir
Pra que o sonho me acorde
E que essa taça de fel
No limite se transborde ...
E que ao amanhecer
Raios de sol pela janela
Mostre-me um novo caminho
Que me leve para ela...
Ja e mais de meia noite, o vento sopra frio la fora...
Sei que errei, peco perdao!
Suplico que nao va embora...
A brisa da noite......
são as lágrimas que eu queria...
chorar e não consigo...
Sinto o meu corpo vazio...e cheio como o mar.!
São as horas sombrias e na escuridão.!
Amargura dos meus dias
são as palavras afiadas que fazem abrir...
as feridas dos sentimentos e no coração...
são as águas do rio que correm...
para o mar com direito a naufragar.!
São lágrimas que não choro..
desta fonte limpa e pura...
São horas que imploro e os dias que já....
custam a passar.!
Meu amor as lágrimas de dor são rosas...
que trago para ti,caídas dos meus olhos...
nesta noite escura como as almas que andam sozinhas.!
Sou como a chuva,que cai levemente...
sou como a noite escura...
sou a flor e o perfume...
que te seduz e entrelaça-te...
no teu corpo,com amor e paixão!!!
