Ninho
Mãos abraçadas
Quando me fiz ninho
você pousou...
trouxe caminho
nossos corpos
cama linho
alma carinho
Quando “chegaste”...
a lua confirmou
“terra firme”
enlace mão coração
de mãos abraçadas
rodovia poesia
rumo a Minas
Chegamos
destino
agora, juntos...
horizonte azul
onde?
dentro dos nossos olhos
caminhos ninhos destinos linhos
caminhos lindos risonhos
Em “tibungo”
Sou “asas” de borboleta... beijo de beija-flor...
ninho de passarinho quentinho e fofinho...
Sou burburinho de rio mar amar...
Sou pôr do sol me pondo em você...
sou arco íris colorindo teu corpo e riso...
Sou poesia em tua cantoria...
sou ‘estripulia” em nossa folia magia...
Somos mel a lambuzar a vida
de doçura e literatura ternura...
Ternura que cochicha e urra
em nossa urdidura bordadura...
Somos sol nascendo... um no outro...
Olho no olho...
mergulhados em “tibungo” um no outro...
Somos ouro um para o outro...
COLO SORRIDENTE
O colo é abrigo... carinho...
ninho... o abraço segura
o corpinho que cresceu...
o corpinho que floresce!
o abraço mais laço...
Nesse abraço floresceu
todo amor e bem deste
e de todos os mundos
os vividos, os inventados
e os sonhados...
No espaço inexistente
e infinito deste abraço
mora um ser “encantado”...
que (re)vive no teu e no meu peito
que sorri a cada (re)encontro nosso...
Ei passarinho
Já não te ouço
Faz um tempinho
Se em outra árvore
Fez seu ninho
Sei que não cantas
Mais sozinho
Cores
(a Cecília Burle)
Enquanto a gente é criança
Tem no seio um doce ninho
Onde vive um passarinho
Formoso como a Esperança.
E ele canta noite e dia
Porque se chama: Alegria.
Depois... vai-se a Primavera...
É o tempo em que a gente cresce...
O riso se muda em prece,
A alma não canta: espera!
E ao ninho do Coração
Desce outra ave: a Ilusão.
Mas esta, como a Alegria,
Nos foge... E fica deserto
O coração, na agonia
Do inverno que já vem perto.
Nas ruínas da Mocidade
É quando pousa a saudade...
Eu gostaria de ser um ninho, se tu fosses um passarinho
Eu gostaria de ser um lenço, se tu fosses um pescoço e estivesses com frio
Se tu fosses música, eu seria uma orelha
Se tu fosses água, eu seria um copo
Se tu fosses a luz, eu seria um olho
Se tu fosses um pé, eu seria uma meia
Se tu fosses o mar, eu seria uma praia
E se tu ainda fosses o mar,
eu seria um peixe e nadaria em ti
E se tu fosses o mar, eu seria sal
E se eu fosse sal,
tu serias alface,
um abacate ou, pelo menos, um ovo frito
E se tu fosses um ovo frito,
eu seria um pedaço de pão
E se eu fosse um pedaço de pão,
tu serias manteiga ou geleia
Se tu fosses geleia,
eu seria o pêssego na geleia
Se eu fosse um pêssego,
tu serias uma árvore
E se tu fosses uma árvore,
eu seria tua seiva
e correria em teus braços
como sangue
E se eu fosse sangue,
viveria em teu coração.
Sempre que me lembro..
Corro ao ninho do abraço,
lá encontro o aconchego
do amor verdadeiro.
Sempre que me lembro..
Torço para acontecer,
Um abraço que corresponda,
Ao nosso jeito de ser.
Sempre que me lembro…
Corro em busca do melhor
Carinho que corresponda
As expectativas de ser.
Sempre que me lembro...
Busco em cada ser
A ternura que abrace
Nosso jeito de ser.
Um ninho apareceu em minha árvore... e esta tão bem tecelado com diversas matérias primas que o torna camuflado...
Tenho ficado a contempla-lo, tentando entender as maravilhas da criação...
Quer me parecer que seja uma ninho de uma toutinegra, pois sua plumagem é de coloração azul-arroxeada, com variações de marrom dourado, Sua barriguinha é rosada e este pássaro tem uma pequena “sobrancelha” que parece ser cinza e por vezes a fugir para o branco....
Hoje deparei me com uma situacao, Ja vejo duas cabecinhas irrequietas com vida a mecherem-se, na expectativa que a mãe trague alimentos, acredito que dai a uns dias ja poderão estar batendo as asas ensaiando o primeiro voo...
Nao tenho como, ensaio um sorriso e esboco-o na face e oferece-o a natureza por presenciar isto...
-Contemplar as pequenas vissitudes é fantástico ...
-Por outro lado uma aguinha aparece a balançar nos meus olhos, saber que ha passaros presos em gaiolas, feito gente em prisões, sem sequer que tenham cometido crime algum...
-ja reparastes que os passaros aos nossos olhos parecem-nos tão livres, nao é ?
-Eles Remetem-nos ao pensamento, de que quando algo lhes intristece, ou vem se defraudados, eles voam para longe...onde podem expantar seus males e cantar a dor que lhes aflige sem que mais ninguém oiça...
Diz me, porque não aprendemos com os pássaros a sermos livres ?
- Pois embora nós vivendo em gaiolas abertas, temos receio de voar...
Condenados estamos sempre a viver entre o livre e o preso... livres, para os que souberam ser ausados batendo as asas voando e seguindo a voz do seu coração ...
- Presos, para os que se contiveram-se e no fim defraudadados compreendem que tudo ficou por ser feito, e por ganhar forma...
Passarinho que sempre voa a noite por ninho
Passarinho que voa livre sem medo sem caminho.
Passarinho engaiolado triste e desolado.
O que será de mim neste mudo desalmado?
Ah! Não ser um passarinho sem asa e sem caminho.
No lugar onde eu moro, tenho quase de tudo, inclusive, ninho de passarinhos na porta de casa. Uma bênção de Deus.
Em ti, Sapekinha, meu amor se aninha,
Por tua alegria, que em mim faz ninho.
Um coração bondoso, que irradia luz,
És a melodia que a minha alma conduz.
Teu sorriso acende o sol em meu dia,
Tua bondade me guia, me enche de magia.
Em cada gesto teu, vejo a pureza,
Um amor que encanta, que afasta a tristeza.
Admiro a leveza do teu ser,
A forma sublime do teu viver.
És a alegria que a vida me deu,
O coração que escolheu o meu.
Por tua bondade, por teu riso solto,
Meu amor por ti é um canto devoto.
Em cada batida, em cada respirar,
É a ti, meu amor, que eu quero amar.
Beija-flor acorda cedinho, sai do ninho e da bom dia para mim. Depois acorda meu amor, a linda flor do meu jardim, ele vem da natureza, batendo asas com firmeza, mostrando encanto e beleza, vai fertilizando os amores e multiplicando as flores, beijando todas, beija cravos e jasmim, só não beija a rosa vermelha, que é beijada por mim.
Se eu fosse um passarinho,
Com duas asas para voar,
Eu ia sair do meu ninho,
E voar no seu caminho,
Batendo asas sem cansar,
Até um dia te encontrar,
Bicar seu lindo rostinho,
Fazendo carinho sem parar.
Nosso lar agora tem teu perfume,
Um ninho feito de carinho e lume.
Não são paredes, cimento ou tijolo,
É o amor que mora em nosso protocolo.
Acordar e ver teu rosto tão sereno,
Transforma o dia em algo pleno.
Dividir o pão, a conta, o sofá,
É a felicidade que não tem mais "já".
Cada objeto conta a nossa história,
Cada canto guarda a nossa glória.
Morar contigo é a paz que eu buscava,
A certeza de que a vida me amparava.
Este nosso canto, feito com fervor,
É o palco do nosso eterno amor.
A rolinha e o voo da liberdade
A rolinha é uma ave que não se preocupa muito com o ninho; geralmente, eles são bem rasos. Aqui em casa, ela botou o ovo diretamente sobre a ripa do telhado. Passava o dia todo chocando esse ovo — cheguei até a pensar que estivesse doente e acabei tocando nela.
Dias depois, o filhote fez seu primeiro voo e acabou caindo na minha varanda. Coloquei-o sobre a parede até que conseguisse realizar seu voo de liberdade.
Mesmo com simplicidade e poucos recursos, a natureza encontra seu caminho e cumpre seu ciclo.
