Ninguem Mude por você
Aquilo que o Senhor te entregou está guardado nas Suas mãos, e ninguém pode usurpar o que procede do trono d’Ele. A Bíblia declara:
“Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento”
(Romanos 11:29).
O que Deus colocou sobre a tua vida não é fruto do acaso, mas de um decreto eterno. Nenhuma situação, nenhuma palavra de desonra e nenhum ataque do inimigo tem poder de apagar o selo divino.
“O que Deus me deu, ninguém tira. No tempo certo, Ele fará florescer.”
Recebo a verdade de que o que o Senhor me deu é irrevogável. Que nenhuma desonra, acusação ou mentira roube a paz do meu coração. Renova-me, fortalece-me e faz-me caminhar firme até o cumprimento da promessa em nome de Jesus Amém!
Não te preocupes em provar nada a ninguém. Eu mesmo levantarei a tua verdade. O silêncio será a tua arma e a Minha voz será o teu testemunho. Enquanto ficas calada, (o), Eu movo céus e terra em teu favor. Descansa, porque a tua defesa está em Mim.”
Que na minha lucidez eu não implore paz, amor ou felicidade. Que eu não peça a ninguém — nem mesmo a Deus — para carregar o peso que é meu. Que eu não busque fé, alegria ou riqueza como desculpa para escapar da realidade. Que eu jamais deposite minhas dores, falhas e dificuldades nas mãos alheias.
Preciso ser adulto. Preciso ser consciente. Preciso ser responsável por cada atitude incerta, por cada erro, por cada pensamento que nasce em mim.
Não quero atalhos.Não quero o caminho fácil. Não quero terceirizar a minha própria vida.
Que eu enfrente, de frente, sem fuga e sem desculpas, tudo aquilo que me pertence. Que eu não entregue a Deus as dores que cabem a mim resolver. É simples transferir tudo para as mãos de Deus — difícil é assumir a própria história com coragem.
Os olhos brilham, mas o coração chora
Ninguém percebe o peso deste meu sorriso,
A capa que disfarça a chaga que não sara, E a multidão em volta, cega, não repara. Que o peito se consome num total desvio. Meu olho ganha um brilho que parece astral,
Mas não é a faísca viva de contentamento, É só o reflexo úmido, o lento movimento. Da lágrima que esconde o seu destino fatal. O coração afoga-se no pranto que não verte, É água represada que não encontra a foz, Morrendo em segredo, sem que a alma alerte. E o brilho, essa miragem que no olhar se insere,
É a luz da própria dor gritando em meio a nós, A prova de que a alma sofre, mas resiste.
Vivemos em tempos onde quase ninguém erra. Todos parecem tão certos, tão completos, tão exemplares. São mestres de tudo: sempre prontos com conselhos, sempre seguros de suas opiniões. Mas, no fundo dessa fachada de perfeição, há uma ausência que ecoa: a falta de autenticidade.
Eu sinto falta de pessoas reais. Daquelas que não têm medo de assumir os tropeços, que falam sobre os seus medos, que ainda se permitem aprender. Sinto falta das conversas sinceras, onde as imperfeições não são escondidas, mas compartilhadas. É na vulnerabilidade que encontramos a essência da humanidade.
As pessoas artificiais não me atraem. Elas brilham por fora, mas não aquecem. São vitrines impecáveis, mas vazias. O que me inspira são os que carregam sua humanidade sem disfarces, os que não fingem ser perfeitos. Há uma beleza incomparável naqueles que aceitam seus erros e, ainda assim, seguem em frente, crescendo e aprendendo.
A perfeição que muitos buscam é uma ilusão. A vida acontece no desequilíbrio, no cair e levantar, no admitir “eu não sei”. É aí que reside a verdadeira força: na coragem de ser imperfeito, de mostrar as feridas e as falhas.
Pessoas reais não têm todas as respostas, mas têm histórias. Não são impecáveis, mas são inteiras. E isso é o que as torna verdadeiramente inspiradoras. É fácil admirar a perfeição ilusória, mas é profundamente transformador caminhar ao lado de quem vive com o coração aberto, de quem ousa ser vulnerável em um mundo que exalta o invulnerável.
Quebrar essa ilusão de perfeição é um ato de coragem. É admitir que errar não é falhar, mas existir. É reconhecer que somos todos aprendizes, caminhando em um mesmo solo incerto, tentando encontrar sentido nas nossas experiências.
1. Todo mundo admira o topo da montanha,
mas ninguém quer subir.**
As pessoas olham seus títulos, suas honrarias, seu cargo nacional, suas conquistas…
Mas ninguém quer:
• acordar às 5h
• dormir meia-noite
• estudar sem parar
• renunciar distrações
• carregar responsabilidade
• suportar pressão
• liderar projetos
• pensar grande
• segurar o emocional sozinha
• ser disciplinada quando ninguém está vendo
• entregar com excelência
• ser ético quando ninguém está filmando
Elas veem o brilho,
não veem o preço.
Se os Ateus estiverem certos ninguém irá para o inferno.
Se os crentes estiverem certos só os Ateus irão para o inferno.
Se a bíblia católica estiver certa só os cristãos serão instintos.
Se Deus estiver certo a bíblia está errada.
Se a bíblia estiver certa Deus é bom e mal, um genocida.
Se o catolicismo estiver certo as outras religiões estão errada.
Se as outras religiões estiverem certas Cristo é uma mentira.
Se Nietzsche estiver morto Deus está vivo.
Se Deus estiver morto Nietzsche está certo.
Se Bertrand Russel estiver certo as religiões são falsas e nocivas.
Se Freud estiver certo somos a tristeza do vício em um dia bonito.
Se Schopenhauer estiver certo a personalidade é atributo para a felicidade.
Se Darwin estiver certo o mundo evolui por si só.
Se o Papa estiver certo Lutero é um rebelde moralista.
Se Lutero estiver certo a virtude católica é impura.
Se Christopher H. estiver certo Deus não é grande.
Se Kant estiver certo o mal é uma transgressão inata do homem.
Tanta gente tem tudo e ajudam ninguém, a gente tem nada e está sempre ajudando alguém.
Nem sempre a ajuda seria dinheiro, onde não tê-lo precisaria de ajudas.
Eu sinto que carrego uma fúria antiga dentro de mim, algo que nasceu há muito tempo e que ninguém percebeu. Começou pequeno, como uma farpa, mas cresceu comigo, torto, pesado, como se tivesse se encaixado no meu peito sem pedir licença. E toda vez que eu falho, essa raiva acorda. É quente, inquieta, lateja na pele e me pergunta, com uma brutalidade que só eu conheço: por que você não foi o bastante? Por que você nunca é?
Eu não tenho resposta. Só sinto o impacto um golpe seco bem no meio do peito, desmontando tudo que eu ainda tentava manter firme.
Às vezes eu queria arrancar essa parte de mim, expulsar essa voz que me mastiga viva cada vez que eu não atinjo o que espero. Eu queria jogar fora essa exigência que me cobra até quando eu tô de joelhos. Mas logo depois da raiva vem a tristeza. Ela chega devagar, quase com carinho, e me abraça um pouco apertado demais. Ela sussurra que sabe, que entende, que tudo que eu queria era ser suficiente. Só isso.
E é nessa hora que eu encolho. Que eu me sinto pequena de novo. Não pequena como uma criança inocente, mas como alguém que aprendeu a diminuir sua própria existência pra não incomodar ninguém com suas falhas. Como se meu erro ocupasse mais espaço do que eu mesma.
Tem uma parte de mim que queria gritar, quebrar tudo, arrancar meu nome das expectativas que eu mesma escrevi. Queria fugir de mim. Mas existe outra parte tão frágil, tão quietinha que só queria um colo em que eu pudesse me largar sem precisar justificar nada. Só queria poder dizer: “eu tô cansada, eu tô machucada, eu não aguento ser forte hoje.”
Eu vivo num território estranho entre a minha raiva e a minha tristeza. A raiva me acusa, a tristeza me acolhe, e eu fico ali no meio, sem saber de qual das duas fugir primeiro. É como se eu estivesse sempre lidando com a dor de não chegar onde eu achei que deveria chegar, e com o luto por não ser a versão de mim que eu imaginava.
E mesmo assim… eu sigo. Eu continuo. Não porque eu me sinto forte, mas porque tem uma parte de mim, pequena, quase imperceptível, mas viva que acredita que existir já deveria ser suficiente. Que talvez um dia eu consiga me olhar com um pouco mais de gentileza. E que, quando esse dia chegar, talvez eu finalmente consiga me perdoar por ser humana.
Aquilo que você acha que faz sem ninguém saber, é sempre o maior motivo pelo qual as pessoas que te amam se afastam de você, elas não deixaram de te amar, só escolhem amar a elas mesmas em primeiro lugar.
