Ninguem Muda o que Ja esta Escrito
Eu olho pra estante
Vejo a foto desfalcada
Nessa vida já se foram
Vários camaradas
Gente que faz falta
Ou pisou e deu revolta
Saudade nunca vai
Mas saudade sempre volta
Eu vivo por isso, sem isso não vivo
O outro lado da distância
É um elo perdido
Força, atitude, coragem, respeito
Amor e memórias cravadas em meu peito
Que o sol deste novo dia ilumine as conquistas de ontem, aquelas já esquecidas, e estas nos inspire a lutar com força redobrada
Nunca mais ébria naqueles sonhos.
Pois minha voz, já não perpetua nos quatro ventos
Aprendi a sonhar num canto só
Preciso atracar meu barco no remanso dos justos.
Já? Mas tão cedo!...
Sim. Porque esse coração se desvia da quietude e revoa lembranças frívolas.
Preciso elevar a mente ao Alto e descansar um pouco no aconchego da Paz.
Dormir...
Já que preciso descansar essa carne, que seja como uma viagem.
Que um silêncio predomine e desempregue os tímpanos e tenha ofício a alma.
Que o carpido seja de um Anjo guardião que chega ofuscante para alento, guia e realização.
Já pedi á Deus que levante uma noite enluarada, onde as estrelas enomoradas piscam para o céu, embebidas numa esfera
cintilante.
"As faíscas da fogueira se perdem ou recuam diante do fulgor das estrelas.
Já na roda de amigos risadas se abraçam diante da felicidade fraterna".
Qual das tuas imperfeições carrega tua estrutura?
Já parou para pensar que aquilo que consideras teu maior defeito pode, na verdade, ser a base que sustenta quem tu és?
A vida é um constante movimento entre o ideal e o real, entre o que sonhamos ser e o que, de fato, somos. Nesse processo, muitas vezes, somos confrontados com nossas imperfeições. Mas, ao invés de vê-las como falhas a serem corrigidas, e se as enxergássemos como partes essenciais da nossa estrutura?
Imagine uma casa antiga, com algumas rachaduras nas paredes. À primeira vista, essas imperfeições podem parecer meros defeitos. No entanto, muitas vezes, são essas mesmas rachaduras que revelam a história da casa, que mostram sua resistência ao tempo e às tempestades que enfrentou. Da mesma forma, nossas imperfeições podem ser os elementos que nos dão força, que nos moldam e que nos tornam únicos.
Qual das tuas imperfeições carrega tua estrutura? Talvez seja aquela insegurança que te faz buscar constante aprendizado, ou aquela timidez que te dá sensibilidade para perceber o outro com mais profundidade. Pode ser também a tua ansiedade, que te impulsiona a agir, a sair da zona de conforto e a conquistar novos espaços.
Aceitar nossas imperfeições não significa se conformar com elas, mas sim reconhecê-las como parte fundamental de quem somos. São elas que, em muitos momentos, sustentam nossa estrutura, que nos dão equilíbrio e que nos lembram da nossa humanidade.
Então, da próxima vez que te sentires pequeno diante de uma imperfeição, lembra-te: é ela que carrega parte da tua força, é ela que te torna humano. Afinal, somos feitos de sonhos e de falhas, e é essa mistura que nos torna tão especiais.
Eu já não sou mais tão jovem como eu era quando te conheci. Eu mudei muito e sei que você também. Ainda assim, tenho muita coisa para te dizer. Eu sei que errei e você não precisa me perdoar, mas gostaria de pedir uma chance para explicar o meu lado. Demorei muito tempo para perceber o que fizeram com você. Demorei para perceber que você não foi a vilã dessa história de forma alguma. Tantos anos se passaram e só agora eu fui descobrir a verdade. Eu espero de verdade, que esteja bem. Eu descobri na pele o que você passou. Pode ter certeza, eu também vivi isso. O mundo se virou contra mim e me senti tão sozinha. Mas as coisas mudaram. Temos muito para conversar. Há um lugar nessa cidade que só nós conhecemos bem, e eu gostaria muito de ter ver lá novamente.
Já não somos mais tão jovens como éramos quando nos conhecemos, não temos mais a mesma motivação e esperança. Passamos por muitas coisas difíceis. Hoje, entendemos as lições por trás desses acontecimentos. Mesmo assim, é complicado aceitar tudo o que aconteceu. Mas a gente precisa resolver a nossa situação de uma vez por todas. Precisamos fazer as pazes com o passado ou então, ficaremos para sempre remoendo essa dor. Eu sei que errei muito e entendo que não queira me perdoar, mas eu preciso explicar o meu lado. Me dê essa chance, uma única vez. Você foi muito importante para mim e eu finalmente consegui entender o que fizeram com você. Sinto muito por não estar lá quando você precisou. Mas eu juro, que hoje, me arrependo de tudo isso. Deixe pelo menos eu te pedir perdão, para que eu possa seguir em frente e você também.
Já sofri com muitas perdas na vida. Algumas doeram mais que outras. A sua, sem dúvidas, foi uma das que mais me marcou. Há tantos momentos, pessoas e lugares que me lembram você e a nossa história. É difícil lidar com tantas lembranças, que apesar de lindas, são dolorosas para mim. Você chegou na minha vida quando eu tinha apenas 16 e foi embora quando eu tinha 30. Éramos tão jovens quando nos vimos pela primeira vez. Compartilhamos a nossa juventude, sonhos e momentos. Já faz cinco anos que lido com essa dor. Entra ano, sai ano, a gente vai se acostumando, mas há uma dor que não cicatriza. Um luto que não desaparece por completo. Parece que falta algo. Uma parte do meu passado se foi com você e jamais poderei recuperá-lo. Hoje, consigo entender um pouco melhor esse sentimento. Ainda assim, alguns dias são mais difíceis quando lembro de você. Saudade é para sempre. Não importa quanto tanto eu viva, é impossível esquecer completamente de você e de tudo passamos juntos. Carrego você no meu coração e nas minhas memórias. Saudade é para sempre.
Olho pela janela e vejo a chuva cair. Olho e a rua e observo o quarto que um dia já foi meu lar. Agora, é apenas um lugar de passagem. Em breve vou embora, voltar para o lugar que escolhi viver e que abriu as portas para que eu pudesse viver novos caminhos. Não foi fácil voltar e reviver tantas memórias. Vejo as pessoas passando na rua com pressa para voltar para casa nesse dia tão frio e melancólico. É difícil não refletir sobre tudo que eu vivi nesse lugar. Tantas pessoas e lugares que deixaram marcas eterna no meu coração, mas que agora, não passam de velhas lembranças, que aos poucos, vão se apagando. Os anos passaram e eu fui me acostumando, mas nem tudo a gente pode esquecer. O tempo corre contra mim e eu já não tenho tanto tempo assim.
24 horas é o limite
por Diane Leite
Quantas versões de você mesma você já matou só pra caber no mundo de alguém?
Quantas vezes você se anulou, se calou, se escondeu, fingiu ser menos do que é pra não perder quem nunca te teve de verdade?
E por quê?
Por medo de ficar sozinha?
Por acreditar que amor é sacrifício?
Por ter aprendido, desde cedo, que ser amada exigia esforço, adaptação, silêncio?
Hoje eu quero te dizer uma coisa: ninguém merece a sua autoanulação. Nem o amor da sua vida.
Porque o amor de verdade não te apaga, ele acende.
Ele não te molda, ele te aceita.
Ele não te reduz, ele te amplia.
Você ama ele? Tudo bem.
Mas... você se ama mais?
Porque se não se ama mais, vai se perder. Vai virar uma sombra de si mesma tentando manter alguém que, no fundo, só ficou porque você deixou de brilhar.
E o mais cruel é que, muitas vezes, você muda tudo — seu jeito, seu riso, sua essência — pra caber no gosto do outro.
E depois ele olha pra você e diz que perdeu o encanto.
Mas como não perderia?
Ele se apaixonou por quem você era.
Não por quem você se transformou tentando agradar.
A neurociência explica. A psicanálise grita. A psicologia comprova: a tentativa de controle nasce do medo.
Do medo de perder. Do medo de não ser suficiente.
E é esse medo que leva pessoas a tentarem moldar outras.
Não é amor. É insegurança.
E tem mais: para de achar que o outro tem a resposta.
"Amiga, o que você acha que eu devo fazer?"
Não.
Pergunta o que ela faria, se quiser. Mas quem decide é você.
Porque a responsabilidade da sua vida é sua.
Você pode pedir conselhos, mas não pode terceirizar o tombo.
Nem culpar ninguém quando ele vier.
E para, pelo amor do teu amor-próprio, com essa frase:
“Ele me trata mal… mas ele me ama.”
Não.
Homem que ama, cuida.
Homem que ama, mostra.
Homem que ama, não deixa dúvidas.
A ciência já provou: quando um homem quer uma mulher, ele atravessa o mundo.
Ele não se confunde, ele não some, ele não testa.
Ele vem.
E se ele não veio, aceita.
Você não precisa de alguém que te ame mais ou menos.
Você merece alguém que te ame com tudo.
Mas pra isso, primeiro: você tem que se amar com tudo.
E agora vem o ponto mais importante dessa crônica:
sofrer tem prazo.
24 horas.
Esse é o tempo que você tem pra sentir, chorar, gritar, doer.
No minuto 1 do segundo dia, se ainda estiver sofrendo, já é escolha.
Porque aí não é mais sobre o que o outro te fez.
É sobre o que você está fazendo com o que o outro te fez.
E aí, amiga, já é autossabotagem.
Não se machuca mais do que já foi machucada.
Não alimenta a dor.
Não cultiva a ferida.
Tudo que você foca, cresce.
Foca na tua cura.
E por fim…
Sim, você pode querer um homem provedor, cuidador, presente.
Isso não é retrocesso. Isso é biológico.
Eles nasceram com força pra proteger.
Mas proteger também é ouvir, respeitar, acolher.
E isso você pode (e deve) esperar de alguém que quer dividir a vida contigo.
Enquanto ele não vem — ou mesmo que ele já esteja aí — tenha uma vida.
Tenha propósito.
Tenha alegria fora do outro.
Porque quem tem vida, não incomoda. Transborda.
E quando você transborda, só fica por perto quem sabe beber direto da fonte.
Agora levanta.
Sacode a dor.
Lembra de quem você é.
E nunca mais sofra por ninguém por mais de 24 horas.
Porque depois disso, o sofrimento já não é sobre ele.
É sobre você ainda não ter entendido o seu valor.
VOCÊ TEM MEDO DO NÃO, MAS ELE JÁ É SEU
Por Diane Leite
A maioria das pessoas vive dizendo:
“A culpa é do outro.”
“A culpa é do trauma.”
“A culpa é da situação.”
A culpa é sempre de fora. Nunca é delas.
Mas eu te digo:
A responsabilidade é sua. Sempre foi. Sempre será.
Porque tudo o que você quer — de verdade — já é seu por direito divino.
Tudo o que você sonha, também sonha com você.
Só que você trava.
Congela.
Fica parado.
E aí se engana dizendo que é por causa do medo.
Medo de quê?
Do não?
O “não” você já tem. Você já acorda com ele.
O “não” é garantido.
Mas o “sim”?
O “sim” só vem pra quem arrisca, pra quem age, pra quem tenta, mesmo tremendo.
E tem mais:
Todo dia você recebe um milagre disfarçado.
Uma página em branco.
Com uma caneta invisível na mão.
Você pode escrever o melhor capítulo da sua vida — ou repetir o mesmo rascunho de sempre.
O presente é tudo o que você tem.
Não existe passado que volte.
Não existe futuro garantido.
Existe o agora.
As pessoas querem felicidade, sucesso, amor, dinheiro.
Mas não querem fazer as pazes com a própria história.
Ficam presas a quem não as amou.
Presas ao que não deu certo.
Presas a feridas que já sangraram tudo o que podiam.
Solta. Perdoa. Liberta. Segue.
Se alguém não te amou como você merecia…
Se alguém te diminuiu, te traiu, te ignorou…
Ok. Foi dolorido.
Mas já foi.
A cena acabou. Você pode sair do palco.
Pare de dar palco pra quem não te aplaudiu.
Pare de dar poder pra quem só te feriu.
Você quer algo valioso?
Então entenda:
o que é raro não é constante.
É por isso que vale tanto.
A dor te prepara. A queda te fortalece. A ausência te ensina.
Só quem já perdeu tudo sabe o valor de conquistar algo.
Hoje, você tem um novo dia.
Uma nova chance.
Uma nova escolha.
Levanta.
Escreve.
Tenta.
Arrisca.
Vence.
Porque o “não” você já tem.
Mas e se, dessa vez, for “sim”?
"A Mulher Que Não Aguarda Ser Escolhida — Porque Já Escolheu a Si"
por Diane Leite
Sonhei.
E foi um daqueles sonhos que não pedem explicação.
Pedem leitura simbólica.
Pedem que a alma esteja acordada para entender o que o corpo dormindo viveu.
Eu estava cercada de mulheres lindas. Poderosas. Batom vermelho, cabelos ondulados, posturas afiadas. Nenhuma chorava. Nenhuma implorava. Todas sabiam do seu valor. E todas estavam ali com um texto na mão — o mesmo texto. Era um jogo. Um experimento. Uma encenação. Quem brilharia mais interpretando o papel que o mundo espera da mulher perfeita?
E eu observava.
Eu não competia. Eu não imitava. Eu não tentava.
Eu observava. Com clareza. Com lucidez.
Porque eu sabia: não sou atriz. Sou autora.
E quem escreve, não entra na disputa. Define as regras.
Eu não precisava ser escolhida.
Porque eu jamais dei esse poder a alguém.
Eu não me coloco numa prateleira esperando a mão que venha me pegar.
Eu decido onde quero estar. Com quem quero estar.
Por quanto tempo. Até onde.
Sou mulher de presença. Mas também de retirada.
Fico quando quero. E saio quando deixo de querer.
Não me justifico por amar.
E muito menos por parar de amar.
No sonho, havia também uma mulher invisível. Uma que ninguém mostrava. Uma verdade oculta.
E eu reconheci aquela presença. Porque já fui aquela mulher — a que sente tudo, mas não é dita.
E hoje, com toda a minha lucidez, não escondo mais nada.
Nem minha força. Nem minha ternura. Nem minha ausência. Nem minha decisão.
Acordei com um tipo de certeza que não se aprende lendo:
> Ser mulher não é esperar. É escolher.
Não é disputar palco. É erguer seu próprio espaço.
Não é agradar plateia. É respeitar seu roteiro.
E se alguma vez me viram como mais uma entre tantas — sorrindo com um texto decorado — foi porque eu permiti.
Mas agora é diferente.
Agora sou eu quem escreve.
Sou eu quem dita o tom.
Sou eu quem fico — ou viro as costas com a mesma leveza com que cheguei.
Não sou de cena.
Sou de essência.
E a mulher que é essência não precisa interpretar.
Ela vive.
E quem tiver coragem… que venha viver com ela.
Já vi a vaidade se vestir de modéstia, vi a soberba se esconder na humildade, o egoísmo exposto em caridades, e ouvi elogios que insinuavam acusações.
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