Nietzsche Educacao e Cultura
A mentira e a falsidade quando enraizadas na cultura e na educação de uma sociedade, muito dificilmente se desprenderá dela.
© 01 dez.2023 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Não existe educação sem cultura. A educação é um esqueleto, a cultura é a carnificação desse esqueleto.
A capoeira é arte,
Cultura, filosofia,
Folclore, educação,
Esporte, é harmonia,
Fonte de inspiração
De quem cultiva poesia.
Cultura, inteligência, educação, bons modos, amor pelas artes - nada disto ficou para o brasileiro. Ao brasileiro coube a malandragem, a ignorância, os modos mais grosseiros e uma animalidade hedionda que pode ser vista em qualquer campo de futebol.
A educação não só enriquece a cultura… É a primeira condição para a liberdade, a democracia e o desenvolvimento sustentável.
Toda cultura, qualquer que seja a sua importância, assim como toda educação, civilização e desenvolvimento, é absolutamente impotente para renovar o homem interior.
"Já não existe cultura em um povo que sempre se contentou com migalhas. Não há mais educação onde não há respeito próprio — onde a alma já foi vendida por trocados. "
A gente passa por um Adestramento Social,pela educação,pela cultura,pela publicidade,...Começa nas crianças,você mete uma criança na escola ela já vai ser enquadrada,não pode ter alegria enquanto aprende,por quê?.Adulto não pode ter alegria enquanto trabalha.Você vai deixar para viver nas horas vagas...Não vale a pena você fazer o que não gosta por dinheiro,porquê com o tempo você se adoece,vai precisar do dinheiro pra se tratar.A gente não precisa de muita coisa,a gente precisa de "satisfação de viver".A adolescência é "problemática" porquê a pessoa tem a intuição da criança e tá recebendo a pressão do enquadramento pra ser adulto...Você abre mão da sua individualidade,você abre mão do seu prazer,você abre mão de si pra poder satisfazer o Mundo.
Superaremos o caos com Educação, Saúde, Justiça, Cultura e boa informação para formar bons cidadãos.
A educação é o fio condutor que entrelaça cultura e memória, permitindo o resgate de histórias silenciadas pelas desigualdades sociais.
A cultura, quando aliada à educação, torna-se instrumento de resistência e reconstrução diante das feridas abertas pela desigualdade histórica.
Sem o reconhecimento da história e o fortalecimento da cultura local, a educação perde seu poder de transformação econômica e social.
Uma sociedade sem cultura nunca vai melhorar a educação dos seus filhos e nem exigir os seus direitos humanos. Furucuto 2019
Daniel Perato Furucuto
CULTURA NÃO ATRAPALHA EDUCAÇÃO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Realizar um evento cultural sem a tutela dos projetos oficiais, os esquemas e planejamentos especificamente pedagógicos, numa unidade escolar, é uma verdadeira batalha, quando quem o faz não tem não tem lá seus prestígios. Arte e literatura em forma de exposição e espetáculo sempre foram muito temidas na educação, desde tempos imemoriais. Ainda hoje são vistas como reuniões de subversivos; de pessoas que podem "pôr caraminholas" na cabeça do jovem ou "coisa de gente que vive nas nuvens" e, por isso, nada tem a acrescentar de bom para moças e moços em formação. Só desvirtuá-los.
Naquelas escolas onde já se permite – apenas permite – realizar o evento cultural, sem a mínima oferta de suporte, apoio, e sem nenhuma representação por meio de pessoas da direção, do corpo docente, do quadro funcional como um todo, eventos artísticos e literários são coisas de "cantinhos". Os alunos locais devem se manter distantes, porque do contrário, "perdem conteúdo". Sempre perdem conteúdo, não importa que sejam eventos bem pontuais ou esporádicos, eivados de muito conteúdo transversal que alguns professores possam aplicar em suas aulas ou até usar esses momentos como aulas diferentes e desafiadoras para os seus educandos.
Cultura atrapalha a educação. Essa é a ideia pedagógica – e patológica – que se tem do que foge aos itens específicos e obrigatórios do ofício de ensinar, quando só é um ofício. Ensinar sem educar, ao contrário do que é propagado. Arte e literatura na escola, e ainda estendida aos alunos, só se tiverem natureza especificamente disciplinar. Se estiverem ligadas a datas comemorativas formalmente atadas ao PPP. Ou se, em último caso, forem determinadas isoladamente pelas secretarias de educação, as coordenadorias, os políticos locais ou quaisquer outras figuras poderosas. Assim não é subversão; não é empecilho nem vagabundagem, entre outras desqualificações encontradas direta ou indiretamente.
Também respeitados, e bem queridos pela escola, que até paga muito caro por eles, caso precise, são os famosos. Aí sim; os eventos nem têm que ser culturais. Basta serem divertidos, dançantes ou, inversamente, bem solenes. Neste caso, realizados por figurões repletos de títulos e com diplomas internacionais. Figurões enviados por órgãos superiores, e que tratam a todos com refinada arrogância, porque disso todos gostam, respeitam e recebem com tapetes vermelhos.
Não e não. Cultura não atrapalha a educação. Agrega. Especialmente quando se trata de cultura local. Quem faz cultura e a dissemina em sua cidade não deve ser tratado como uma figurinha que estende um chapéu e recebe um favor; um cantinho; uma aquiescência distante seguida da simpatia zombeteira de um, a grosseria disfarçada de outro e a mensagem silenciosa de "lamba os dedos; ai está o espaço e nos deixe em paz, porque temos mais o que fazer; estamos trabalhando".
Faz tempo que não condeno a distância ou a falta de interesse e atenção; a futilidade cultural e até a agressividade de grande parte dos alunos em ensinos fundamental e médio para quem oferece cultura, quando comparo esses comportamentos com os de quem os escolariza e, especialmente, os de quem dirige quem os escolariza. Os alunos realmente não têm culpa. Estão sendo escolarizados assim, exatamente como querem os políticos que mandam na educação, os cordeiros que obedecem porque "têm juízo" e não querem perder seus status, e dos que obedecem aos que obedecem, nem se fala.
A intenção clara ou obscura, consciente ou inconsciente dos educadores – e administradores – contra cultura é apenas uma: formar cidadãos que mais tarde "não perturbem" a paz dos governantes. Dos parlamentares que precisam se corromper e ludibriar o povo sem serem perturbados com ações de quem teve a mente aberta pela arte, a literatura e a cidadania desatreladas da obrigatoriedade fria, específica, impessoal e pedagógica reinante na escola.
Sou arte-educador. Um professor que trabalha com arte; literatura; cidadania. Designado pela Secretaria Estadual de Educação lá no governo Brizola, para disseminar cultura na escola em que sou lotado e tentar fazê-lo em outras unidades da rede pública. Isso não é nada fácil, porque nós, os arte-educadores, já não somos importantes na educação estadual; não utilizamos patente; não somos autorizados – nem queremos – a estender crachás nas demais unidades e dizer que lá estamos em nome dos mandatários da educação formal, que também nem se lembram de quem somos.
Por isto peço, e com muita humildade. Quando consigo, dou-me por satisfeito com as expressões simpaticamente contrariadas e sem graça, os espaços cedidos a contragosto, a ausência de representantes locais e a interrupção abrupta de algum funcionário que surge “brabo”, para dar bronca nos alunos formidavelmente ousados que foram participar ou assistir por conta própria, e por isso estão “perdendo conteúdo”.
A contracultura dos “donos” e diretores da educação, incutida gradativamente nos educadores (nem todos, pois muitos resistem), está vencendo os fazedores culturais não influentes; não poderosos; não famosos; não oficiais; não impostos. Tudo isso me faz reservar para daqui um tempo, a frase final de um célebre desabafo do saudoso educador, antropólogo, escritor e (até) político Darcy Ribeiro: “Eu detestaria estar na pele de quem me venceu”.
A educação e a cultura libertam e dão independência ao ser humano, porém, o conhecimento sem "amor" é vaso sem "flor".
O mais ridículo dos preconceituosos não é a falta de cultura, educação, humanismo e inteligência. Repugnante mesmo é saber que eles possuem, retraídos, os mesmos desejos e vontades e que agem até piores daqueles tanto julgam. São tão podres, ao ponto de causarem falhas na mente humana. Tornam nosso raciocínio incapaz de processar e descrever tamanha aberração.
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