Nem tudo e Facil de Cecilia Meireles
SÓ
Me perdi por curvas tortuosas, sinuosas, errantes,
Já não faço poemas,
A inspiração,
Você a levou,
Procuro meus versos, rimas, estribilhos,
Você levou tudo,
Meus beijos, abraços, amor...
Tudo esvaziou em mim,
Mas te espero,
Que venha em meus sonhos,
Em cavalo alado,
Sonhos de perdidas ilusões...
Espero um novo tempo,
Achar-me-ei em todas as curvas,
Caminharei eu sem medo pelas ruas,
Minha inspiração voltará,
Pois surgirá belo,
Voando no Pégaso,
O reacenderá meus sonhos...
Me beijará sedento de amor...
INCERTEZA
Saberás que te amo,
Não importa o tempo, a distância,
Minhas palavras não mentem,
As tuas palavras guardam segredos,
Eu te amo e comecei a te amar,
Não foi difícil, estava escrito nas estrelas,
Você sempre falou isso,
Por isso tudo começou.
Te amo, mas às vezes, não te amo,
Não saberás que te amo,
O amor é incerto, não te amo.
Meu amor, não sei se te amo?
Meu amor, por isso te amo tanto,
Estava escrito nas estrelas.
MIRAGEM
Não importa por onde andarás, te sigo,
Falo contigo em monólogos.
Febris, densos, intensos, insanos, suplicantes,
Sei que não pensas em mim,
Te pressinto a cada minuto,
Sinto tua presença em mim,
Na calada da noite vejo tua imagem,
É miragem, eu sei, mas dormes sereno,
Penetro calmamente no teu quarto,
Meus dedos no acarinhar os tua boca, queimam,
Sinto a brasa do teu corpo inerte incendiar minhas mãos,
Sussurro no teu ouvido todo o meu amor,
Tu não acordas,
Quero te amar,
Teu sono pesado não me sente,
Sou mulher perdida de amor por ti,
Te queria homem,
Que desnudasse meu ser,
Entre laços, abraços, calor,
Sem rumo, sem plumo, sigo,
Quando acordar quero que sinta meu perfume ainda exalando no quarto,
Quero que saiba que vim te ver enquanto dormias,
Sou criança, menina, mulher, verso, rima, estribilho, poesia...
Sou a brisa, tempestade que quer te alucinar,
Sou a Lua com estrelas penduradas,
O amor descampado, desnudo,
Sou bruxa, fada, princesa, rainha, sereia,magia...
Desejo você sem fim...
FEITICEIRA
A noite chega em um cobertor negro,
Procuro-te,
Somente a mim me acho,
Minha própria companhia me embriaga,
Fico entorpecida no silêncio,
Ouço meus pensamentos,
Conversando alto, sem dó de mim,
Eles me desafiam o tempo todo,
Me obrigam a pensar em ti,
Olho a noite, não tem estrelas e nem 🌒,
Somente trevas e você,
Sou bruxa, feiticeira,
Sou Circe,
Venenos servirei em cálices,
Peço que voltes,
Quero dominar teu ser,
Envenenado de amor,
Animal ferido,
Em meus pés tombarás
Quimeras mil,
De loucura e perdição...
De um amor sem fim.
Nenhum drogado
Nenhum bêbado
Nenhum adúltero
Ninguém que faça o mal
A si mesmo,
É capaz de amar alguém
VALE A ALMA
Quando as lagrimas marejam,
Esqueça os olhos:
Veja as causas
Veja a alma.
Da alma marejam as lagrimas
As causas a faz sangrar...
De muitas alegrias
De muitas dores
De saudades ou perda dos amores.
Abrace a alma,
No marejar das lagrimas!
SE DIZ QUE AMA
Muitos nem amados sabem ser
Não se deixa ser amado...
Chama de amor
Mas não abraça forte
Não beija ardente
Não faz carinho
Não respeita a individualidade
Não respeita a privacidade
Não faz o bem...
Chama de amor
Mas não deseja o melhor
Não empreende o bem
Não quer está perto,
Não tem ciúmes, nem ponderado
Longe, saudades não sente...
Chama de amor
Mas não fica, não quer
Nem insisti pra ficar...
Não chama pra dançar
Não dar flores perfumadas
Não comemora datas importante
Não quer passear de mãos dadas
Não senta na praça colados
Não ver ao lado o por do sol.
Amados não saber ser.
MÃOS INQUIETAS
Escolher aonde deixar as mãos
Pra não imitar ninguém
Ficou difícil com tanta gente no mundo.
Se vou pra praça
Tem gente sentada com as mãos no queixo, parece que pensa
Tem gente com as mãos na testa, parece que espera respostas
Tem gente com as mãos nas pernas, parece inquieta e quer partir...
Se ando na rua
Tem gente andando despreocupada com mãos nos bolsos, a vida parece boa;
Tem gente com as mãos na nuca, parece que não quer perder a cabeça;
Tem gente com as mãos na boca, parece que quer falar, mas não e a hora e o lugar.
Tem gente que balança as mãos, Parece ter raiva
Tem gente parada com as mãos no nariz, parece um chafariz e não saber aonde ir.
Sou de gente que ver tudo isso, pareço com todo mundo e sigo o meu caminho,
Tento controlar minhas mãos.
O presente pode ter o gosto do passado.
O passado podre faz azedar o presente
Um passado podre, um presente azedo, ver futuro estragado.
Presos no passado
Algemados no presente
encarcerados no futuro
Condenados pela eternidade.
Quando o mundo gira e esse giro me afeta, perco-me nas emoções... Nas emoções beijos nos giros passarinhos cantando.
O problema é que o presente
dura um segundo e já é passado...
Por isso prefiro escrever as histórias
Preparar-me pro futuro,
Pois no presente não tenho tempo.
Às vezes as gotas dágua batem contra nós como se fossem grandes ondas...
Não é a força das águas
É do que sou formado
Pó, poeira e barro.
Preciso ter paciência
Esperar, esperar...
Na eternidade tudo se ajeitará.
A vida pode ser bela,
nos seus altos e baixos,
nos montes e vales.
Pois, uns dias são de glórias
e outros de mazelas.
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